Cinco cristãos iranianos que já foram condenados a um ano de prisão acusados de apostasia voltam, daqui a duas semanas, a um tribunal revolucionário, na cidade de Shiraz, para serem julgados agora por blasfêmia. Os envolvidos na denuncia são o Pastor Behrouz Sadegh-Khandjani (foto), Mehdi Furutan, Mohammad Beliad, Parviz Khalaj e Nazly Beliad. A informação é da Christian Solidarity Worldwide.
Eles foram presos em junho do ano passado sob a acusação de apostasia, a realização de reuniões políticas, e cometer blasfêmia e crimes contra a ordem islâmica.
O Tribunal Revolucionário em Shiraz, concluiu que os cinco homens culpados de crimes contra a ordem islâmica e os condenou a um ano de prisão.
Eles cumpriram oito meses de sua pena antes de serem libertados, agora em fevereiro, por pagamento de fiança.
Agora, eles voltam ao tribunal para responderem por outro crime. O diretor nacional da CSW, Stuart Windsor, disse estar “consternado” pelas acusações levantadas contra o grupo.
“A comunidade internacional deve pressionar o Irã não apenas para anular as punições injustas a que estes cristãos já foram submetidos, mas também absolve-los no julgamento próximo”, disse ele.
Segundo a entidade a situação dos cristãos no Irã, foi piorando, com igrejas encontrando dificuldades para realizar reuniões e muitos missionários e fieis pensando em deixar o país.
Os cristãos são reconhecidos como uma minoria “protegida” religiosa no Irã, mas o governo restringe severamente a liberdade de religião como o quarto artigo da Constituição que estabelece que todas as leis e regulamentos devem ser baseadas em critérios islâmicos. Segundo números da ONU, dos 67 milhões de pessoas que vivem no país, apenas 300 mil são cristãos.
Fonte: Christian Today via JORNAL MUNDO GOSPEL
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