SOBARBA
- Sobarbada f. Barbela de corda ou atilho que se coloca na barba do cavalo.
http://letratura.blogspot.com
SOBRE-CARGA
- (...) Chama sobre-carga a um couro, parte curtido, parte cru, com um gancho de ferro na ponta e que fica sobre o ligal e as cargas, para ser apertado com o cambito. (...) - ALUÍSIO DE ALMEIDA – Vida e morte do Tropeiro - Livraria Emartins Editora/SP/1971, p. 81.
SOBREANCA (Ver BAIXEIRO, GUALDRAPA e XAIREL)
SOBREBOTA (Ver POLAINA)
- América Central. Certa polaina de couro.
http://www.hispanicus.com
SOBRECEIA
- Sobreceia f. Prov. Ração que se dá aos bois ou aos cavalos, depois da ceia.
http://letratura.blogspot.com
SOBRECINCHA
SOBRECURVA
- Sobrecurva f. Tumor duro, na curva do jarrete da cavalgadura.
http://letratura.blogspot.com
SOBREMACHINHO
Sobremachinho m. Protuberância resultante da inflamação dos tendões das cavalgaduras. http://letratura.blogspot.com
SOBREMÃO
- Sobremão m. Exostose ou excrescência dura que se forma na mão ou na frente da coroa anterior, nas cavalgaduras.
http://letratura.blogspot.com
SOBRENERVO
- Sobrenervo m. Vet. Tumor sobre um nervo (falando-se das bestas).
http://letratura.blogspot.com
SOBRE-OSSO
- Exostose situada na parede lateral da tíbia.
- http://teleline.terra.es
SOBREPÉ
- Sobrepé m. Vet. Tara óssea que se desenvolve na parte anterior da coroa dos membros posteriores das cavalgaduras.
http://letratura.blogspot.com
SOBREPUESTO (Ver BADANA)
- Peça colocada sobre o coxinilho (ou pelego), de couro de carpincho (Ver ANTA) ou de veado - http://www.mujose.org.ar
SOBRERRODELA
- Sobrequartela f. Vet. Tara óssea das quartelas dos membros dos solípedes.
http://letratura.blogspot.com
SOCADO
- ENEDINO BATISTA RIBEIRO - Gavião de Penacho/Memórias de um serrano - IHGSC e ALESC/Florianópolis-SC/1999, vol. I, p. 91, registra a palavra.
- Lombilho de cabeças chatas, conforme CRISPIM MIRA - Terra Catarinense - Typ. Da Liv. Moderna – Fpolis-SC/1920, pág. 38.
SOCOLIPÉ
- Socolipé m. Prov. beir. Direcção contrária à do pêlo.
SOFRENAÇO (Ver SOFRENAR)
- AMARO JUVENAL (pseudônimo de RAMIRO BARCELLOS) - Antônio Chimango – Artes e Ofícios Editora/P. Alegre-RS/2000, pág. 52: (...) A regra é - cabresto curto -/Pra ter tudo nos seus eixos;/Sofrenaço pelos queixos,/De vez em quando convém.../Mesmo aos que procedem bem (...). - A nota de rodapé de página 52 escalrece que sofrenaço é golpe súbito e enérgico (...).
SOFRENAR (Ver SOFRENAÇO)
- (...) bem na beira dum boqueirão, sofrenou o tostado (...) - SIMÕES LOPES NETO - Contos Gauchescos & Lendas do Sul - L&PM Editores S.A./SP-RS/1998, p. 169.
- (...) Na última coxilha, sofrenou o animal e se ergueu nos estribos (...) – MARIO ARREGUI - Cavalos do amanhecer – Tradução de Sérgio Faraco – L&PM Editores /P. Alegre e Floresta-RS/2003, p. 9.
- Parar o animal com uso da embocadura e outros recursos (jogo do corpo pra trás, comando vocal).
SOFRIMENTO DE CAVALO (Ver AGUAMENTO, ARAUCANOS e DOMA TRADICIONAL)
- (...) Também o bicho, atido preso, desandou a emagrecer, rejeitando a ração,. Toparam-no numa daquelas manhãs arrebentado n curral, onde lhe andavam a curar com salmoura a esporeação do vazio (...) - HUGO DE CARVALHO RAMOS – Tropas e Boiadas/O poldro picaço – Instituto Centro-Brasileiro de Cultura – 1917.
SOGA
- Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou ainda de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras. O termo é usado também em sentido figurado.
http://www.grupodesgarrados.com.br.
- ENEDINO BATISTA RIBEIRO - Gavião de Penacho/Memórias de um serrano - IHGSC e ALESC/Florianópolis-SC/1999, vol. I, p. 229, escreveu: (...) pôs os animais na soga, para não ficarmos a pé.
- Espécie de corda que se usa para amarrar os animais. Antigamente (antes do advento das cordas de nailon), eram confeccionadas com cipós torcidos e trançados e tinham a vantagem de formar um conjunto medianamente rígido, de sorte que se evitava que animal se enrolasse nela e se assasse, mormente nas quartelas, ferimento que custa muito a cicatrizar, eis que as quartelas são partes trabalhadas a cada passo dado pelo eqüino.
- (...) Nem mesmo cavalos soltos, tão freqüentes em pastar com a soga de rasto pelos gramados (...) - VIRGÍLIO VÁRZEA - A canção das gaivotas - Edit. Lunardelli/Fpolis-SC/1985, p. 147.
- Refere-se ao termo em destaque o escritor IVAN PEDRO DE MARTINS, na obra Fronteira Agreste - Edit. Movimento/P. Alegre-RS/1981, ps. 11 e 37.
SOL (Ver TUPI)
SOLDADO
- Diálogo entre personagens do livro de SHAKESPEARE intitulado Júlio César: OTÁVIO: (...) é um bom soldado, valente e experimentado. ANTONIO: Meu cavalo, Otávio, também o é. É uma criatura que ensinei a brigar, virar depressa, correr para atacar, parar de chofre, e cujos movimentos são regidos pela minha vontade. (...) - Ediouro Publicações S.A/RJ/1997, p. 90.
SOLDRA (Ver BABILHA e GRASSETE)
- Região própria dos chamados POSTERIORES.
SOLEAFERREA (Ver FERRADURA e HIPOSANDALIA)
SOLID GOLD (Ver RECORD DE SALTO)
SOLIMÃO II
- Solimão II, chamado o Magnífico, sucessor de Selim I, ocupava Belgrado e atacava, através de Barba-Ruiva, temível corsário, várias cidades que estavam sobre a tutela da Sereníssima República de Veneza: Clissa, Prevesa, Castelnuovo, e as ilhas mais ao sul, próximas à Grécia. Isso sem falar dos ataques em outras regiões e das alianças com reis católicos contra outros reis católicos, fruto da decadência da cristandade. Seu desejo era de invadir Roma e entrar à cavalo na Basílica de S. Pedro.
- http://www.lepanto.com.br
SOLÍPEDE
- Ver conto de MÁRCIO CAMARGO COSTA intitulado O registro, na obra A caudilha de Lages – Edit. Lunardelli/Fpolis/1987, p. 57.
SOMOIOG
- Palavra romena, que significa molho de palha para esfregar os cavalos suados.
SONADOR (Ver GATEADO)
SONHO
- (...) O sonho de Mingote Caré era ter um cavalo. Um dia a tentação foi maior que o medo e ele roubou um tordilho numa estância da fronteira. (...) – ÉRICO VERÍSSIMO - O Continente - Edit. Globo/P. Alegre-RS/1962, p. 460.
SONO DO CAVALO (Ver ERVA SOPORÍFERA)
SOPO
- Cavalo, conf. SYLVIO ALVES, no Vocabulário do Charadista (Livraria Acadêmica/RJ/vol. I, pág. 278.
SOREIRO
- (...) O cavalo preto de Benevides - soreiro fogoso, de pescoço recurvo em cauda de galo (...) - JOÃO GUIMARÃES ROSA - Sagarana (conto O burrinho pedrês) - Livraria José Olympio Editora/RJ/1974, p. 7.
SORGO (Ver FARRO)
SORO ANTI-OFÍDICO
SORO ANTI-REJEIÇÃO
- Como se reverenciasse a própria vida, o Padre Damien Boulogne passa a mão no focinho do cavalo Azur, numa fazenda perto de Rouen, França. O mais antigo dos sobreviventes de transplante cardíaco sabe que o sangue deste animal lhe permite continuar vivendo, pois é com ele que se fabrica o soro anti-rejeição, segundo a melhor técnica francesa. (...) - Revista MANCHETE - 06/09/1969, p. 49.
SOROLINA (Ver AREJADO)
- Medicamento recomendado para animais que se encontram “arejados”. Dá um suadouro no animal em que é administrada. Para animais jovens, dose de até 5 ml. A aplicação é feita na musculatura da anca, precedida de 5 ml deLasix, este na veia.
SORRAIA
- Raça espanhola responsável por parte do plantel americano
SORTELHA (Ver ARGOLINHA)
- Sortelha f. Corrida de cavalos, em que o cavaleiro deve enfiar uma lança num anel suspenso de um arco. http://letratura.blogspot.com
SORTIJAS (Ver ARGOLINHA)
- POR RAUL OSCAR FINUCCI - DIRECTOR DEL PERIODICO “EL TRADICIONAL”
La Corrida de Sortija
Una de las diversiones más tradicionales del gaucho fue la corrida de sortija, esa carrera “a la furia” de hombre y yeguarizo en que la habilidad, la vista y la vaquía se conjugan para que el “lápiz” entre por la pequeña argolla. Juego antiguo convertido hoy en un deporte casi profesional, que apasiona al que se acerca al alambrado de la cancha a ver a los jinetes lanzados a toda velocidad.
La sortija era la diversión más frecuente del gaucho, se corría en los carnavales (lugar de inicio del desfile gauchesco), y en toda fiesta popular.
Cuenta Thomas J. Hutchinson allá por el 1861: “En la plaza principal y a eso de las cinco de la tarde, se verán
plantados en el centro de la calle más importante, dos postes verticales de madera, de poco más o menos diez pies de altura, cruzados por una viga.
En el medio de esta viga atravesada, y por debajo, está suspendida flojamente una pequeña sortija, no más grande que un anillo de boda. Un gaucho, galopando rápidamente por debajo de ella, debe llevarse la sortija en un trozo de ramita, tan gruesa como un lápiz común o una lapicera. Fracasan muchas veces porque no basta hacerla saltar sin retenerla en el palito”.
De esta sencilla forma nos relata un viajero extranjero, como se jugaba este entretenimiento tan campero.
Siempre se instituyó un premio para el ganador, el Juez de Paz o el caudillo político de la zona donaban un premio en efectivo. También hay algunas referencias sobre la época de Juan Manuel de Rosas, que dicen que como premio se daban anillos de oro y diamantes y mantas y ponchos indios. Esto sin duda hay que tomarlo con pinzas por dos motivos: lo del anillo es poco probable y tal vez responda a querer referir una liviandad opulenta, lo de los ponchos llama la atención porque en épocas de la lucha contra el “infiel”, era poco probable que un “cristiano” se pusiera esa prenda (téngase en cuenta que un hombre con un poncho indio de a caballo y a lo lejos era blanco seguro de las partidas). La utilización de ponchos indios por parte del criollo fue algo que ocurrió a fines de siglo.
La Corrida de Sortija, por estos años, se ha transformado en algo casi profesional. Debemos ser justos y decir que en algunas instituciones tradicionalistas se exige correr la sortija con el recado completo, como lo usaba el gaucho en el siglo pasado, con lazo y todo. Pero para los que corren sortija como deporte, es un cuestión de dinero. No me refiero a las apuestas que seguramente correrán por afuera, si no al premio que decíamos que siempre existió. Hoy escuchamos anunciar “Sortija Millonaria”, esta es una manera de atraer participantes, que pagan su inscripción para intervenir en la corrida.
La cercanía al profesionalismo se nota inmediatamente uno se acerca a la cancha. Los caballos son casi todos “pura sangre” y ya no se ven aperos completos. Como si esto fuera poco, los sortijeros estriban cortito como los “jockeys” que un puede ver en cualquier hipódromo. Si bien estas características han desvirtuado el espíritu tradicional del divertimento, hemos de reconocer que todos los corredores de sortija visten de paisano; sombrero o boina, bombachas, camisa y pañuelo al cuello.
Otro importante dato que aferra esta actividad a la tradición gaucha (por suerte todavía), es el Campeonato Nacional de Sortija de disputa entre instituciones tradicionalistas. Seguramente éstas conservarán, en lo posible, la esencia del hombre campero de nuestro pasado.
http://letratura.blogspot.com
- http://www.confederaciongaucha.com.ar
- (...) Era um matungo enredado/Nas rodilhas de um sovéu (...) - AMARO JUVENAL (pseudônimo de RAMIRO BARCELLOS) - Antônio Chimango – Artes e Ofícios Editora/P. Alegre-RS/2000, pág. 59. O livro em destaque, em nota de rodapé de nº 10, esclarece que sovéu é um laço de couro transçado, guardado em voltas, as rodilhas.
SPAHI
- No dizer de - SYLVIO ALVES, no Vocabulário do Charadista (Livraria Acadêmica/RJ/vol. II, pág. 863, é o soldado da cavalaria turca.
SPINNER
- Giro sobre patas. Geralmente os posteriores ficam no mesmo ponto, dando-se o deslocamento dos anteriores em movimento circular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário