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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sermão do bom ladrão

Não consigo imaginar porque - quando vejo as denúncias que constantemente pipocam no blog Tijoladas do Mosquito, esse indomável gigante da mídia, que luta incessantemente pelo restabelecimento da moralidade administrativa em nosso Estado, arrostando toda auma variada gama de contratempos (ameaças, processos judiciais, etc...) consequentes da sua atuação frenética e por demais últil ao interesse coletivo -, acode-me à mente o trecho que segue transcrito:


- Suponho que os ladrões de que falo não são aqueles miseráveis a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida, porque a mesma sua miséria ou escusa ou alivia o seu pecado, como diz Salomão. “O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao inferno”. Os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera, os quais debaixo do mesmo nome e do mesmo predicamento distingue muito bem São Basílio Magno. “Não são ladrões, diz o Santo, os que cortam bolsas, ou espreitam os que vão se banhar, para lhes colher as roupas; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos”. Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam. Pe. Vieira, citado por CARLOS ALBERTO MARCHI QUEIROZ – Crime Organizado - Iglu Editora/SP/1998, pág. 9.

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