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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Anticlericalismo

Na Dinamarca a escultura de um tiranossauro pastoreando ovelhas foi a forma artística escolhida para criticar a influência do papa e da Igreja Católica sobre o ocidente.

Anticlericalismo é um movimento histórico que se caracteriza por condenar a influência dominante de instituições religiosas, especialmente do clero da Igreja Católica (padres, sacerdotes), sobre aspectos sociais e políticos da vida pública. Sua atitude denota uma crítica à instituição eclesiástica e à hierarquia católica em geral, o que não implica necessariamente em anticristianismo, ou seja, o sujeito pode-se ser anticlerical e cristão.

O anticlericalismo propugna pela separação e não interferência entre as esferas do poder religioso e do civil. O ativista anticlerical critica a acção política das instituições religiosas.

O anticlericalismo é mais frequente no cristianismo, mas há atitudes anticlericais nas demais religiões. O anticlericalismo foi um sentimento presente no iluminismo, revolução francesa, revoluções proletárias e/ou socialistas. Como consequencia, existem países laicos que barraram (ou reduziram) a influencia clerical em sua política (e até mesmo estatizando as propriedades clericais). Ex: França,Cuba,Venezuela,Itália, R.Tcheca...

Fonte: WIKIPEDIA

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A imagem utilizada pelos dinamarqueses, que é a do papa (o representante do tiranossauro ICAR) pastoreando as ovelhas, é perfeitamente adequada para representar os fiéis que se deixam conduzir como seres medrosos e submissos, indignos da própria existência.

Quem se preza, não se deixa dominar por embusteiros (ministros, padres, pastores, pais-de-santos ou quejandos), prostrando-se aos pés deles ou lambendo-lhes as mãos, à imitação de um cão carente de afeto e de mão na cabeça.

Ao contrário, porta-se como um ser independente, que não aceita tutela de qualquer espertalhão, estelionatário, enganador, explorador, enfim.

Paticularmente, prefiro, incontáveis vezes, que me chamem de anticlerical do que de sabujo, escravo, otário ou subserviente. Prezo a liberdade, não abdico dela.

A propósito, falando de liberdade, ocorreu-me a frase de um revolucionário francês (diderot, se não estou enganado), do seguinte teor:

A humanidade só será livre quando o último ditador for enforcado com as tripas do último padre.

Claro que, atualmente, não só os padres precisam ser "destripados" (isto é, simbolicamente falando, alijados do poder) como também os outros falsários dos demais cultos, que engodam o povo, vendem-lhe ilusões, sabendo de antemão que são inatingíveis.




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