por Guilherme Mazui, do Zero Hora
Em cruzamentos movimentados de Porto Alegre, outdoors divulgam a mensagem dos sem fé. Quatro cartazes fazem da cidade a primeira capital no país a receber peças da campanha publicitária da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).
As imagens, cada uma com sua mensagem mais a frase “Diga não ao preconceito contra ateus”, ganharam as ruas no início do mês. Em quatro peças, a Atea expôs duas versões dos cartazes, que começaram a ser substituídas por outras duas, válidas nas próximas duas semanas.
"Há uma noção de que ateus são maus. Acontece um crime bárbaro, logo falam que o sujeito não crê em Deus. A campanha quer mudar essa imagem", explica Daniel Sottomaior, presidente da Atea.
Os cartazes, de nove metros de comprimento por 3m60cm de largura, driblaram a proibição de veicular a campanha em ônibus, tentativa barrada em São Paulo, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre. Com R$ 7 mil, fruto de doações, a ação debutou em Porto Alegre por escolha da direção da associação, que congrega 2,6 mil membros, 382 deles gaúchos – o dobro do semestre passado.
Nas primeiras duas semanas, as peças ficaram nas vias Carlos Gomes, Antônio Carlos Berta, Protásio Alves e Ipiranga, um dos pontos que recebeu o cartaz mais polêmico, que cita “Religião não define caráter”, e mostra as imagens de Charles Chaplin, como ateu, e de Adolf Hitler, como crente.
Presidente da regional gaúcha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Zeno Hastenteufel considera legítima a manifestação, porém discorda da imagem do nazista.
"Todos têm o direito de se expressar, só duvido que Hitler fosse um homem de fé no momento em que cometeu aquelas atrocidades", afirma.
Com a substituição dos cartazes, a peça sai das ruas. Entram as frases “Se Deus existe, tudo é permitido” e “Somos todos ateus com os deuses dos outros”. Também mudam os locais dos outdoors, que passam para as avenidas Senador Tarso Dutra, Carlos Gomes e Plínio Brasil Milano, mais a freeway (BR-290).
"A avaliação é positiva. Fomos notícia, ganhamos espaço para expor ideias", diz Sottomaior, que depende de recursos de membros da Atea para levar a campanha a outras cidades.
Em cruzamentos movimentados de Porto Alegre, outdoors divulgam a mensagem dos sem fé. Quatro cartazes fazem da cidade a primeira capital no país a receber peças da campanha publicitária da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).
As imagens, cada uma com sua mensagem mais a frase “Diga não ao preconceito contra ateus”, ganharam as ruas no início do mês. Em quatro peças, a Atea expôs duas versões dos cartazes, que começaram a ser substituídas por outras duas, válidas nas próximas duas semanas.
"Há uma noção de que ateus são maus. Acontece um crime bárbaro, logo falam que o sujeito não crê em Deus. A campanha quer mudar essa imagem", explica Daniel Sottomaior, presidente da Atea.
Os cartazes, de nove metros de comprimento por 3m60cm de largura, driblaram a proibição de veicular a campanha em ônibus, tentativa barrada em São Paulo, Florianópolis, Salvador e Porto Alegre. Com R$ 7 mil, fruto de doações, a ação debutou em Porto Alegre por escolha da direção da associação, que congrega 2,6 mil membros, 382 deles gaúchos – o dobro do semestre passado.
Nas primeiras duas semanas, as peças ficaram nas vias Carlos Gomes, Antônio Carlos Berta, Protásio Alves e Ipiranga, um dos pontos que recebeu o cartaz mais polêmico, que cita “Religião não define caráter”, e mostra as imagens de Charles Chaplin, como ateu, e de Adolf Hitler, como crente.
Presidente da regional gaúcha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Zeno Hastenteufel considera legítima a manifestação, porém discorda da imagem do nazista.
"Todos têm o direito de se expressar, só duvido que Hitler fosse um homem de fé no momento em que cometeu aquelas atrocidades", afirma.
Com a substituição dos cartazes, a peça sai das ruas. Entram as frases “Se Deus existe, tudo é permitido” e “Somos todos ateus com os deuses dos outros”. Também mudam os locais dos outdoors, que passam para as avenidas Senador Tarso Dutra, Carlos Gomes e Plínio Brasil Milano, mais a freeway (BR-290).
"A avaliação é positiva. Fomos notícia, ganhamos espaço para expor ideias", diz Sottomaior, que depende de recursos de membros da Atea para levar a campanha a outras cidades.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
Um comentário:
Muito bom, direitos iguais a todos crentes ou não, pelo fato de ser o não ser crente não diz que a pessoa seja má. Mas concordo com dom Zeno Hastenteufel, no fato de usar imagens de outras pessoas quanto a comparação de serem ou não crentes, tendo em vista que não a como avaliar quem é ou não é religioso (Digo no caso de Hitler e Chaplin), ainda mais por se tratar de pessoas públicas, com grande imagem de destaque na história e na mídia, sabendo que uns podem se dizer crente apenas para agradar uma parcela de seus seguidores e outras mencionar que não são religiosos apenas para causar polemica e assim ganhar audiência.
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