Tenho o Lino como um homem sério, mas querer defender barulho, seja de umbandistas, seja de qualquer outro culto, é um posicionamento demagógico e contrário aos interesses coletivos.
Liberdade religiosa, como qualquer outra, tem limites, não é absoluta.
Aliás, por falar em barulho, fiquei sabendo que os templos de Florianópolis não possuem alvará de funcionamento, situação que é preocupante, tendo em conta que muitos costumam acolher milhares de pessoas em certos cultos e eventos religiosos.
Já está na hora da Municipalidade, o Corpo de Bombeiros, o CREA, a Vigilância Sanitária, etc... darem uma geral em tais casas de oração.
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O vereador Lino Peres (PT) lembrou, na última sessão de segunda-feira, que 21 de abril era o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. A data recorda o Massacre de Shaperville, em Joanesburgo, na África do Sul, quando um protesto de 20 mil negros contra a lei do passe (que restringia o deslocamento da população negra) foi violentamente interrompido a tiros pelo exército deixando um saldo de 69 mortos e 186 feridos. Lino Peres destacou que, hoje em dia, os jovens negros e pobres são, estatísticamente, as maiores vítimas da violência policial no país.
Lino defendeu a liberdade de culto para as religiões de matriz africana e afirmou que está em curso, em algumas comunidades da Capital, uma forma disfarçada de perseguição ao terreiros de umbanda que se utiliza da chamada "Lei do Ruído". Segundo o vereador, é impensável que, em pleno século 21, a liberdade religiosa esteja ameaçada pela forma truculenta com que PMs adentram os terreiros para impor a "lei do silêncio".
O vereador Renato Geske (PR) lembrou que cada bairro da Capital costumava ter o seu centro de umbanda, e que hoje poucas comunidades ainda mantêm os seus espaços justamente pela dificuldade que os que frequentam os terreiros têm de manifestar as suas crenças.
Fonte: PORTAL DA CÂMARA MUNICIPAL
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