PEQUIM - A sociedade americana está 'gangrenada' pela criminalidade, pobreza e discriminação racial e sexual, entre outros males, destacou o governo chinês na resposta às acusações dos Estados Unidos sobre violações aos direitos humanos na China.
O comunicado chinês também critica os banhos de sangue provocados pelas guerras no Iraque e Afeganistão, cita a tortura dos "inimigos" dos Estados Unidos e afirma que o sistema político americano é refém de interesses econômicos.
"Os Estados Unidos fecham os olhos para a situação espantosa dos direitos humanos no país e a mencionam de maneira rara", afirma o relatório de Pequim, publicado todos os anos como resposta ao também anual documento do Departamento de Estado sobre a situação dos direitos humanos no mundo.
Segundo o relatório americano, publicado na sexta-feira, os direitos humanos seguem uma "espiral negativa" na China.
"O governo (chinês) adotou medidas para limitar as margens de manobra da sociedade civil, sobretudo das pessoas e organizações de defesa dos direitos, e tem multiplicado as tentativas de limitar a liberdade de expressão e controlar a imprensa e internet", afirma o Departamento de Estado.
O governo de Pequim é acusado ainda de ter dado continuidade a uma "grave repressão cultural e religiosa das minorias étnicas da região autônoma uigur em Xinjiang e Tibete".
A China, que nega aos outros países o direito de interferir em seus assuntos internos, pede aos Estados Unidos que "encarem sua própria situação em termos de direitos humanos".
A resposta chinesa afirma que nos Estados Unidos há graves violações dos direitos civis e políticos dos cidadãos pelo governo. Também descreve uma sociedade com grande criminalidade, tortura policial e posse de armas.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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