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terça-feira, 15 de março de 2011

EUA vende as armas, México entra com os mortos, diz senadora



  
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A senadora pelo Partido da Revolução Democrática (PRD), Yeikol Polenski, disse que resulta inaceitável a forma ilegal em que as autoridades estadunidenses permitiram a introdução de armas a território mexicano.

  Em declarações a Prensa Latina, a legisladora assegurou que "eles armam os golpes de estado, articulam o negócio ao lhes vender as armas ao crime organizado e aos narcotraficantes, e nós pomos os mortos, os quais já somam mais de 36 mil".

Indicou que nestes casos, nem o 10 por cento dos falecidos como consequência do confronto governamental ao crime organizado ou a rivalidade entre as bandas, estão envolvidos com o narco.

Ao referir-se ao mais recente escândalo, associado à operação "Rápido e Furioso", Polenski precisou que nos Estados Unidos ninguém se queixou desta situação até a morte de um de seus agentes, cuja investigação demonstrou que Jaime Zapata foi baleado com uma arma procedente de Texas.

Acrescentou que este negócio do tráfico de armas ultrapassou todas as expectativas quanto ao nível de intromissão do país vizinho em território nacional, "e o mais dramático do assunto é que permitimos isso".

Por isso, a Câmera de Senadores exigiu recentemente ao governo uma investigação profunda sobre os fatos, ao mesmo tempo em que nesta quinta-feira deverão comparecer ante ela o chanceler, Patricia Espinosa, e o embaixador de México nos Estados Unidos, Arturo Sarukhan.

O secretário da Comissão da Defesa Nacional na Câmera de Deputados, Pablo Escudero Morais, apresentou ante a Procuradoria Geral da República (PGR) uma denúncia contra os responsáveis pela entrada a território nacional de umas duas mil armas de alto calibre, sob o argumento de rastrear a grupos do crime organizado.

A respeito, o legislador indicou que o objetivo da acusação é que os deputados sejam parte das investigações e das ações que realizará a Procuradoria ante o delito da intromissão de armamento em solo mexicano.

"Não basta com pronunciar discursos, nem citar a servidores públicos como o secretário de Governo, o Chefe do SAT (Serviço de Administração Tributária), Diretor de Aduanas. Temos que impulsionar ao encarregado da representação social, que é a PGR, para que intervenha", acrescentou.

México, 15 mar (Prensa Latina)

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