Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Mãe é acusada de bater no filho até matá-lo por não aprender Corão



Yaseen, 7, apanhava com frequência por
preferir brincar a estudar o livro sagrado

A Justiça do País de Gales está julgando Sara Ege, 32, sob a acusação de ter espancado em julho de 2010 seu filho Yaseen (foto), de 7 anos, até a matá-lo por não decorar páginas do Corão. Sara e Yousef Ali Ege, 38, o marido dela, também são acusados de ter queimado o corpo do menino para ocultar indícios do crime. 

Inicialmente, as autoridades atribuíram a morte do garoto ao incêndio que ocorreu na casa de seus pais, em Cardiff. Depois, a perícia apurou que havia no corpo de Yaseen sinais de violência e que ele tinha morrido antes do incêndio.


O casal nega ter cometido o crime. Em depoimento, Yousef afirmou que nunca viu sua mulher erguer a mão contra o filho. Mas de acordo com as investigações, nos meses que antecederam a morte de Yaseen, Sara batia com frequência no filho com um pau, um chinelo e um martelo, além de socá-lo. Ela chegou a prendê-lo em um galpão por não estar progredindo nos estudos do Corão.

Sara e o marido tinham inscrito Yaseen na mesquita local para que se tornasse um hafiz (memorizador do Corão). A meta imposta ao garoto era decorar 35 páginas a cada três meses, mas, de acordo com a mãe, ele preferiu brincar com os amigos a estudar o livro sagrado. 


Esboço de Sara Ege 
feito no Tribunal

"Yaseen não estava indo bem, porque depois de um ano de estudo ele só tinha conseguido decorar um capítulo [do Corão]", disse ela em depoimento à polícia. "Eu estava ficando mais e mais frustrada e muito selvagem."

Um médico disse à Justiça que Sara tinha lhe admitido ter matado o filho porque ele estava possuído por Shaitan (nome islâmico de um diabo) e que ela se sentia cem por cento melhor depois da morte do garoto. 

O julgamento vai se estender pelos próximos dias. Pelas provas e depoimentos do processo, é praticamente certa a condenação de Sara.

Nenhum comentário: