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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Alto executivo da Igreja Católica é preso por evasão de divisas


O ecônomo da Arquidiocese do Rio de Janeiro foi detido para investigação
quando tentava embarcar para Portugal com 52 mil euros (cerca de R$ 150 mil) não declarados
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O monsenhor Abílio Ferreira da Nova foi detido na tarde desta terça-feira por agentes da Polícia Federal no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no início da noite, e levado para as dependência da PF no Galeão, onde aguardava pela chegada dos advogados da Igreja Católica.


O monsenhour foi empossado no cargo após a demissão do padre Edvino Steckel, envolvido em operações financeira clandestinas. Dom Abílio assumiu, há pouco mais de um ano, com a promessa de fazer um levantamento sobre denúncias de supostos gastos indevidos por seu antecessor.

Desde que assumiu, o monsenhor Abílio não falou mais publicamente sobre o assunto. Ele foi empossado pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, sucessor de Dom Eusébio Scheid.

O rombo anterior, promovido pelo padre Steckel, chegou a R$ 3 milhões dos R$ 5,1 milhões repassados pela prefeitura à Arquidiocese como pagamento de uma ação judicial.


Fonte: Correio do Brasil C/ http://www.gospeledeovelha.com

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Em maio de 2009, a Arquidiocese do Rio afastou o padre Edvino Steckel da administração dos bens da Cúria por ser suspeito de gastos exuberantes. Ele foi substituído pelo monsenhor Abílio Ferreira da Nova (foto), 77, cuja missão era acabar com a farra com o dinheiro arrecadado dos fiéis.

No domingo (5), Nova foi preso pela Polícia Federal no aeroporto internacional Tom Jobim ao tentar embarcar para Porto (Portugal) com 52.895 euros (R$ 115.898) e 770 dólares (R$ 1.342) escondidos na bagagem.

No total, dá o equivalente a R$ 117.240, dos quais o sacerdote só conseguiu provar a procedência de R$ 15.400.

O sacerdote disse à PF não saber que, ao sair do país, tinha de declarar quantias acima de R$ 10 mil e que aquele dinheiro era a soma de suas economias pessoais. Falou que estava indo ajudar os necessitados de Portugal, como se não Rio não existissem miseráveis para socorrer.

A desculpa que não convenceu.

Primeiro porque o monsenhor foi denunciado por um anônimo que provavelmente tem conhecimento sobre como ele tem administrado o dinheiro da Cúria.

Segundo porque ele já fez outras viagens ao exterior (é português naturalizado brasileiro) e tem informação sobre o que se pode ou não levar em uma viagem. Ignorante é o que não é.

E, terceiro, o dinheiro, na bagagem, estava escondido nas roupas, meias, material de higiene pessoal e em latas de goiabada.

O monsenhor, que também é pároco da Igreja de Copacabana, deveria saber que mentir é pecado.

Após ter ficado preso seis horas na delegacia da Polícia Federal do aeroporto, o sacerdote obteve da juíza Maria do Carmo Freitas Ribeiro, da 3ª Vara Federal Criminal, habeas corpus para ser solto por ter problemas de saúde e por ser idoso.

O monsenhor, que já foi dispensado como responsável pelas finanças da Cúria, vai responder em liberdade pelo crime de evasão de divisas.

O seu antecessor, o padre Steckel, usava carro importado e era dado a compras como a de poltronas de couro com enchimento de penas de ganso. Ele teria gasto pelo menos R$ 14 milhões em luxo. Havia na época suspeita dele ter desviado dinheiro para o seu bolso.

Os fiéis não são informados sobre a contabilidade da Arquidiocese do Rio, mas ela deve ter muito dinheiro, o suficiente para ser lesada sem dar pela falta.

Ainda não sabe o nome do substituto do monsenhor Abílio Ferreira da Nova.

Fonte: PAULO WEBLOG

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PERGUNTAS QUE NÃO CONSIGO DEIXAR DE ME FAZER:

01) QUEM TEM RAZÃO, AFINAL: OS QUE CHAMAM A IGREJA CATÓLICA DE "PROSTITUTA DE ROMA", OU OS QUE, COMO ALGUNS JUÍZES BRASILEIROS, TEIMAM EM VÊ-LA COMO UMA RESPEITÁVEL INSTITUIÇÃO?

02) É MORAL (LÍCITO EU SEI QUE NÃO É) O ESTADO BRASILEIRO CUSTEAR RESTAURAÇÕES DE TEMPLOS PÚBLICOS E DAR IMUNIDADE/ISENÇÃO DE TRIBUTOS PARA A ICAR (QUE É DITA PROPRIETÁRIA/POSSUIDORA DE PATRIMÔNIO EQUIVALENTE AO DAS CINCO MAIORES CORPORAÇÕES MUNDIAIS), OU CUSTEAR SEUS "CONGRESSOS EUCARÍSTICOS', COMO O DE FLORIANÓPOLIS/2006, SOB A DESCULPA DE QUE TAIS EVENTOS RELIGIOSOS ESTIMULAM A ATIVIDADE TURÍSTICA?



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