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terça-feira, 12 de julho de 2011

"Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta", diz colega de Tim Lopes


Cristina Guimarães revela que já havia alertado a emissora sobre os riscos antes de o jornalista ser assassinado

Jornal do BrasilMaria Luisa de Melo

“Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta”. A declaração da jornalista Cristina Guimarães – vencedora do Prêmio Esso em 2001, junto com Tim Lopes, pela série ‘Feira das drogas’ – promete causar polêmica e agitar os bastidores do caso que ficou conhecido em todo o país.

De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas e garante que o jornalista poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas.

De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram o livro que está sendo escrito por Cristina e deve ser lançado nos Estados Unidos, no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme.

“Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA”, pondera.

Fonte: JORNAL DO BRASIL

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Obs.: Quando a matéria refere ação de rescisão indireta, leia-se ação em que se busca a ruptura do contrato individual de trabalho, alegando-se falta grave do empregador, com suporte no art. 483, da CLT, em regra.

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