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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Religião ou interesse econômico (o que dá na mesma) por detrás?

As notícias que abordam o problema do "conflito étnico" no Quirguistão, não admitem a existência de conflito religioso ou de interesse econômico (coisas que não se separam, nunca) como pano de fundo. Mas eu aposto que uma das duas circunstâncias aparecverá como causa primária que está por detrás da suposta diferença "étnica". É aguardar pra ver. Dentro em breve, o verdadeiro móvel da batala.
A "ajuda" da Rússia já está sendo noticiada. No mínimo, os EUA e a China devem estar disputando commos russos alguma coisa e os políticos locais envolvidos atuam em favor de grupos rivais.
Ou alguém acredita que o motivo das "ajudas", lá, como e qualquer outro lugar, é puramente exercício de humanitarismo?

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publicado em 17/06/2010 às 05h19:

Número de mortos em confrontos
no Quirguistão já chega a 191

Quase 2 mil estão feridos desde o início da violência, na sexta-feira passada

EFE

Pelo menos 191 pessoas morreram nos confrontos étnicos que explodiram no último dia 11 no sul do Quirguistão, segundo a nova apuração provisória de vítimas divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Saúde do país da Ásia central.

Fontes do Ministério indicaram à agência russa RIA Novosti que, além das mortes, há 1.971 feridos, sendo que 957 deles foram internados.

Os choques entre quirguizes e uzbeques começaram em Osh, a segunda cidade do Quirguistão, na madrugada da última sexta-feira. Em seguida, os incidentes se propagaram à vizinha Jalal-Abad, apesar do estado de exceção decretado pelo Governo provisório quirguiz.

Os confrontos no sul do Quirguistão, que foram acompanhados de saques, violações, incêndios de imóveis, lojas e automóveis, provocaram a fuga de cerca de 100 mil cidadãos quirguizes de etnia uzbeque ao vizinho Uzbequistão.

A presidente interina do Quirguistão, Rosa Otunbayeva, admitiu que o número de mortos pode ser "várias vezes superior" ao número divulgado pelo Ministério da Saúde, já que a tradição local é enterrar imediatamente os mortos, mesmo sem a confirmação do óbito por serviços de medicina legal.

O Quirguistão vive nesta quinta o segundo dos três dias de luto nacional decretado pelo Governo provisório em respeito às vítimas dos confrontos. As autoridades quirguizes denunciaram que a onda de violência foi provocada por manifestantes próximos ao presidente deposto Kurmanbek Bakiev, refugiado em Belarus.

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