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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ateu faz avaliação positiva sobre campanha no Sul contra preconceito

Bispo discorda de que Hitler foi homem de fé
por Guilherme Mazui, do Zero Hora

Em cruzamentos movimentados de Porto Alegre, outdoors divulgam a mensagem dos sem fé. Quatro cartazes fazem da cidade a primeira capital no país a receber peças da campanha publicitária da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).

As imagens, cada uma com sua mensagem mais a frase “Diga não ao preconceito contra ateus”, ganharam as ruas no início do mês. Em quatro peças, a Atea expôs duas versões dos cartazes, que começaram a ser substituídas por outras duas, válidas nas próximas duas semanas.

"Há uma noção de que ateus são maus. Acontece um crime bárbaro, logo falam que o sujeito não crê em Deus. A campanha quer mudar essa imagem", explica Daniel Sottomaior, presidente da Atea.

Os cartazes, de nove metros de comprimento por 3m60cm de largura, driblaram a proibição de veicular a campanha em ônibus, tentativa barrada em São Paulo, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre. Com R$ 7 mil, fruto de doações, a ação debutou em Porto Alegre por escolha da direção da associação, que congrega 2,6 mil membros, 382 deles gaúchos – o dobro do semestre passado.

Nas primeiras duas semanas, as peças ficaram nas vias Carlos Gomes, Antônio Carlos Berta, Protásio Alves e Ipiranga, um dos pontos que recebeu o cartaz mais polêmico, que cita “Religião não define caráter”, e mostra as imagens de Charles Chaplin, como ateu, e de Adolf Hitler, como crente.

Presidente da regional gaúcha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Zeno Hastenteufel considera legítima a manifestação, porém discorda da imagem do nazista.

"Todos têm o direito de se expressar, só duvido que Hitler fosse um homem de fé no momento em que cometeu aquelas atrocidades", afirma.

Com a substituição dos cartazes, a peça sai das ruas. Entram as frases “Se Deus existe, tudo é permitido” e “Somos todos ateus com os deuses dos outros”. Também mudam os locais dos outdoors, que passam para as avenidas Senador Tarso Dutra, Carlos Gomes e Plínio Brasil Milano, mais a freeway (BR-290).

"A avaliação é positiva. Fomos notícia, ganhamos espaço para expor ideias", diz Sottomaior, que depende de recursos de membros da Atea para levar a campanha a outras cidades.

Fonte: PAULOPES WEBLOG

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom, direitos iguais a todos crentes ou não, pelo fato de ser o não ser crente não diz que a pessoa seja má. Mas concordo com dom Zeno Hastenteufel, no fato de usar imagens de outras pessoas quanto a comparação de serem ou não crentes, tendo em vista que não a como avaliar quem é ou não é religioso (Digo no caso de Hitler e Chaplin), ainda mais por se tratar de pessoas públicas, com grande imagem de destaque na história e na mídia, sabendo que uns podem se dizer crente apenas para agradar uma parcela de seus seguidores e outras mencionar que não são religiosos apenas para causar polemica e assim ganhar audiência.