Alunos repetem machismo da sociedade em sala de aula
Escolas levam nota zero em matéria de combate ao preconceito. Ouvidas pelo Jornal do Brasil, professoras relatam que são mais vítimas de agressões do que seus colegas de trabalho homens. De acordo com a Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), cerca de 80% dos educadores da rede pública já sofreram algum tipo de agressão. A pesquisa também mostra que 96% dos registros referem-se a insultos verbais.
Na semana passada, a agressão de um aluno de uma escola pública do interior de São Paulo a uma professora de matemática chamou a atenção do país. No dia seguinte, os jornais no Rio contavam o caso da ex-diretora do Colégio da Providência, em Laranjeiras (Zona Sul), irmã Margarete, que receberá uma indenização de um grupo de pais de alunos que fizeram uma comunidade no orkut atacando-a.
Para Danilo Serafim, coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) a incidência das agressões é maior nas mulheres porque a escola reproduz a lógica machista da sociedade.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário