Já está mais que na hora do povo se mobilizar para fazer com que se tire da Constituição federal o dispositivo que assegura imunidade de impostos aos cultos.
O comércio da fé é uma realidade e, como toda atividade lucrativa, não pode ficar à margem do dever de solidariedade em que supostamente se fundamenta a cobrança de tributos.
As igrejas constroem impérios em decorrência dos privilégios que lhes são outorgados pelas administrações públicas do mundo inteiro, enquanto as necessidades mais prementes do povo são negligenciadas, não atendidas, ao argumento de que não há verbas públicas para dar conta da demanda de dinheiro para tais serviços.
Algumas reportagens recentes mostram que a saúde pública no Brasil é sofrível.
Algumas reportagens recentes mostram que a saúde pública no Brasil é sofrível.
Em SC, para exemplificar, o atendimento às necessidades de coleta e tratamento de esgoto praticamente não existe. Somos um dos entes federativos com péssimo nível de investimento em tal área. Em contraposição, tenho visto um derrame de dinheiro público em favor de cultos que faz parecer que não vivemos numa República, mas numa autêntica clerocracia. Só para que vocês tenham um dado, apenas na restauração da Igreja de São Francisco do Sul, foram empregados (?) mais de treze milhões e quatrocentos mil reais.
Embora já se possa vislumbrar tímidas aceitações de ações populares que buscam dar combate a situação tão disparatada, da parte do Ministério Público e do Poder Judiciário ainda predomina o posicionamento a favor da "liberdade religiosa", do turismo religioso e de outras baboseiras semelhantes, que servem para tentar esconder o desvio de recursos públicos para as igrejas.
Embora já se possa vislumbrar tímidas aceitações de ações populares que buscam dar combate a situação tão disparatada, da parte do Ministério Público e do Poder Judiciário ainda predomina o posicionamento a favor da "liberdade religiosa", do turismo religioso e de outras baboseiras semelhantes, que servem para tentar esconder o desvio de recursos públicos para as igrejas.
Os magistrados e os membros do MP, que teoricamente deveriam defender os interesses coletivos, não raro, posicionam-se, como se estivessem cooptados pelos cultos, a favor das falcatruas travestidas de convênios, contratos e outras formas de subvenção ou patrocínio. Tal atitude é escandalosa, acintosa e visivelmente atentatória aos interesses coletivos.
MAS ESTOU ESPERANÇOSO. ALGUNS OPERADORES DO DIREITO JÁ OUSAM MAIS, APOIANDO MINHAS TESES.
TOMARA QUE SE CRIE UMA EFETIVA CULTURA DE DEFESA DOS INTERESSES METAINDIVIDUAIS TAMBÉM ENTRE ELES.
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