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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tinturas de cabelo na gravidez aumentam riscos de leucemia em bebês


Pequisa analisou a exposição às tinturas e produtos para alisamentos de cabelo antes da gravidez, na gestação e durante a lactação
O uso de produtos para tingir e alisar o cabelo aumenta a incidência de leucemia em crianças com menos de dois anos. Esta é a conclusão da pesquisa do biólogo Arnaldo Couto para seu mestrado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ligada à Fiocruz.
A leucemia é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos do sangue, responsáveis pela defesa de todo o organismo. A dissertação foi premiada pela Sociedade Brasileira de Cosmetologia durante o XVII Congresso Brasileiro de Toxicologia, realizado em junho, em Ribeirão Preto, SP.
Arnaldo pesquisou casos de crianças menores de 2 anos com leucemia em todo o país, exceto da região norte. As mães responderam questionário sobre o perfil socioeconômico da família, a história ocupacional dos pais e hábitos de vida e de saúde da família, incluindo a exposição às tinturas e produtos para alisamentos de cabelo antes da gravidez, na gestação e durante a lactação.
A análise foi feita três meses antes e durante a gravidez, que foi dividida em três trimestres, e três meses após o parto. Ele observou aumento na estimativa de risco no primeiro trimestre da gestação em torno de 70% nos dois tipos de leucemia frequentes na infância.
A leucemia linfóide aguda (LLA), que é a mais frequente, com 75% dos casos, foi 80% maior em caso de mães que usaram esses produtos no primeiro e segundo trimestres da gravidez. Já na leucemia mielóide aguda (LMA), houve aumento do risco em cerca de 70% dos casos em que os cosméticos foram usados no primeiro trimestre da gestação.
O aumento na estimativa de risco também esteve associado à composição química dos produtos. O pesquisador observou que dentre 150 compostos utilizados, 32 têm maior relação com os riscos.  Para Arnaldo, os órgãos de vigilância dos cosméticos têm que exigir que os rótulos dos produtos tragam informações mais completas e fiscalizar com rigor a composição química das matérias primas.

Fonte: CORREIO DO BRASIL

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