A teóloga portuguesa e feminista Teresa Toldy afirmou em entrevista ao site Ionline, que Maria Madalena, ao contrario do que é dito na Bíblia não foi prostituta e que Maria, mãe de Jesus, não teve um papel tão importante ao que é dado hoje.
Segundo Teresa, o que se sabe de Maria Madalena é que ela vinha de Magdala e foi uma mulher de quem Jesus expulsou demônios, o que não significa ser prostituta. “Antes da Idade Média, um dos papados decidiu fundir várias mulheres que apareciam na Bíblia numa só”.
Para a teologa Maria, mãe de Jesus, “não teve assim tanta importância”. ”Maria foi uma desgraçada. É a figura à qual se colaram todos os estereótipos e todos os desejos não cumpridos de séculos de homens sem a possibilidade de uma realização afetiva e emocional com uma mulher. É um bocado psicanalítico, mas é a minha teoria”, afirma.
E ela prossegue ”Em Maria, concilia-se o ideal impossível: ser mãe e virgem. Isso é inacessível para qualquer mulher! Colocar nela uma coisa que nenhuma mulher pode concretizar significa tudo o que de negativo se pensa sobre as mulheres que existem. Para as mulheres serem perfeitas, teriam de ser aquilo que não são. Um trabalho interessante seria psicanalisar as homilias dos padres sobre Maria: falam dela ou como mãe ou como mulher ideal que não existe. São projeções quase adolescentes de alguém que nunca teve contacto com uma mulher real. Acho sinceramente que nada disso tem a ver com aquilo que foi, realmente, a mãe de Jesus.”
Segundo Teresa, o que se sabe de Maria Madalena é que ela vinha de Magdala e foi uma mulher de quem Jesus expulsou demônios, o que não significa ser prostituta. “Antes da Idade Média, um dos papados decidiu fundir várias mulheres que apareciam na Bíblia numa só”.
Para a teologa Maria, mãe de Jesus, “não teve assim tanta importância”. ”Maria foi uma desgraçada. É a figura à qual se colaram todos os estereótipos e todos os desejos não cumpridos de séculos de homens sem a possibilidade de uma realização afetiva e emocional com uma mulher. É um bocado psicanalítico, mas é a minha teoria”, afirma.
E ela prossegue ”Em Maria, concilia-se o ideal impossível: ser mãe e virgem. Isso é inacessível para qualquer mulher! Colocar nela uma coisa que nenhuma mulher pode concretizar significa tudo o que de negativo se pensa sobre as mulheres que existem. Para as mulheres serem perfeitas, teriam de ser aquilo que não são. Um trabalho interessante seria psicanalisar as homilias dos padres sobre Maria: falam dela ou como mãe ou como mulher ideal que não existe. São projeções quase adolescentes de alguém que nunca teve contacto com uma mulher real. Acho sinceramente que nada disso tem a ver com aquilo que foi, realmente, a mãe de Jesus.”
FONTE: Ionline C/ Jornal Mundo Gospel
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