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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O "direito de votar", na marra.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FARSA ELEITORAL - Voto: um “direito” obrigatório


Fausto Arruda

Aproxima-se mais um escrutínio para as gerências estaduais e federal, senadores, deputados estaduais e federais. O engalfinhamento por um lugar ao sol no picadeiro do circo eleitoral nunca começou com tamanha antecedência. Já há dois anos o povo brasileiro é obrigado a presenciar campanhas, promessas, ouvir a ladainha de sempre, do “se eleito eu for...”.
E em meio às arengas das frações em pugna do partido único, o povo é ininterruptamente submetido à propaganda e pressão ideológica, e mesmo psicológica, do velho Estado, que não se cansa de recordar as penalidades e danos causados àqueles que não “exercerem seu direito à cidadania”, cumprindo com a obrigatoriedade do voto.
Desse modo, chantageiam toda a população, buscando forçá-la a participar do farsante, corrupto e apodrecido jogo de cartas marcadas.
Mas o povo, que ao longo dos anos demonstrava repulsa e indiferença ao farsante processo eleitoral, já não se limita a ignorá-lo, o repudia e cada vez mais o boicota, organizando-se e resistindo.
É crescente o percentual de votos nulos e brancos e, em que pese a obrigatoriedade do voto, proporcionalmente ao número de possuidores do denominado título de eleitor, é crescente o número de pessoas que boicotam passiva e principalmente ativamente as eleições.

Estes números comprovam que de uma forma geral e por várias razões, as massas não identificam nenhum interesse seu com o processo eleitoral.
O povo brasileiro, mesmo submetido pela obrigatoriedade do voto em um processo eleitoral falacioso e corrupto, sendo sistematicamente constrangido, instigado e chantageado todo o tempo pelas campanhas da Justiça Eleitoral e do monopólio de imprensa como o responsável pelo vergonhoso desempenho dos eleitos, vem rechaçando-o crescentemente.
Surgem movimentos pelo boicote às eleições conclamando a população a se organizar e lutar, pichações e manifestações diversas demarcam campo apontando o caminho da luta. Comitês populares contra a farsa eleitoral começam a se organizar e ganham entusiasmados adeptos.
A “festa da democracia” da grande burguesia, do latifúndio e do imperialismo não é caminho para a libertação de nosso povo. Uma nova e verdadeira democracia só pode surgir da organização das massas e da destruição da velha ordem. Para o povo brasileiro se libertar, ele necessita de um programa revolucionário que passa longe do caminho da farsa eleitoral. O poder popular não será conquistado através dessas eleições, e como bem comprovaram os povos que já tiveram a experiência de um dia derrubar o velho Estado e construir o poder popular e o socialismo: fora o poder, tudo é ilusão.

Fonte: A Nova Democracia

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