07/06/2010 16h54 - Atualizado em 07/06/2010 17h21
Após frase polêmica sobre Israel, repórter da Casa Branca se aposenta
Helen Thomas disse que israelenses devem 'dar o fora da palestina'.
Veterana foi alvo de críticas depois de declaração filmada.
A veterana correspondente da Casa Branca Helen Thomas, que cobriu todos os presidentes dos Estados Unidos desde John F. Kennedy (1961-1963), inesperadamente anunciou sua aposentadoria nesta segunda-feira (7) em meio a uma avalanche de críticas sobre suas polêmicas declarações sobre Israel.
A saída de Thomas, de 89 anos, como uma colunista dos jornais Hearst foi anunciada após ela ser filmada afirmando que israelenses deveriam "dar o fora da Palestina" e sugerindo que eles fossem "para casa" na Alemanha, Polônia e os Estados Unidos.
Os comentários provocaram diversas críticas, inclusive da Casa Branca, e fizeram com que Thomas fosse expulsa de sua agência de relações públicas. A Associação dos Correspondentes da Casa Branca classificou as declarações como "indefensáveis".
Thomas se desculpou por seus comentários, gravados amadoramente em entrevista de 27 de maio, e divulgados na internet.
"Helen Thomas anunciou nesta segunda-feira que ela está se aposentando", informou o serviço de notícias Hearst. "A decisão dela ocorre após suas declarações polêmicas sobre Israel e palestinos que foram capturadas em vídeo e amplamente divulgadas na Internet".
O anúncio da Hearst foi feito após o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, ter considerado as falas "ofensivas e censuráveis".
Thomas não compareceu ao briefing da Casa Branca de segunda-feira, onde ela tinha um assento reservado no centro da primeira fileira.
A jornalista divulgou um comunicado no fim de semana no qual disse: "Eu me arrependo profundamente dos meus comentários feitos na semana passada sobre os israelenses e palestinos. Eles não refletem minha crença de coração de que a paz chegará ao Oriente Médio somente quando todos os lados reconhecerem a necessidade de respeito mútuo e tolerância. Que este dia chegue logo".
Fonte: G1
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- É assim mesmo. A velhice nos dá coragem para dizermos certas coisas que ficam engasgadas durante anos. Feio, no caso acima, foi desdizer tudo, mostrar arrependimento, quando forçada a fazê-lo, ao que parece.
O que se infere, de imediato, das declarações iniciais, é que a jornalista entende que Israel não é a "casa" dos judeus, mas sim os outros países citados.
Helen Thomas é outra que - a exemplo do Presidente da alemanha, recentemente defenestrado do cargo - não sabe mentir. O resultado foi o mesmo dos pronunciamentos do político alemão: jogada no ostracismo, depois de se declarar arrependida.
Nos países que se dizem democaratas e criticam a falta de liberdade de opinião em nações como o Irã, em Cuba, etc...a regra é a mesma: falou contra, danou-se, é "queimado". Democracias de bosta, todas elas.
O incidente deixa mais às claras, ainda, algo que, aliás, para quem é medianamente informado, não constitui novidade: os judeus mandam efetivamente na Casa Branca, qualquer que seja o governo de plantão, eis que todos os que para lá vão, estão a serviço deles, queiram ou não os eleitores norte-americanos. E, se não dançarem conforme a orquestra, serão derrubados.
Obama, como os seus antecessores, não passa de uma marionete na mãos dos Clinton e seus aliados.
E você acha que no Brasil é diferente?
Ledo engano.
O Lula é um bobo alegre e que age em perfeita consonância e indisfarçável submissão.
Que tal a "ajudinha" dada por ele aos bancos, à mídia, às montadoras de automóveis, como demonstrações de quem é vergonhosamente manipulado?
À época do Fernando Henrique CARDOSO, o encilhamento do Brasil aos interesses dos grandes grupos econômico-financeiros foi ainda mais gritante.
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