Não quero um mundo livre de Deus para liberar minhas taras mais sórdidas, nem meus desejos mais inconfessáveis. Quero ser bom apenas porque é de minha natureza e não para evitar ser questionado depois por algum ser onisciente. Porque acredito que isso é o certo, independentemente de quem tenha morrido antes para salvar minha alma. Não creio que a moralidade venha da fé no Cristo ou em quem quer que seja.
Na verdade, quero apenas poder entrar em uma instituição do Estado e não ser confrontado com a figura do Cristo ou qualquer forma de manifestação de fé individual. A Constituição garante que o governo não pode privilegiar uma religião em detrimento de outras, algo que seria absurdo num país culturalmente rico como o Brasil. É lei, e como tal, deve ser cumprida.
Parece algo simples. Mas esbarra na má vontade das autoridades, que temem represálias de grupos religiosos fanáticos e endinheirados.
Esses mesmos grupos que tentam esmagar as medidas defendendo os direitos dos homossexuais, demonizando-os ou esquecendo-os, o que for mais conveniente.
Essas pessoas querem uma ditadura na qual Deus estará em cada prefeitura, em cada hospital, em cada escola.
O sonho de Roma é ser Teerã... Cabe a nós, cidadãos de bem, dizer não.
Fonte: CANGABLOG
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