Livro que traduz a Ilha de Santa Catarina entre os séculos 16 e 19 será lançado nesta sexta-feira
Obra é resultado de quatro décadas de pesquisas
Felipe Alves | felipe.alves@diario.com.br
Lidar com fatos históricos e remontar a história de uma cidade não é tarefa fácil. E realmente não foi para Gilberto Gerlach que lança nesta sexta-feira, em Florianópolis, o livro Desterro — Ilha de Santa Catarina, após quatro décadas de pesquisas nas mais diversas fontes. O lançamento será no Palácio Cruz e Sousa, no Centro, às 19h, em evento fechado para convidados que receberão o livro gratuitamente.
Gerlach já havia feito algo parecido com o município de São José, na Grande Florianópolis, onde ele nasceu em 1943. O livro São José da Terra Firme, lançado em 2007, resgata 200 anos da história do município.
Agora com Desterro — Ilha de Santa Catarina, Gilberto procura contar a história da Ilha quando esta ainda não se chamava Florianópolis, em um período que vai desde o século 16 até o final do século 19. Lançado em dois tomos, o livro, de quase 700 páginas, traz cerca de 450 ilustrações, entre desenhos, pinturas, reproduções de jornais e fotografias.
— É uma montagem iconográfica do material que recolhi nestes 40 anos, de colecionadores e bibliotecas daqui do Estado, de São Paulo, Rio de Janeiro e da Europa. Fiz uma seleção do material que achava mais importante. Achei que nossa cidade merecia algo especial — comenta Gerlach.
Design
Ricamente ilustrado, Desterro — Ilha de Santa Catarina traz um design e uma formatação de qualidade, mesclando textos e imagens de forma a dar uma leveza à leitura. Ao decorrer das páginas, imagens de pássaros, flores e figuras importantes da época remontam um mapa histórico a fim de entender Desterro.
— Li os jornais da cidade desta época, de 1853 a 1894, como O Chaveco e O Argos, onde encontrei matérias que eu podia imaginar graficamente para o livro. Foi um trabalho de paciência onde contei com a ajuda do designer Renato Rizzaro na montagem — ressalta Gilberto.
Imagens inéditas
Com apoio do governo e investimentos do próprio Gerlach o livro conta com imagens inéditas. Muitas levaram meses para serem encontradas e reproduzidas, como a capa do tomo um, que estava em Portugal desde que Dom Pedro II levou-a consigo do Brasil em 1889, quando foi deposto com a proclamação da República do Brasil.
Os livros serão entregues hoje para os convidados que vão ao evento e cerca de cem cópias serão distribuídas a bibliotecas do Estado e outras 150 estarão à venda na Pinacoteca de São Paulo, onde Gilberto também fará o lançamento.
Amante de cinema
Formado em Engenharia Civil, membro da Academia São José de Letras, Gerlach é amante de cinema — fundou o Cineclube Nossa Senhora do Desterro —, e ressalta que vai contar um pouco da chegada do cinema em Florianópolis já no começo do século 20, em seu próximo livro, intitulado Ilha de Santa Catarina — Florianópolis, que vai contar os 30 primeiros anos da cidade, desde 1894 quando a cidade deixou de se chamar Desterro.
Fonte: JORNAL DE SC
Gerlach já havia feito algo parecido com o município de São José, na Grande Florianópolis, onde ele nasceu em 1943. O livro São José da Terra Firme, lançado em 2007, resgata 200 anos da história do município.
Agora com Desterro — Ilha de Santa Catarina, Gilberto procura contar a história da Ilha quando esta ainda não se chamava Florianópolis, em um período que vai desde o século 16 até o final do século 19. Lançado em dois tomos, o livro, de quase 700 páginas, traz cerca de 450 ilustrações, entre desenhos, pinturas, reproduções de jornais e fotografias.
— É uma montagem iconográfica do material que recolhi nestes 40 anos, de colecionadores e bibliotecas daqui do Estado, de São Paulo, Rio de Janeiro e da Europa. Fiz uma seleção do material que achava mais importante. Achei que nossa cidade merecia algo especial — comenta Gerlach.
Design
Ricamente ilustrado, Desterro — Ilha de Santa Catarina traz um design e uma formatação de qualidade, mesclando textos e imagens de forma a dar uma leveza à leitura. Ao decorrer das páginas, imagens de pássaros, flores e figuras importantes da época remontam um mapa histórico a fim de entender Desterro.
— Li os jornais da cidade desta época, de 1853 a 1894, como O Chaveco e O Argos, onde encontrei matérias que eu podia imaginar graficamente para o livro. Foi um trabalho de paciência onde contei com a ajuda do designer Renato Rizzaro na montagem — ressalta Gilberto.
Imagens inéditas
Com apoio do governo e investimentos do próprio Gerlach o livro conta com imagens inéditas. Muitas levaram meses para serem encontradas e reproduzidas, como a capa do tomo um, que estava em Portugal desde que Dom Pedro II levou-a consigo do Brasil em 1889, quando foi deposto com a proclamação da República do Brasil.
Os livros serão entregues hoje para os convidados que vão ao evento e cerca de cem cópias serão distribuídas a bibliotecas do Estado e outras 150 estarão à venda na Pinacoteca de São Paulo, onde Gilberto também fará o lançamento.
Amante de cinema
Formado em Engenharia Civil, membro da Academia São José de Letras, Gerlach é amante de cinema — fundou o Cineclube Nossa Senhora do Desterro —, e ressalta que vai contar um pouco da chegada do cinema em Florianópolis já no começo do século 20, em seu próximo livro, intitulado Ilha de Santa Catarina — Florianópolis, que vai contar os 30 primeiros anos da cidade, desde 1894 quando a cidade deixou de se chamar Desterro.
Fonte: JORNAL DE SC
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