Juiz da Infância é afastado sob a acusação de ser pedófilo
O TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso afastou o juiz da Infância e da Juventude de Paranatinga, Fernando Marques de Sales, por estar sendo investigado pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Federal sob a suspeita de ser pedófilo. As vítimas seriam crianças de bairros pobres de Paranatinga, que tem 22 mil habitantes e fica a 373 km de Cuiabá.
O jornal A Gazeta teve acesso aos depoimentos de crianças e adolescentes ao Ministério Público que teriam sido abusadas pelo juiz.
A menina B., 10, contou que quando tinha 9 anos o juiz lhe ofereceu um notebook e um book de fotos em troca de uma relação sexual. Disse que Sales tentou beijá-la na boca, tirar sua roupa e tocar em sua vagina.
B.S.B., 17, confirmou que o juiz procurava seduzir meninas de famílias pobres. Disse conhecer uma adolescente que arrumou para Sales quatro amigas, todas menores de idade.
A garota afirmou que foi abordada pela primeira pelo juiz quando tinha 15 anos. Ela estava saindo de um clube da cidade com a sua prima J.A.O.P., então com 12 anos. Sales lhes ofereceu carona e elas aceitaram, mas foram levadas para a casa dele. Lá, o juiz teria acariciado as nádegas de J. e os seios de B e propôs transar com as duas.
O juiz teria demonstrado mais interesse em J. por ser virgem. B.S.B. contou que naquela ocasião começou a chorar, e o juiz desistiu de sua investida. Mas ela admitiu ter se encontrado com ele em outras oportunidades.
Há outros relatos de supostos abusos praticado pelo juiz, inclusive o de que ele oferecia até R$ 200 por encontro.
Embora Sales estivesse sob suspeita desde que uma denúncia contra ele foi apresentada à CPI da Pedofilia pela mãe de uma menina, o que levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a pedir o seu afastamento, o TJ publicou uma portaria no dia 11 de agosto transferindo-o para a cidade de Cotriguaçu, a 950 km de Cuiabá. Longe, portanto, de Paranatinga.
A transferência chamou a atenção da imprensa e do Ministério Público, e o juiz acabou sendo afastado.
A Corregedoria-Geral de Justiça informou que a transferência tinha sido decidida por causa da “carência de juiz no município”.
As investigações correm em segredo de justiça. Se o juiz for condenado, ele terá de se aposentar compulsoriamente, mas ganhando o mesmo salário, como se estivesse na ativa.
Com informação da Gazeta Digital, de Cuiabá.
O jornal A Gazeta teve acesso aos depoimentos de crianças e adolescentes ao Ministério Público que teriam sido abusadas pelo juiz.
A menina B., 10, contou que quando tinha 9 anos o juiz lhe ofereceu um notebook e um book de fotos em troca de uma relação sexual. Disse que Sales tentou beijá-la na boca, tirar sua roupa e tocar em sua vagina.
B.S.B., 17, confirmou que o juiz procurava seduzir meninas de famílias pobres. Disse conhecer uma adolescente que arrumou para Sales quatro amigas, todas menores de idade.
A garota afirmou que foi abordada pela primeira pelo juiz quando tinha 15 anos. Ela estava saindo de um clube da cidade com a sua prima J.A.O.P., então com 12 anos. Sales lhes ofereceu carona e elas aceitaram, mas foram levadas para a casa dele. Lá, o juiz teria acariciado as nádegas de J. e os seios de B e propôs transar com as duas.
O juiz teria demonstrado mais interesse em J. por ser virgem. B.S.B. contou que naquela ocasião começou a chorar, e o juiz desistiu de sua investida. Mas ela admitiu ter se encontrado com ele em outras oportunidades.
Há outros relatos de supostos abusos praticado pelo juiz, inclusive o de que ele oferecia até R$ 200 por encontro.
Embora Sales estivesse sob suspeita desde que uma denúncia contra ele foi apresentada à CPI da Pedofilia pela mãe de uma menina, o que levou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) a pedir o seu afastamento, o TJ publicou uma portaria no dia 11 de agosto transferindo-o para a cidade de Cotriguaçu, a 950 km de Cuiabá. Longe, portanto, de Paranatinga.
A transferência chamou a atenção da imprensa e do Ministério Público, e o juiz acabou sendo afastado.
A Corregedoria-Geral de Justiça informou que a transferência tinha sido decidida por causa da “carência de juiz no município”.
As investigações correm em segredo de justiça. Se o juiz for condenado, ele terá de se aposentar compulsoriamente, mas ganhando o mesmo salário, como se estivesse na ativa.
Com informação da Gazeta Digital, de Cuiabá.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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- Ninguém do Judiciário ou do Ministério Público vai questionar esta indecência de aposentadoria?
- Como esperam ser respeitados?
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