Vendendo uma porcaria chamada cerveja (que contém álcool, uma droga mais perniciosa que muitas outras proibidas pelos poderes públicos) a AMBEV está faturando muito, em cima da desgraça de incontável número de famílias brasileiras, cujos integrantes são encaminhados para o alcoolismo, levados pela propaganda inescrupulosa e massiva das cervejarias.
Investiu-se contra o tabaco, outra imundície, mas não contra a cerveja, que é usada, cada vez mais, por jovens tolos, que se iniciam no consumo de álcool para mostrar que são independentes, adultos e corajosos. A cerveja é, para o alcoolismo, o que a maconha é para outros vícios e doenças: a porta de entrada.
E o País sofre e perde muito dinheiro com acidentes de trânsito decorrentes de alcoolismo, com tratamento de alcoolistas, com absenteísmo engendrado pelo vício, etc...
Enquanto isto as cervejarias esbanjam lucros em propaganda, para aumenta o consumo dos incautos e otários.
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Lucro da AmBev sobe 44% e chega a R$ 2,6 bi no 4º trimestre
A AmBev divulgou nesta quinta-feira lucro líquido consolidado de R$ 2,586 bilhões no quarto trimestre de 2010, montante 44,4% superior ao apurado em igual intervalo do ano anterior. O resultado foi apoiado em um aumento orgânico de 12% na receita líquida, que somou R$ 7,455 bilhões no período, decorrente de maiores volumes vendidos, principalmente no Brasil, e aumento de preços.
Nos últimos três meses de 2010, o volume de vendas da companhia cresceu 2,1%, somando 48,038 milhões de hectolitros, impulsionado sobretudo pela alta de 3,6% no Brasil e de 2,6% na América do Sul. Por outro lado, as operações no Canadá sofreram queda de 5,3% no período.
Apesar do crescimento, o volume de vendas no último quarto de 2010 ficou abaixo do previsto pela própria companhia, que estimava um avanço superior a 3% no Brasil, o que resultaria em crescimento anual de mais de 10%.
"Esperamos crescer mais que 3% no quarto trimestre, terminando o ano acima de 10% (de alta no volume de vendas)", disse o vice-presidente financeiro da AmBev, Nelson Jamel, no início de novembro, após a empresa divulgar salto de 12% nas vendas do terceiro trimestre de 2010. Na ocasião, o volume de vendas acumulava incremento de 12,9% no Brasil até setembro, sendo a comercialização de cerveja responsável por uma alta de 14,1%.
"No Brasil, o forte crescimento da indústria observado nos trimestres anteriores desacelerou principalmente devido a uma base de comparação desafiadora contra o ano anterior e a aumentos de preços. O crescimento da indústria de refrigerantes e não-alcoólicos foi menor do que nos trimestres anteriores", afirma a AmBev no balanço divulgado nesta quinta-feira.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de R$ 3,755 bilhões entre outubro e dezembro, 24,4% maior na comparação anual. A margem Ebitda, por sua vez, cresceu de 44,5% para 50,4%.
A AmBev informou no balanço ter compensado o aumento de 5,3% no custo de produtos vendidos por hectolitro - decorrente de maiores custos de hedge de açúcar e de embalagens - com ganhos nos hedges de alumínio e malte.
"Este ano iniciou com uma indústria mais lenta no Brasil impactada por chuvas fortes e pelos aumentos de preços do final de 2010, que devem trazer uma desaceleração no crescimento dos volumes particularmente no primeiro trimestre (de 2011)", afirma a empresa no demonstrativo de resultados.
Em todo o ano passado, o ganho líquido da fabricante de bebidas foi de R$ 7,56 bilhões, expansão de 26,3% sobre 2009. Já a geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda ficou em R$ 11,6 bilhões no fechado de 2010, 9,8% acima do visto um ano antes, com margem de 45,9%.
No ano passado, o volume de vendas da AmBev cresceu 6,7% em relação a 2009, totalizando 165,142 milhões de hectolitros. Enquanto isso, o volume de cerveja cresceu 7,7% e o de RefrigeNanc (não-alcóolicos e não-carbonatados) aumentou 4,4%, levando a companhia a apurar receita líquida de R$ 25,2 bilhões em 2010, alta de 8,8% em 12 meses.
A AmBev informou ainda que prevê investimentos de até R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2011, voltados à expansão da capacidade de produção. Em 2010, a companhia investiu um recorde de R$ 2,3 bilhões, segundo balanço da companhia. O investimento, segundo a AmBev, será destinado à construção de novas fábricas e centros de distribuição, ampliação de unidades já existentes e melhorias operacionais.
Fonte: TERRA
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Império de Casa Verde promete
“samba com sabor de cerveja”
Escola da zona norte fechou parceria com marca de bebida
Do R7
A história da cerveja será cantada neste ano pela Império de Casa Verde no sambódromo do Anhembi. O carnavalesco da escola, Marco Aurélio Ruffinn, diz que a agremiação fará um giro pelo mundo, contando como a bebida se espalhou pelo planeta.
- O enredo é muito bacana. A abertura é sobre a cultura egípcia, que é a que mais fala da cerveja, tendo referências na arte, na cultura, na mitologia e em documentos escritos, como os hieróglifos.
Ruffinnm afirma que, na Antiguidade, os egípcios apreciavam muito a bebida.
- Vamos falar também sobre mitologia, sobre os vikings e sobre como a cerveja era usada como bruxaria. Vamos também aos mosteiros, onde os monges fabricavam a bebida.
Ruffinn diz que, no Brasil, os índios saboreavam uma bebida fermentada à base de frutas. Àquela época, diz ele com base em pesquisa, tudo o que era fermentado era considerado cerveja.
- A primeira relação do Brasil com a cerveja foi com a vinda de Maurício de Nassau, que trouxe a uma cervejaria montada em Recife, em 1637. E o primeiro relato da bebida no país veio de Dom João, com a família real portuguesa.
O enredo vai ganhar bares, botequins, biroscas, lugares para se tomar cerveja e conversar, bem como baladas e aniversários. A escola conseguiu uma parceria com uma marca de cerveja.
Colaborou Marco Mesquita, estagiário do R7
Colaborou Marco Mesquita, estagiário do R7
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