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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Médico (corajoso) registra boletim de ocorrência contra hospital público, em Goiás

Caso ocorreu na noite de quarta (11), no Hospital de Urgências de Goiânia.


Intensivista denuncia precariedade de UTI e falta de profissionais.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Um médico do Hospital de Urgências de Goiânia registrou, na noite de quarta-feira (11), um boletim de ocorrência contra a unidade de saúde onde trabalha. Além de denunciar as péssimas condições de trabalho na maior unidade de saúde pública de Goiás, o intensivista Marcos Tadeu de Araújo informou que, nos últimos dias, um paciente morreu devido a falta de profissionais. Por isso, com orientação do Conselho Regional de Medicina (CRM), ele decidiu se resguardar.
Sozinho no plantão de quarta-feira, ao receber o 16º paciente em estado crítico por volta de meia-noite, foi até o posto policial do Hugo para informar o risco que corriam os pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo o intensivista, há uma norma do Ministério da Saúde que diz ser preciso no mínimo um médico para cada 10 pacientes na UTI.
"Se é um médico para cada 10 e tinha 16, quase 50% estava sem atendimento", contabilizou. Ele explicou que não era possível dar a atenção que todos necessitavam.
Marcos disse que chegou ao limite porque, além de profissionais, também faltam materiais na UTI. "Se o paciente está em estado crítico, ele precisa ser monitorado, precisa de catéter, sondas e de várias coisas que diferenciam ele estar em uma enfermaria, e faltam muitas dessas coisas", reclamou.
Segundo o médico, as más condições de trabalho têm gerado conflitos entre os funcionários do Hugo. "Existe um atrito muito grande no hospital, quem está carente hoje em dia é o profissional. É como se ele tivesse sido abandonado pela saúde pública."
Demissões
diretor técnico do Hugo, Alfredo Carlos Júnior reconheceu a falta de médicos. Segundo ele, o problema foi provocado pelo pedido de demissão feito por alguns profissionais no fim de 2010. Mas o diretor garantiu que a situação está sendo contornada.
"As contratações já foram autorizadas para a reposição do quadro. O fim de semana, que costuma ser o mais complicado, está efetivamente coberto. O próximo passo é a recomposição do meio de semana que, acredito, nos próximos quatro ou cinco dias estará 100% sanado", prometeu. Sobre a falta de materiais, ele disse que a maior parte do problema já está contornada.

Fonte: G1

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