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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Expectativa no setor financeiro

Terça, 24 de agosto de 2010, 2h43

Fonte: O Dia

STJ julga ações de poupadores prejudicados por planos econômicos

O Dia



Poupadores prejudicados pelos planos econômicos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2 terão seu destino selado nesta terça-feira. Ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgam recursos de bancos contra pessoas que tinham poupança no período das medidas e ganharam em primeira instância o direito à correção. A decisão servirá de precedente para as milhares de ações que tramitam nos tribunais e envolvem milhões de pessoas.

Os dois recursos especiais relatados pelo ministro Sidnei Beneti, da Segunda Seção, não são os únicos que bateram às portas do STJ. No entanto, a decisão dos ministros passará a valer como entendimento do tribunal sobre o tema. Os casos foram encarados como de recursos repetitivos.

Bancos: "conta é do governo"

Para o presidente da Anacont, José Roberto de Oliveira, as correções já deveriam ter sido pagas por conta de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "Por conta dessa infinidade de recursos que existe no Brasil, o consumidor não vê seus direitos validados", diz.

O diretor jurídico da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Antônio Carlos Negrão, alega que as instituições financeiras não deveriam arcar com a diferença, já que as medidas foram tomadas pelos governos. Segundo ele, os bancos teriam prejuízo, já que a caderneta é financiada pelos juros do sistema imobiliário: "Não caberia aos bancos responder por essa diferença, porque não deram causa aos planos, apenas cumpriram as medidas", argumenta Negrão.

Por outro lado, o industriário Heraldo Pereira dos Santos, 53 anos, viu as prestações de seu imóvel tornarem-se impagáveis: "Tive que entrar na Justiça e fazer acordo".

Setor bancário é o que mais lucra, segundo pesquisa

Estudo feito pela consultoria Economática mostra que o setor financeiro foi o mais lucrativo do País no segundo trimestre deste ano. O levantamento levou em conta o lucro de 25 instituições financeiras, que somou R$ 10,1 bilhões. O número apresenta aumento de 18,3% em relação aos R$ 8,5 bilhões registrados no mesmo período ano passado.

A Economática atribui ao aumento na oferta de crédito ao bom desempenho dos bancos. Foram analisados 23 setores da economia para elaboração do ranking.

"A oferta de crédito voltou a aumentar diante da queda da inadimplência, puxando o lucro dos bancos", avaliou o vice-presidente do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, Keyler Carvalho Rocha.

Os setores de Petróleo e Gás, Mineração, Energia Elétrica e Telecomunicações também tiveram altas taxas de lucro. As teles analisadas em conjunto saíram de prejuízo em R$ 454 milhões para lucro de R$ 2,5 bilhões, comparação entre os segundos trimestres.

Fonte: Terra

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