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sábado, 30 de julho de 2011

Cristo do Roubo - Boa essa, dos peruanos!

Terão os peruanos esquecido que a Igreja Católica foi responsável pela destruição da autêntica cultura local, assentando seus templos sobre alicerces de templos religiosos nativos, os quais mandou destruir?


Mas a culpa, inevitável dizer, é deles, que elegeram o Alan Garcia.
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Doação do Brasil, versão peruana do Cristo é alvo de controvérsia

FLÁVIA MARREIRO
ENVIADA ESPECIAL A LIMA


De braços abertos às margens do Pacífico, a estátua do Cristo construída com generosa doação da construtora brasileira Odebrecht pode ser vista de vários pontos de Lima, a capital peruana.

Iluminada, medindo 37 m de altura (a do Rio tem 38 m), a estátua foi ideia do ex-presidente Alan García, que deixou o cargo anteontem.

Foi, segundo ele, um presente de despedida à capital. E causou controvérsia desde sua instalação, em junho.



A instalação de um símbolo associado ao Brasil em Lima foi vista como uma metáfora demasiadamente literal da crescente influência do Brasil na política e na economia peruanas por comentaristas políticos e personalidades da cultura.


A obra foi feita por um artista baiano e paga com doações do próprio García (R$ 56 mil), da Odebrecht (R$ 1,3 milhão) e de outras empresas brasileiras no Peru -todas com capacidade legal de fazer doações a campanhas políticas peruanas.

"Se é um presente do Brasil ao presidente, melhor colocá-lo na Interoceânica sul", disse Susana Villarán, prefeita esquerdista de Lima, citando a estrada em parte construída pela Odebrecht, que atravessa o Brasil e o Peru.

O embaixador brasileiro em Lima até meados de julho, Jorge Taunay, disse que Villarán foi "descortês".

O nome oficial do monumento é "Cristo do Pacífico", mas a imagem foi ironicamente apelidada de "Cristo do Roubo" -crítica aos escândalos de corrupção do governo García.

Contudo, a obra tem atraído visitantes e foi recebida com entusiasmo pela Igreja Católica. Na missa em homenagem à festa pátria peruana, anteontem, o arcebispo de Lima, Juan Luis Cipriani, incluiu a imagem nos pedidos solenes pelo futuro do país: "Senhor do Milares, Cristo do Pacífico, bendita Virgem Maria, proteja-nos e siga fazendo de nosso país uma pátria grande".

Polêmicas à parte, a presença brasileira parece ter uma percepção positiva. Pesquisa de julho da Ipsos Apoyo perguntou: que viagem do novo presidente Ollanta Humala mais pode trazer benefícios para o Peru?

O Brasil aparece em segundo, com 21% das respostas. Em primeiro, os EUA (39%).

Situação distinta é a do Chile, que tem forte investimento no Peru, mas um histórico de guerra e desconfiança: só 6% citaram esse país.










Fonte: FOLHA DE SP

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