Vice-cônsul descumpre promessa e Igreja não recebe R$ 2,5 milhões prometidos
O prazo para o reembolso do valor encerrou na segunda-feira
Venceu na segunda-feira o prazo prometido pelo vice-cônsul de Portugal na Capital, Adelino Vera Cruz Pinto, para a devolução à Igreja Católica de R$ 2,5 milhões. Até as 16h30min, a Arquidiocese da Capital não havia sido reembolsada, conforme o advogado Luciano Feldens.
— Tínhamos uma expectativa que pudesse haver uma reparação do dano, mas não se concretizou. A partir de agora se abrem novas vias de atuação. Ainda aguardamos uma solução para a situação que não exponha em demasia o governo português — afirmou Feldens.
A pedido do advogado, o Ministério Público gaúcho estuda a possibilidade de investigar o caso, desde que possa ser superado um entrave legal que é a imunidade diplomática do vice-cônsul.
Os R$ 2,5 milhões estavam na conta do diplomata como garantia de uma doação de R$ 12 milhões do governo de Portugal para a restauração de paróquias gaúchas de origem lusa. A verba seria repassada por meio de uma ONG belga, conforme prometido por Pinto.Advogado garante que diplomata fez favor à Igreja
Mesmo assinando um compromisso em cartório de que não movimentaria os R$ 2,5 milhões, Pinto sacou o dinheiro e mandou para a diretora da ONG, que se chamaria Teresa Falcão e Cunha. Em um primeiro momento, Pinto alegou que remeteu o recurso para acelerar a doação dos R$ 12 milhões. Quando a Igreja levou o caso à polícia, Pinto prometeu devolver o dinheiro até 11 de abril.
— Tínhamos uma expectativa que pudesse haver uma reparação do dano, mas não se concretizou. A partir de agora se abrem novas vias de atuação. Ainda aguardamos uma solução para a situação que não exponha em demasia o governo português — afirmou Feldens.
A pedido do advogado, o Ministério Público gaúcho estuda a possibilidade de investigar o caso, desde que possa ser superado um entrave legal que é a imunidade diplomática do vice-cônsul.
Os R$ 2,5 milhões estavam na conta do diplomata como garantia de uma doação de R$ 12 milhões do governo de Portugal para a restauração de paróquias gaúchas de origem lusa. A verba seria repassada por meio de uma ONG belga, conforme prometido por Pinto.Advogado garante que diplomata fez favor à Igreja
Mesmo assinando um compromisso em cartório de que não movimentaria os R$ 2,5 milhões, Pinto sacou o dinheiro e mandou para a diretora da ONG, que se chamaria Teresa Falcão e Cunha. Em um primeiro momento, Pinto alegou que remeteu o recurso para acelerar a doação dos R$ 12 milhões. Quando a Igreja levou o caso à polícia, Pinto prometeu devolver o dinheiro até 11 de abril.
Fonte: ZERO HORA
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