Uma das maiores riquezas da cidade de São Paulo é a convivência
pacífica entre todas as comunidades, religião e raças que vivem em nosso
Estado. Este foi um dos motivos responsáveis pela imigração de judeus
para São Paulo, que teve início no final do século 19 e hoje é a segunda
maior população judaica da América Latina perdendo apenas para Buenos
Aires.
O contexto paulista de intenso crescimento urbano e econômico dos
primeiros anos do século 20 e o ambiente de uma cidade cosmopolita,
culturalmente aberta e receptiva e com uma população significativa de
imigrantes atraíram a imigração judaica, que deixava para trás as más
condições de vida nos países de origem e episódios de anti-semitismo e
de perseguições. Restrições imigratórias nos Estados Unidos, Canadá e
Argentina tornaram o Brasil, particularmente São Paulo, um destino
preferencial destes imigrantes. (dados do historiador Roney Cytrynovicz
extraídos do site (www.fisesp.org.br).
Nas primeiras décadas do século XX, boa parte dos judeus asquenazis
(de origem europeia) se estabeleceram no bairro do Bom Retiro, enquanto
muitos sefaradis (de origem do norte da África, Portugal e Espanha)
moravam e trabalhavam nos bairros da Mooca e do Brás. De acordo com a
Federação Israelita do Estado de São Paulo, entidade representativa da
comunidade judaica, no início da década de 1930 havia em São Paulo entre
15 a 20 mil judeus. Estima-se que este número é atualmente de 65 mil
somente no Estado de São Paulo e cerca de 110 mil em todo o Brasil.
Pouco familiarizados com os hábitos brasileiros e, provavelmente,
marcados pela exclusão vivida em suas sociedades de origem, os
imigrantes judeus recriaram no Brasil a intensa vida cultural e política
de que desfrutavam anteriormente: fundaram jornais, bibliotecas,
escolas, sinagogas, associações femininas de ajuda mútua e de apoio a
recém-chegados e preocuparam-se em criar instituições que cumprissem a
função de unir e fortalecer a comunidade judaica brasileira. De acordo
com Mario Fleck, presidente da Federação Israelita do Estado de São
Paulo, “a inexistência de movimentos anti-semitas ou práticas
discriminatórias significativas no Brasil contribuiu para a
identificação geral dos judeus como brasileiros de classe média e para a
manutenção de muitos vínculos que ainda ligam a comunidade judaica”.
Trabalho de entidades judaicas beneficiam a sociedade em geral
Centro Israelita de Assistência ao Menor (CIAM) – ‘Entidade que
presta serviços a pessoas com necessidades especiais, favorecendo a
inclusão social em um processo contínuo de aperfeiçoamento
organizacional. O CIAM funciona hoje em duas unidades- Centro de
Educação e Desenvolvimento (CED), onde atende cerca de 130 educandos, e
Aldeia da Esperança, que desenvolve um programa, pioneiro e único no
Brasil, de moradia assistida vitalícia para pessoas com necessidades
especiais e com distúrbios psiquiátricos. www.ciam.org.br
Ten Yad – A Instituição Beneficente Israelita Ten Yad vem lutando
para alimentar pessoas, através de programas de assistência alimentar
gratuita. De todo o seu trabalho filantrópico, destaca-se o “Meals on
Wheels” (Refeições Sobre Rodas), um inédito programa de entrega de
refeições quentes. www.tenyad.org.br
União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (UNIBES) – ‘A UNIBES
promove atendimento global a crianças e adultos, chegando a atingir a um
público de 6 mil pessoas por ano, através de suas áreas de Infância e
Adolescência e de seu Departamento de Serviço Social. Possui serviços
diversos na área de assistência a saúde, bazar beneficente e outros. www.unibes.org.br
Lar das Crianças da Congregação Israelita Paulista: Atende crianças
dos 3 aos 15 anos, independente de raça ou religião, proporcionando-lhes
educação, através do encaminhamento para escolas públicas ou
particulares, além de acompanhamentos psicológico, fonoaudiológico,
pedagógico e tratamento médicos gratuitos. Sempre, buscando
proporcionar tudo o que uma criança necessita para crescer com carinho,
amor, segurança e dignidade. www.cip.org.br/lardascriancas
Projeto Felicidade – O Projeto Felicidade proporciona uma semana de
diversão e alegria, incluindo hospedagem em hotéis, transporte,
alimentação e passeios, para que crianças carentes com câncer possam
resgatar o amor próprio e adquirir forcas para continuarem sua luta
contra o câncer. www.felicidade.org.br
Oficina Abrigada de Trabalho (OAT)- É mantida pela Comunidade Shalom,
da Liga Israelita do Brasil, onde sua principal missão é capacitar
jovens e adultos, portadores de deficiência mental, em suas diversas
oficinas de trabalho, inserindo-os no mercado de trabalho à medida que
estejam em condições de cumprir seu papel como cidadãos trabalhadores.
Possui cinco oficinas, a saber: de papel reciclado, de papelaria, de
velas e sabonetes, gráfica e seqüencial industrial. www.oat.org.br
Dados sobre a comunidade judaica no Brasil e em São Paulo
No Brasil: 110 mil judeus
No Estado de São Paulo: 65 mil judeus
Na Capital: 60 mil judeus
São Paulo tem a segunda maior população judaica da América Latina perdendo apenas para Buenos Aires
Número de Sinagogas: 45
Número de Rabinos: 180
Porcentagem de judeus ortodoxos: 15%
No Estado de São Paulo: 65 mil judeus
Na Capital: 60 mil judeus
São Paulo tem a segunda maior população judaica da América Latina perdendo apenas para Buenos Aires
Número de Sinagogas: 45
Número de Rabinos: 180
Porcentagem de judeus ortodoxos: 15%
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