Um grupo de políticos holandeses, em vésperas das eleições no país, propõe que a legalização das drogas leves seja alargada à cocaína, ao ecstasy e até à heroína, para aliviar o défice orçamental.
Um comércio controlado da droga traria milhões aos cofres do Estado, ao mesmo tempo que acabaria com o crime organizado, alegam os defensores da proposta, entre eles os ex-ministros da Defesa e da Saúde da Holanda, Frits Bolkestein e Els Borst que calculam que as operações policiais, as penas de prisão, a lavagem de dinheiro e muitas outras consequências da proibição das drogas custam ao Estado 15.750 milhões de euros por ano.
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Contraponto:
Rússia diz que heroína matou 1 milhão desde 2000
Diretor do serviço federal russo disse que a droga é proveniente do Afeganistão
Mais de 1 milhão de pessoas morreram nos últimos dez anos no mundo pelo consumo de heroína proveniente do Afeganistão, declarou nesta segunda-feira (7) o diretor do serviço federal russo de controle de narcóticos, Viktor Ivanov.
- Durante os dez primeiros anos deste milênio, mais de 1 milhão de pessoas morreram por causa dos narcóticos afegãos. Mais de 16 milhões foram afetadas, física e moralmente.
A Rússia denuncia regularmente o crescimento do tráfico de drogas no Afeganistão, que atribui em especial a tolerância das autoridades desse país.
De acordo com os dados do serviço federal russo de controle de narcóticos, 30 mil russos morreram em 2009 por terem consumido heroína proveniente do Afeganistão.
Copyright AFP
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