Um dos filhos de Fred Phelps, líder da igreja Igreja Batista Westboro, no Kansas, tem afirmado em entrevistas que o pai continuamente agredia a mulher e os filhos. Esta semana ele esteve na CNN e voltou a falar do assunto.
“Acredito que o ele faz é mau e errado”, disse Nathan, ou Nate, como é mais conhecido. Ele o sétimo dos 13 filhos da família Phelps. Aos 18 anos, rompeu com a família e disse não ter contato com o pai há mais de três décadas. Agora Nate está escrevendo um livro sobre sua família.
O Supremo Tribunal de Justiça dos EUA decidiu no início do mês que a prática da igreja de fazer protestos nos funerais de soldados mortos em combate no Iraque e no Afeganistão é constitucional. Eles estão protegidos pela garantia de liberdade de expressão. Suas manifestações incluem músicas e cartazes ofensivos, com dizeres como: “Deus odeia bichas” e “Obrigado, Deus, pelos soldados mortos”. Eles também fazem manifestações públicas contra celebridades.
Nate Phelps afirmou que a postura de seu pai “tem gerado uma série de prejuízos. Ele está machucando muita gente, não só na comunidade gay, mas também as famílias destes soldados”.
Disse ainda que seu pai prejudicou a própria família. Ele conta que Fred é um tirano que acredita piamente no ensino bíblico de “não poupar a vara”, espancando seus filhos com tiras de couro e cabo de ferramentas, com a finalidade de alcançar níveis máximos de sofrimento que julga merecido. Aos 7 anos, Nate recitava todos os 66 livros da Bíblia em 19 segundos. Seu pai, impaciente com a dificuldade dos filhos em acompanhar sua pregação, exigia isto. O pastor era um homem intolerante e violento.
Ele tem lembranças dos avós que corajosamente trouxeram-lhes presentes em um Natal, mas foram expulsos por causa de sua adoração pagã e das tentativas de controlar o filho cada vez mais fanático. As crianças eram forçadas a regimes físicos excêntricos, punitivos, como correr 16 quilômetros por dia e tomar leite coalhado no jantar. A justificativa era que deviam tratar seus corpos como templos, conforme o ensino bíblico. Para Fred Phelps, quase todos os seres humanos estavam predestinados, desde antes do seu nascimento, a viver a eternidade no lago de fogo. Não havia o que se pudesse fazer quanto a isso.
“O que permaneceu comigo todos estes anos foi o (efeito) psicológico”, disse Nate, que hoje se declara ateu. “É a mensagem, a informação que recebe na juventude que você carrega consigo pelo resto da vida. Ele usava seus punhos, seus joelhos e também o cabo de uma enxada”. Quando o pai de Nate usava o pedaço de pau chegava a cortar as pernas do garoto, provocando sangramentos.
“Se eles querem chamar isso de disciplina, tudo bem. Mas eu chamo de abuso”, disse Nate. Ele também testemunhou violência contra sua mãe, mas não com o cabo da enxada. Lembra também que seu pai abusou de medicamentos quando estava na faculdade de direito.
A repórter da CNN leu uma declaração de Shirley Phelps-Roper, irmã de Nate, negando tudo.
“Puxa. Claro que não. A imaginação dele (Nate) vai longe”, escreveu Roper. “Essa mentira não deveria ter saído da sua boca quando ele decidiu rejeitar a palavra de Deus. Nada do que ele diga vai mudar o fato de que Deus odeia (homossexuais) e seus apoiadores e, portanto, Deus odeia a América e a está condenando.”
Nate Phelps respondeu que sua irmã mente e que aprendeu com o pai a manipular fatos e circunstâncias para chegar a conclusões falsas. “Meu pai pode fazer ligações com qualquer coisa que alguém fez ou não fez em sua vida e usar isto como evidência de que ela está condenado e vai para o inferno”.
“Como os Estados Unidos estão tomando medidas para reconhecer a igualdade para os gays, ele diz que isso condenou o país”, explicou Nate Phelps. Quando perguntado o que ele diria ao pai se ele pudesse, respondeu: “Nunca tive um relacionamento com meu pai. Não sei o que dizer a ele”.
Além de Nate, outros dois filhos abandonaram a família e a igreja. Os demais permanecem em Westboro, influenciados pela pregação intolerante e “armagedonista” do pai. Não houve resposta pública de Fred Phelps à entrevista do filho à rede de TV.
“Acredito que o ele faz é mau e errado”, disse Nathan, ou Nate, como é mais conhecido. Ele o sétimo dos 13 filhos da família Phelps. Aos 18 anos, rompeu com a família e disse não ter contato com o pai há mais de três décadas. Agora Nate está escrevendo um livro sobre sua família.
O Supremo Tribunal de Justiça dos EUA decidiu no início do mês que a prática da igreja de fazer protestos nos funerais de soldados mortos em combate no Iraque e no Afeganistão é constitucional. Eles estão protegidos pela garantia de liberdade de expressão. Suas manifestações incluem músicas e cartazes ofensivos, com dizeres como: “Deus odeia bichas” e “Obrigado, Deus, pelos soldados mortos”. Eles também fazem manifestações públicas contra celebridades.
Nate Phelps afirmou que a postura de seu pai “tem gerado uma série de prejuízos. Ele está machucando muita gente, não só na comunidade gay, mas também as famílias destes soldados”.
Disse ainda que seu pai prejudicou a própria família. Ele conta que Fred é um tirano que acredita piamente no ensino bíblico de “não poupar a vara”, espancando seus filhos com tiras de couro e cabo de ferramentas, com a finalidade de alcançar níveis máximos de sofrimento que julga merecido. Aos 7 anos, Nate recitava todos os 66 livros da Bíblia em 19 segundos. Seu pai, impaciente com a dificuldade dos filhos em acompanhar sua pregação, exigia isto. O pastor era um homem intolerante e violento.
Ele tem lembranças dos avós que corajosamente trouxeram-lhes presentes em um Natal, mas foram expulsos por causa de sua adoração pagã e das tentativas de controlar o filho cada vez mais fanático. As crianças eram forçadas a regimes físicos excêntricos, punitivos, como correr 16 quilômetros por dia e tomar leite coalhado no jantar. A justificativa era que deviam tratar seus corpos como templos, conforme o ensino bíblico. Para Fred Phelps, quase todos os seres humanos estavam predestinados, desde antes do seu nascimento, a viver a eternidade no lago de fogo. Não havia o que se pudesse fazer quanto a isso.
“O que permaneceu comigo todos estes anos foi o (efeito) psicológico”, disse Nate, que hoje se declara ateu. “É a mensagem, a informação que recebe na juventude que você carrega consigo pelo resto da vida. Ele usava seus punhos, seus joelhos e também o cabo de uma enxada”. Quando o pai de Nate usava o pedaço de pau chegava a cortar as pernas do garoto, provocando sangramentos.
“Se eles querem chamar isso de disciplina, tudo bem. Mas eu chamo de abuso”, disse Nate. Ele também testemunhou violência contra sua mãe, mas não com o cabo da enxada. Lembra também que seu pai abusou de medicamentos quando estava na faculdade de direito.
A repórter da CNN leu uma declaração de Shirley Phelps-Roper, irmã de Nate, negando tudo.
“Puxa. Claro que não. A imaginação dele (Nate) vai longe”, escreveu Roper. “Essa mentira não deveria ter saído da sua boca quando ele decidiu rejeitar a palavra de Deus. Nada do que ele diga vai mudar o fato de que Deus odeia (homossexuais) e seus apoiadores e, portanto, Deus odeia a América e a está condenando.”
Nate Phelps respondeu que sua irmã mente e que aprendeu com o pai a manipular fatos e circunstâncias para chegar a conclusões falsas. “Meu pai pode fazer ligações com qualquer coisa que alguém fez ou não fez em sua vida e usar isto como evidência de que ela está condenado e vai para o inferno”.
“Como os Estados Unidos estão tomando medidas para reconhecer a igualdade para os gays, ele diz que isso condenou o país”, explicou Nate Phelps. Quando perguntado o que ele diria ao pai se ele pudesse, respondeu: “Nunca tive um relacionamento com meu pai. Não sei o que dizer a ele”.
Além de Nate, outros dois filhos abandonaram a família e a igreja. Os demais permanecem em Westboro, influenciados pela pregação intolerante e “armagedonista” do pai. Não houve resposta pública de Fred Phelps à entrevista do filho à rede de TV.
Fonte: Pavablog c/ Jornal Mundo Gospel
Nenhum comentário:
Postar um comentário