Fundador do Wikileaks diz que Justiça sueca é "um circo"
02 de setembro de 2010 • 07h02 • atualizado às 07h34
"Isto é um circo. Ninguém perguntou, nem a mim nem a meu advogado, pela minha versão", diz Assange em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal sueco Aftonbladet.
Assange se disse "indignado" e, ao mesmo tempo, "preocupado", pois acredita que o sistema jurídico sueco não leva em conta a integridade das pessoas.
A Promotoria Superior da Suécia ordenou na quarta-feira a reabertura da investigação por violação, suspensa dias antes pela promotora-chefe Eva Linné, que por sua vez tinha revogado uma ordem anterior de captura pelo mesmo delito ditada por uma fiscal.
No outro caso em Assange é investigado, por conta da denúncia de outra mulher, as suspeitas foram ampliadas novamente de ofensa para assédio e coerção sexual.
"Mantenho o que disse todo o tempo. Não fiz nada que não foi completamente consentido com essas duas mulheres", afirma Assange, que diz desconhecer quais as acusações exatas.
O australiano só foi interrogado uma vez pela polícia sueca, há três dias, mas só foram feitas perguntas sobre a denúncia menor, por assédio. O fundador do site dedicado a divulgar informações confidenciais chegou à Suécia há duas semanas para dar várias conferências por todo o país.
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