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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Universo do cavalo - Termos e expressões (S)

SABINO (Ver TORDILHO SABINO)

- (...) cavalo de pelo branco mesclado de vermelho e preto. http://www.prof2000.pt

- Equino blanco sobre el que aparecen pequeñas pintas rosadas distribuidas sobre todo el cuerpo - http://www.confederaciongaucha.com.ar

SABOCA

- Animal que não tem cola. Pitoco. Cotó.

SABUGO (Ver CARREIRA)

SACÃO

- Sacão m. Salto de uma cavalgadura para sacudir o cavaleiro.

http://letratura.blogspot.com

SACRIFÍCIO (Ver CAVALO DE OUTUBRO e MORTE)

- (...) el animo y la ferocidad que tiene em las batallas, es natural, y parecesce claro por el sacrifício que los Romanos haziam cada año al Dios marte: matandole mediado el mês de Octubre um fortíssimo cauallo, y cortandole la cola: la colgavan de la rexa del templo, y asperjando el altar del Dios con la sangre del cauallo muerto, creyan firmemente que al supervissimo Dios de la guerra y auctor de las victorias no era licito ofrecer ni sacrificar animal que no fuera tan fuerte, yracundo y belicoso como el cauallo. Y por la mesma ocasion pintaron los antiguos poetas el Carro del mismo Dios Marte, cõ dos cauallos brauos y feroces, a quien llmaron Dimos, y Fobos que significan, terror y espanto (...) – PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA - Libro de la Gineta de España – 1598. No mesmo autor e obra, lê-se, ainda: los persianos sacrificavan cavallos al Dios Febo: porque les parecia, que el mas ligero animal se avia de dar, o ofrecer al mas veloz Planeta, y el mas estimado al mejor de los Dioses.

- (...) Embora o turuno não tivesse do lado esquerdo mais que um toco de aspa quebrado e grosso, encaixou-o de tal modo nas virilhas do matungo, que lhe pôs as tripas de fora. Enquanto três de nós laçavam e afastavam a besta enfurecida, caímos como caranchos sobre a vítima, que o dono teve de degolar ali; e eu pelas botas, outro pelas loncas, fizemos negócio deixando pelado o finadinho, num santiamém. (...) - RICARDO GÜIRALDES - Dom Segundo Sombra - L&PM Editores S.A./RS/1997, p. 240.

- (...) que os cavalos perdidos nesta viagem desde Montevidéu chegariam a vinte mil. Que só a ele, capitão, haviam morrido 18, que trouxera de Montevidéu, valendo de 16 a vinte pesos cada um (...) - Pe. CARLOS TESCHAUER – História do Rio Grande do Sul/Dos dois primeiros séculos - Edit. UNISINOS/São Leopoldo-RS/2002, Vol. 3, pág. 523.

- (...) o tordilho quebrara a canela. Sacrificado ali mesmo pelo dono que rengueava. (...) – MÁRCIO CAMARGO COSTA - A caudilha de Lages - Edit. Lunardelli/Fpolis/1987, p. 40.

- (...) um cavalo de perna quebrada se movia, tentando erguer-se. O cabo aproximou-se dele e desferiu-lhe um tiro (...) – TABAJARA RUAS – A República de Anita – L&PM Editores /P. Alegre-RS/2005, p. 184.

- Aquele que monta um cavalo ou mula, sem estar acostumado a fazê-lo constantemente, passa pelo inevitável sacrifício do esfolamento, mormente se estiver trajando uma calça de jeans ou de outro tecido grosseiro. LUCIO V. MANSILLA, em Una excursión a los Indios Ranqueles – Círculo Criollo El rodeo/Argentina, pág. 22, ao seu tempo, já alertava: (...) quién no está hecho a bragas, las costuras le hacen llagas. (...)

- Religião e sacrifício

Fonte : http://www.historiailustrada.com

Autor : JOHN D. CLARE

Os deuses vikings eram violentos e impiedosos. Odin, o deus da guerra, regia a Valhalla, a Sala dos Eleitos. Cavalgava pelos céus em um cavalo de oito patas, acompanhado por lobos. Os guerreiros que morriam em batalha eram levados para a Valhalla pelas Valquírias (donzelas guerreiras). Nesse céu viking eles lutavam o dia todo e festejavam a noite toda. Odin era também o deus da sabedoria e o pai da escrita e da poesia. Não se podia confiar realmente em Odin.

Thor, o deus do trovão, era o mais popular dos deuses. As pessoas comuns usavam talismãs da sorte feitos na forma do martelo que ele carregava. Thor defendia a lei e a justiça, razão pela qual a Assembléia Islandesa abria sempre numa quinta-feira. (N.T. Em inglês, Thursday = Thors day = dia de Thor.)

Freir, o deus da colheita, e sua irmã Freyja, a deusa do amor, garantiam boas colheitas e famílias grandes. 0 pai deles, Njord, era o deus da riqueza, da pesca e da navegação. Tanto Odin como Freir exigiam sacrifícios – em raras ocasiões, sacrifício humano. Inimigos capturados eram amarrados com os membros esticados. Fazia-se um corte ao longo da espinha, as costelas eram abertas dos lados e os pulmões puxados para fora, como as asas de uma águia. Um escritor alemão do século XI, Adão de Bremen, foi informado por um cristão de um festival em Uppsala, na Suécia, que acontecia de nove em nove anos e durava nove dias.

Se seu informante estava falando a verdade, nove machos de diversos tipos de criatura, inclusive o homem, eram abatidos e dependurados numa árvore sagrada pelos gothis (sacerdotes). Eles mergulhavam varas de bétula no sangue e borrifavam os adoradores. Os vikings acreditavam que Freir ficava mais satisfeito com o sacrifício de cavalos; por isso os cristãos da época eram proibidos de comer carne de cavalo.

O maior sacrifício era oferecer um filho. Quando a guerra contra os vikings vizinhos estava indo mal, Hakon, regente da Noruega (965-95), prometeu sacrificar seu filhinho, Erling. Os negócios melhoraram imediatamente e Hakon deu o menino a seu criado para ser morto.

SACUDIR A COLA

- (...) quando ele sacudia a cola com violência, como se fosse um látego – de outro modo que não o usado para espantar moscas – era porque não estava contente. Estava infeliz. Isso nós já sabíamos. Se você é um treinador que pressiona muito o seu animal com esporas e chicote, ele se transformará num cavalo-sacudidor-de- cola. Em concursos no oeste dos Estados Unidos o cavaleiro perde pontos se o cavalo sacudir a cola durante a exibição. (...) - MONTY ROBERTS - O homem que ouve cavalos - Bertrand Brasil/RJ/2001, p. 82.

SADDAM HUSSEIN

- De acuerdo a Coughlin, "se sentía tan solo que la única criatura a la que realmente quería era un caballo. Le tenía tanto cariño que cuando murió, se le quedó paralizada una mano durante más de una semana".

SAFRADEIRA

- Safradeira f. Instrumento sobre que se furam as ferraduras e se abre o olho das enxadas e de outros utensílios, na falta de bigorna com furos. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

SAGMARIUS (Ver CAVALOS DE TIRO, IDADE MÉDIA e PESADOS)

*saumarius, itself a corruption of sagmarius "packhorse", based on Greek sagma "packsaddle". http://www.google.com.br/search?q=sagmarius&hl=pt-BR&start=40&sa=N

- sagmarius (= conduttore di bestie da soma)

- (...) A cavalaria pesada foi a base das conquista s dos grandes Carolíngios., Pepino e Carlos Magno. Desde esta época usa-se o sagmarius, cavalo de carga e de tração, para as carroças (...) – JACQUES LE GOFF e JEAN-CLAUDE SCHMITT - Dicionário Temático do Ocidente Medieval - EDUSC/Bauru-SP/2006, Vol. I, p. 62.

SAÍS

Saís m. Condutor de burros no Egipto. http://letratura.blogspot.com

SAKLAWI

- Linhagem do cavalo árabe. Chamado cavalo de reis e de príncipes. É o preferido dos adeptos de shows, exposições, passeios e provas de rédeas.

SAIR COM O CABRESTO NA MÃO (Ver CABRESTO – José Hernández)

- Diz-se do cavaleiro destro que, ao ser derrubado do lombo do pingo, mormente na ocasião de corcovos, cai e pé e não lhe deixa escapar o bruto, pois fica com a ponta do cabresto na mão.

SAIR VENDENDO ARREIOS

- Diz-se do eqüino/asinino que foge do dono e sai espalhando as peças dos aperos.

SAKLAWI

- Linhagem do cavalo árabe. Chamado cavalo de reis e de príncipes. É o preferido dos adeptos de shows, exposições, passeios e provas de rédeas.

SAL

- (...) Por mal dos pecados, os muares do Rio Grande, crescidos à lei da nautreza, aprendiam a comer sal desde que subiam a serra de Lajes, onde faziam a primira invernada. E o sal, naquela época, ainda era caro, pois após o desembarque em Santos, subia a serra em lobom de burro. E dava-se-lhes o sal. Afinal de contas os compradores pagavam tudo: o animal escohido no rodeio e marcado na longínqua estância gaúcha, o peão e sua diária, o auguel de pastos – quando não os havia nacionais, e o sal. (...) - ALUÍSIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro – Livraria Martins Editora /SP/1971, p. 56. O mesmo autor volta ao tema, reportando-se a SOUTHEY: (...) Mais correto é, quando afirma a existência de barreiros em toda a região sul e, especialmente, de bebedouros em São Paulo. É sabido que a última ondulaçào da Serra do Mar em Lajes marca o limite onde o gado do pampa começava a comer sal, vindo para o centro. Dos barreiros diz que o gado, uma vez lá dentro, nem a pau não saía, às vezes morrendo de gula. (...) - p. 155.

SAL COM ENXOFRE

- Para engordar cavalo - Ver JOÃO GUIMARÃES ROSA - Sagarana (conto São Marcos) - Liv. José Olympio Editora/RJ/1974, p. 270.

SALADINO

- Valente cavaleiro árabe que enfrentou ninguém menos que Ricardo Coração de Leão e a Cruzada que o levou à Palestina. (...) Apesar do rei Ricardo ser o maior adversário, quando Saladino soube que ele se encontrava em seu acampamento ardendo em febre, atacado de malária, enviou-lhe um médico, gelo colhido nas montanhas e damascos frescos para lhe mitigar a sede. (...) - JORGEL LEAL FURTADO COELHO - O romance da Equitação, p. 37.

- (...) Los francos no tenían agua y estaban agotados. Un hombre de Saladino prendió fuego con hierba seca provocando nubes de humo negro. Con aterradores sonidos de tambores y tubos añadieron más presión psicológica, entonces los sarracenos lanzaron flechas a través de la cortina de humo para asesinar a los caballos del enemigo, después cargaron. Los cruzados fueron derrotados. Saladino distinguió entre los soldados normales y los caballeros Templarios, los últimos fueron pasados por la espada sin piedad.

http://www.google.com.br

SALAN (Ver KIÇUAH)

SALANDRA

- Salandra f. Veter. Arestim na junta do curvilhão dos equídeos. http://letratura.blogspot.com

SALGO (Ver ZARCO)

- JOÃO CEZIMBRA JACQUES (Assumptos do Rio Grande do Sul - ERUS e Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 170) diz chamar-se assim o eqüino que tem os olhos brancos e azuis.

- SYLVIO ALVES, no Vocabulário do Charadista (Livraria Acadêmica/RJ/vol. II, pág. 838), diz que a palavra em destaque se aplica ao cavalo que tem os olhos gázeos.

SALINO

- Em alemão Scheck? - A dúvida é da Revista do Instituto Hist. E Geográf. Do RS – vol. ..., pág. 271.

- JOÃO CEZIMBRA JACQUES (Assumptos do Rio Grande do Sul - ERUS e Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 170), refere-se à pelagem em destaque como sendo aquela do animal que se apresenta salpicado de pequenas manchas.

- (...) montado num tordilho salino, ressolhador (...) - SIMÕES LOPES NETO - Contos Gauchescos e Lendas do Sul - L&PM Editores S.A./SP-RS/1998, p. 104.

SALIVA

- De cavalo, no dizer de PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA - Libro de la Gineta de Espana - 1.598, seria bom remédio para humanos curarem tosse, y alôs tissicos.

SALMA

- Em La Rioja, Soria, espécie de ALBARDA

- http://www.hispanicus.com

- Salomão, de sua parte, tomou setecentas esposas e gozou da companhia de trezentas concubinas. Pelo menos é o que a história conta. Para alguém que possuía uma estrebaria com 40 mil cavalos a cifra não parece exagerada, embora com tantas mulheres sua resistência deva ter sido posta duramente à prova (...) - EMMETT MURPHY - História dos Grandes Bordéis do Mundo - Artes e Ofícios Editora Ltda/P. Alegre-RS/1996, p. 18.

- (...) Salomão, segundo o terceiro livro dos Reis, tinha quarenta mil coudelarias para os cavalos de suas carruagens. Quando mesmo cada coudelaria contivesse mais que dez cavalos, isto somaria apenas o número de quatrocentos mil que, juntos a seus doze mil cavalos de sela, teria feito quatrocentos e doze mil cavalos de batalha. É muito para um “melk”judeu que jamais praticou a guerra. Essa amgnificência não tem exemplo num país que apenas produzia asnos e aonde hoje não existe outra montaria. (...) - VOLTAIRE - Dicionário Filosófico - Editora Martin Claret/SP-SP/2002, pág. 455 (verbete Salomão).

SALTAR DE ARREPIO

- Saltar obstáculo de hipismo na direção errada, ou seja, com a bandeira vermelha à esquerda e a branca à direita. Motivo de eliminação nas competições de CCE, conforme Regulam. editado pela FEP (art. 535, item 2, alínea l.

SALTO (Ver MULHERES NO HIPISMO e RODRIGO PESSOA)

SALTOS RECORDES

- O maior recorde oficial da Federação Eqüestre Internacional é de 2,47 m, conseguido por Huasó, montado pelo capitão Alberto Larraguibel Morales (Chile), em Vina del mar, em Santiago, Chile, a 5 de fevereiro de 1949. Registra-se, ainda, o salto mais longo sobre água de 8,30 m, realizado por Amado Mio, montado pelo tenente-coronel Lopes de Hierro, em Barcelona, Espanha, a 12 de novembro de 1951. Heatherbloom, montado por Dick Donnell, percorreu 11,28 m em terreno aberto, dando um salto puissance de 2,51 m (não reconhecido oficialmente), em Richmond, Virgínia, EUA, em 1903. Solid Gold pulou 11,05 m por cima da água, no show Wagga, em Nova Gales do Sul, Austrália, em agosto de 1936, batendo um recorde australiano. Afirma-se que Jerri M. pulou 12,19 m sobre a água, em Aintree, em 1912. - Livro dos Recordes.

SALVAÇÃO

- (...) Avisado a tempo do perigo que corria, teve de salvar-se pela ligeireza de seu cavalo (...) - CARLOS TESCHAUER – História do Rio Grande do Sul dos dois primeiros séculos – Editora Unisinos/São leopoldo-RS/2002, vol. 2, p. 257.

- (...) nunca nos há de faltar/ni um güen pingo para juir (...) - JOSÉ HERNÁNDEZ - Martin Fierro - Libreria “El Ateneo” Editorial/B. Aires.../1973, pág. 71.

SALVADO (Ver EMPAJADA)

- Sub-produto do trigo, quando é fresco e se umedece, atuando como suave laxante e ajuda à digestão - http://teleline.terra.es/personal/b0514b/glosario.htm

SALVADOS E COBERTURA SECURITÁRIA DE ANIMAL

- http://www.appsvirtual.com.br/seguro/page3.html

SANGRIA (Ver AGUAMENTO, BAMBEIRA, GARROTILHO e MAL DAS CADEIRAS)

- ALUÍSIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro - Livraria Martins Editora/S. Paulo/1971, p. 136 e 137, aborda o assunto, escrevendo: (...) a sangria – como outrora para as criaturas humanas – era o processo mais usado para muitas doenças. Por via de regra, só não se sangra o animal doente, quando o pulso está muito fraco. O instrumento de sangria é o fleme, espécie de canivete de tres folhas, na ponta das quais, ao lado que seria o do corte, um como pequeno triânglo em ponta afiada. Com essa ponta o sangrador dá uma batida rpida na veia escolhida, e quanto mais fraca for a veia, menor a folha adotada. Uma quarta folha é uma simples lanceta. A sangria mais comum é na artéria. É preciso aparar o sangue numa vasilha para o medir. Um litro representa apreciável quantidade. O ferrador aplicado conhece a veia para sangrar dentro da boca, no palato. É capaz de sangrar a pequena veia junto ao olho, deixando-a estilar um pouco, para curar uma inflamação local. Para fazer parar o sangue, costura a veia com o próprio sedenho do animal, furando-a com um algfinete. Sangra-se o animal aguado, que é o que fica triste e não anda mais fora de querência, ou apanhou um resfriado. Sangra-se, quando o animal tem febre. (...)

- Remédio para AGUAMENTO – Ver AGUAMENTO.

SANGUE

- (...) a lança penetrou no pescoço do zaino e saiu do outro lado e só então viu o sangue. Espumoso. Em borbotões. (...) – TABAJARA RUAS – Os varões assinalados/O país dos centauros (vol. 1) – L& PM Editores/P. Alegre-RS/2005, p. 149.

- (...) É sangue de cavalo, mais grosso que sangue de gente (...) - TABAJARA RUAS – Os varões assinalados/O país dos centauros (vol. 1) - L&PM Editores/P. Alegre-RS/2005, p. 111.

- PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA - Libro de la Gineta de Espana - 1.598, a respeito do sangue do cavalo, escreveu: La sangre es buena, y los Genisaros (quando les faltan mantenimientos) sacan sangre de las venas de sus cavallos, com que se sustentan algunos dias. Galeno aplica la sangre del cavallo a innumerables enfermedades, que pudieramos dezir: pero los Albeitares usan della em aguaduras, infosuras y em partes dislocadas i rotas.

SANGUE-FRIO POLACO (Ver ÁRABE POLONÊS, HUSSARDOS, POLÔNIA e ZIMNOKRWIRSTY)

SANIE

- (...) carrinho sem rodas puxado por cavalo ( sanie ) (... ) - http://www.maikol.com.br/subpages/artigo7.htm

SANTA LUZIA (Ver BENZEDURA)

SANTO ANTONIO

- LUIZ MOTT, escrevendo sobre o Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu, na obra História da vida privada no Brasil - dirigida por FERNANDO A . NOVAIS - Cia. das Letras/SP-SP/1997 – vol. 1 (organizado por LAURA DE MELLO E SOUZA), p. 187, aborda a figura de Santo Antonio de Lisboa e, referindo-se ao inglês Tomas Ewbbank, assinala: (...) o santo era constantemente chamado nos casos de escravos fugidos, cavalos extraviados e roubos. Isto faz lembrar a crença no popularmente conhecido “responso”, que na Ilha de SC era habitualmente rezado para localização de coisas perdidas ou furtadas.

SANTO ANTONIO

- A Igreja incluiu Antônio entre os "Doutores da Igreja" em 1946. Era venerado por seu poder de realizar milagres. Antes dos sermões, conseguia fazer com que as mulas dobrassem os joelhos perante o altar para receber a hóstia na comunhão com Deus - http://www.bedelho.jor.br/?pag=materia&cod=19646&mat=Religi%C3%A3o

SANTO ISIDORO DE SEVILHA (Ver ALVEITARIA)

- Autor da obra denominada De animalibus ...

SÃO PETERSBURGO (RÚSSIA)

- A Revista MANCHETE, em sua edição de 12/jan./1991 (p. 65) mostra o que há de mais requintado, em matéria de acomodação para cavalos: (...) estrebarias suntuosas em estilo oriental, que Pedro, o Grande, mandou construir para os seus puro-sangues.

SAPO

- Sapo m. Certa doença no casco das cavalgaduras. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

SÁRMATAS

- (...) os cavaleiros aopareceram naquela mesma hora ao longo da estreita trilha branca que levava ao acampamento chegando das colinas, imponentes em seus grandes cavalos sarmáticos cobertos de placas metálicas (...) – VALERIO MASSIMO MANFREDI - A última legião (...) - Edit. Rocco Ltda e L&PM Editores – Porto Alegre/RS – 2008, p. 15.

SAÚCO

- Linha branca que corre paralela e internamente à muralha do casco do cavalo. É o denominado MOLE, onde, se for introduzido um cravo, no ato de ferrageamento, provoca dores fortes e manqueira do eqüino. - Manual de Hípica - Sociedade Hípica Britânica e Pônei Clube – Editorial Blume S.A/Barcelona-Espanha/1985, p. 162.

SAÚDE DE CAVALO

- (...) Louco é quem confia na mansidão do lobo, na saúde do cavalo, no amor de um rapaz, e nas juras de uma prostituta. (...) - WILLIAM SHAKESPEARE - O Rei Lear - L&PM Editores S.A./SP/1999, p.85 - Fala do personagem BOBO.

SAUMUR

- Entre 1917 e 1918 muitos concursos hípicos foram realizados no Rio e em São Paulo, já com regulamento próprio, elaborado pelo capitão Armando Jorge, por determinação do chefe do Estado-Maior do Exército, general Tasso Fragoso. É a primeira tentativa de codificação dos conhecimentos eqüestres e das regras esportivas para as competições. Nesse mesmo período, logo após a 1ª Guerra, pelo excelente trabalho da Missão Militar Francesa em São Paulo, o Exército contrata uma nova missão em 1920, dessa vez para exercer suas atividades no Rio. Vieram mestres de equitação de Saumur, os comandantes Gippon e Armand Gloriá, que passaram a dar aulas para os cavaleiros militares, de acordo com os princípios dos generais L´Hotte e Decarpentry e do conde D´Aure. Entre os alunos dessa nova Missão destacaram-se Oswaldo Rocha, Renato Paquet, Oromar Osório, Antônio da Silva Rocha, Deodoro Sarmento, Aristóteles de Souza Dantas, Evaristo Marques da Silva e Oswaldo Borba. Em 1921, a Missão institui o Curso Especial de Equitação, conhecido por “Curso C”, que diferenciava os oficiais que o concluíam com as esporas douradas, o rebenque característico dos cavaleiros de Saumur, com suas braçadeiras douradas, e a forragère branca no ombro esquerdo. As aulas eram dadas no picadeiro da Escola do Estado-Maior, na Rua Barão de Mesquita.

Além da chegada da nova Missão Francesa ao Rio, outros fatos importantes marcaram a história do hipismo no início da década de 20. Em 1921, a Sociedade Hípica Paulista muda-se para nova sede em Pinheiros. Os destaques da SHP nessa época foram os cavaleiros Celso Correa Dias, Paulo Goulart, Oswaldo Porchat, Clóvis Camargo, Guilherme Prates e as amazonas Graziela Porchat e Maria Cândida Prates, mais conhecida como Candinha Prates, que saltavam de lado, em sela especial. Em 1922, Clóvis Camargo, com o cavalo irlandês Smart, bate o recorde brasileiro do salto em altura, estabelecendo a marca de 2m13. No mesmo ano, ocorre no Rio o primeiro Concurso de Salto Internacional (CSI), no campo de São Cristóvão, durante as comemorações do Centenário da Independência, com a presença do presidente da República, Epitácio Pessoa. Participaram equipes da Argentina, Uruguai e Chile, da Sociedade Hípica Paulista, Força Pública de São Paulo, do Club Sportivo de Equitação e do Exército, que importou, especialmente para a competição, os animais franceses Savary, Popol, Fréa e Pour-Boy – montados pelos tenentes Raul Seidel, Deodoro Sarmento, Omezalac e Oswaldo Rocha, respectivamente. Os chilenos e brasileiros obtiveram os melhores resultados. Competindo pelo Exército, destacaram-se os tenentes Deodoro Sarmento, Oswaldo Borba, Raul Seidel, Oromar Osório e Evaristo Marques da Silva, pela Força Pública de São Paulo, o tenente Luis Oscar Concistré. Entre os civis do Rio, Paulo Goulart foi o melhor; da equipe da SHP, Oswaldo Porchat foi o destaque.

Os torneios disputados em São Paulo, entre 1923 e 1930, tinham a participação constante de cavaleiros do Rio, com destaque para os paulistas: Guilherme Prates, Paulo Goulart, Celso Correa Dias, Clóvis Camargo, Elias Alves Lima, João Carlos Kruel e o major Júlio Marcondes Salgado, da Força Pública.

Em 1923, um novo instrutor francês, o comandante Batistelli, lança no Rio a semente da melhor equitação no Brasil ao formar monitores e instrutores no Regimento Andrade Neves, na Vila Militar. A marcante atuação de Batistelli prolonga-se até a Revolução de 30, quando volta para o seu país de origem. O tenente-coronel Oswaldo Borba o sucede na orientação do curso, até 1936.

Em 1928, Heman Irmendorf, cavaleiro alemão que competia há muito anos no País, traz o seu compatriota Ricardo Zilmann para trabalhar no Centro Hípico Brasileiro. Competente instrutor, Zilmann também desenvolve eficiente atividade no Clube de Regatas Flamengo e, a partir de 1945, passa a dar aulas em sua própria escola, em São Conrado, onde formou adestradores e competidores, entre eles o próprio filho, Carlos Zilmann, destacado professor em São Paulo.

Com a fusão, em 1932, dos dois principais clubes de corridas do Rio, o Jockey Club e o Derby Club, para formar o Jockey Club Brasileiro, nas antigas instalações do Derby – localizadas no terreno onde mais tarde seria construído o estádio do Maracanã – passaram a ser disputadas, na raia de areia, steeple-chases e, na área central, provas quizenais de salto de 1m20 e 1m40 de altura, com prêmios em dinheiro e jogo de poules (apostas) para o público, a exemplo do que ocorre hoje nos jockeys clubs. Os prêmios dessas apostas eram pagos em dinheiro e os valores variavam de 500 réis a 3 mil réis. Anualmente, havia um grande prêmio de 5 mil réis, quantia muito maior que o salário de um capitão do Exército. Nas competições do Derby Club distinguiram-se, entre os cavaleiros civis, Paulo Goulart, Joaquim Catramby, Hermes Vasconcelos, Herman Irmendorf e a amazona Vera Alegria; entre os militares, João Franco Pontes, Edgar Amaral, Manoel Garcia de Souza, Joaquim Camarinha, Rubem Continentino Dias Ribeiro, Eloy Menezes, Anísio Rocha, Hontil de Oliveira, Tales Moutinho da Costa, João Batista da Costa, Geraldo Rocha, Joaquim Portinho, Expedito Mendes Corrêa, Ênio Garcia de Souza, Jefferson Braune e Carlos Alberto Rocha. Da Polícia Militar do então Distrito Federal, destacaram-se os capitães Breciani e Carlos Cavalcanti.

Depois das últimas provas realizadas no Derby Club, em 1936, por muito tempo a premiação deixou de ser paga em espécie, sendo substituída por medalhas e taças nas disputas mais comuns e bronze nos campeonatos. Muito antes do seu uso atual, a premiação em espécie surgiu, em caráter excepcional, na Prova Aniversário da Sociedade Hípica Brasileira, que oferecia Cr$ 25 mil ao vencedor e era disputada sobre um forte percurso de 1m50, com desempate, ou nas seis barras, alternadamente a cada ano. Mas o prêmio seria entregue somente para o vencedor que completasse o percurso sem faltas ou passasse limpo as seis barras de 1m90. Não é necessário dizer da influência do tesoureiro do clube sobre o armador de pista Fernando Formiga. Até 1953, ninguém vencera a prova. Mas, em novembro desse ano, o tabu foi quebrado: venci, montando Bibelot, após desempate com Tarzan, minha segunda montada, e recebi o cobiçado prêmio.

Nas décadas de 30 e 40, São Paulo fervilhava. Eram muitas as competições disputadas, e tornava-se evidente o aperfeiçoamento do estilo de salto de cavaleiros, que seguiam o modelo preconizado pelo grande Frederico Caprilli: posição esporte com o assento ligeiramente fora da sela, o tronco inclinado para frente durante o salto; leve contato com a boca do cavalo; as mãos acompanhando os movimentos do pescoço em todas as fases do salto; o animal podendo usar com mais liberdade o seu balanceiro para se equilibrar antes, durante e após o salto. Os principais vencedores dessa época foram Celso Correa Dias, Paulo Goulart, Oswaldo e Graziela Porchat, Juca Homem de Melo, Mendes Cruz, Candinha Prates, Martins Costa, Ataliba Pompeu do Amaral, Jayme Loureiro Filho, Theotônio Piza de Lara e o capitão Luis Oscar Concistré.

Durante toda a década de 30, o Exército realizou anualmente os Campeonatos Regionais de Salto e de Cavalo D´Armas em suas três regiões militares. Ao mesmo tempo, a Remonta do Exército realiza uma prova de resistência de 70 quilômetros nas sedes de suas coudelarias estaduais.

Fonte: http://www.cbh-hipismo.com.br

SCHABRAQUE (Ver XAIREL)

SCIATICA

- (...) os senhores que sofriam da "doença dos cavaleiros", isto é, a "sciatica" que afligia os cavaleiros depois de longas caminhadas a cavalo ou a mula, devido à quentura do corpo do animal - principalmente da mula - se comunicava às pernas do homem. (...) - GILBERTO FREYRE - Sobrados e mucambos - Livraria José Olympio Editora/RJ/1968/Tomo 2, p. 395 - Nota: Esta deve ser uma das razões de cavaleiros tradicionalistas montarem com estribos longos, mantendo as pernas abertas, longe do corpo do animal. A outra motivação de tal postura, provavelmente, decorre da necessidade de se manter estável sobre a montaria, na lida.

SCORPIONES

- (...) chegaram ao terreno armado com os scorpiones e os dois cavalos da ponta ruíram ao chão jogando seus cavaleiros longe, sobre as hastes de ferro escondidas na grama. O aríete desequilibrou-se e virou para a esquerda adquirindo cada vez mais velocidade. As rodas não agüentaram a carga e despedaçaram-se, quicando nas pedras até tombar no lago. (...)-- VALERIO MASSIMO MANFREDI – A última legião - Edit. Rocco e L&PM Editores – Porto alegre/RS, 2008, p. 403.

- (...) scorpiones, mortíferos apetrechos de ferro com três pontas que, espalhados no chão, atrapalhavam bastante o avanço da cavalaria e da infantaria inimigas - VALERIO MASSIMO MANFREDI – A última legião - Edit. Rocco e L&PM Editores – Porto alegre/RS, 2008, p. 396.

SEGE

SEGEARIA

- (...) Os descendentes de MICHAEL SIXEL dedicaram-se ao ramo de “segearia” (fabricação e reforma de carruagens, carroças e veículos muares em geral) e de hotelaria. http://www.ihp.org.br/docs/prmo19961105.html

SEGEIRO

- Segeiro m. O segeiro era o artífice ligado essencialmente à construção e reparação de carroças, não deixando, no entanto, de fazer e reparar alguns objectos agrícolas. O desaparecimento do gado como animal de tracção e a procura de maquinaria agrícola motorizada levou à extinção do segeiro. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

SEGREDO (Ver RIH)

- (...) Agora, pela primeira vez, tratava-se de por à prova o segredo do meu cavalo. Deitei-lhe as mãos entre as olheiras: Rih -! Ele emitiu um som estridente, que se assemelhava ao som de uma corneta, e voou sobre a superfície a ponto de me fazer sentir tonturas. O seu corpo quase tocava o solo; os pés trabalhavam, por assim dizer, invisíveis; a velocidade com que eu deixava tudo para trás era incompreensível, quase fantástica, e eu, sem sentir o mínimo movimento, estava sentado como que numa flecha, a cortar os ares. (...) - KARL MAY - Laranjas e tâmaras - Liv. do Globo Ltda/P. Alegre-RS/p. 189.

SEGUNDA COXA

- A parte da perna que vai do jarrete à soldra. http://www.hipismobrasil.com.br/dicionario/efetua_busca.asp?Letra=S

SEGURANÇA

- JOSÉ HENRIQUE PIERANGELI - O consentimento do ofendido - Edit. RT/SP/1995, p. 167. (matéria jurídica)


SIMPATIAS

2. Para curar broca de casco de cavalo, fazer com que ele passe por um lugar úmido e, em seguida, com uma faca, revirar um dos seus rastros, no mesmo lugar, pondo por baixo um pouco de capim verde. Quando o capim secar, a broca desaparecerá.

3. Dar um nó no rabo do cavalo, o que muita gente faz por boniteza, é muito ruim para o animal, pois acarreta-lhe dor de barriga. Para curá-lo desse mal basta que se lhe amarre o rabo com uma fita de palha de milho.

4. Um saquinho com azougue dependurado ao pescoço do cavalo cura-lhe qualquer bicheira.

5. Salva-se um cavalo antanguido amarrando-se um barbante em cada uma das suas patas, no pescoço e no rabo.

http://www.jangadabrasil.com.br

SINA

- Cavalhada, no dizer de SYLVIO ALVES, no Vocabulário do Charadista (Livraria Acadêmica/RJ/vol. I, pág. 278.

SINAIS VITAIS (Ver BATIMENTOS CARDÍACOS, FREQÜÊNCIA CARDÍACA e PULSAÇÃO)

SINAL DE DESPREZO

- (...) Certo valente monta a cavalo e encontra o desafeto. Dá-lhe com os estribos em sinal de sumo desprezo. (...) - ALUÍSIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro – Livraria Martins Editora /SP/1971, p. 161.

SIMPATIAS

2. Para curar broca de casco de cavalo, fazer com que ele passe por um lugar úmido e, em seguida, com uma faca, revirar um dos seus rastros, no mesmo lugar, pondo por baixo um pouco de capim verde. Quando o capim secar, a broca desaparecerá.

3. Dar um nó no rabo do cavalo, o que muita gente faz por boniteza, é muito ruim para o animal, pois acarreta-lhe dor de barriga. Para curá-lo desse mal basta que se lhe amarre o rabo com uma fita de palha de milho.

4. Um saquinho com azougue dependurado ao pescoço do cavalo cura-lhe qualquer bicheira.

5. Salva-se um cavalo antanguido amarrando-se um barbante em cada uma das suas patas, no pescoço e no rabo.

http://www.jangadabrasil.com.br/outubro50/pn50100c.htm

SINA

- Cavalhada, no dizer de SYLVIO ALVES, no Vocabulário do Charadista (Livraria Acadêmica/RJ/vol. I, pág. 278.

SINAIS VITAIS (Ver BATIMENTOS CARDÍACOS, FREQÜÊNCIA CARDÍACA e PULSAÇÃO)

SINAL DE DESPREZO

- (...) Certo valente monta a cavalo e encontra o desafeto. Dá-lhe com os estribos em sinal de sumo desprezo. (...) - ALUÍSIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro – Livraria Martins Editora /SP/1971, p. 161.

SÍNDROME DA SECADEIRA (Ver SECADERA)

- GANASEG que actúa contra la Tripanosomiasis o Renguera, y, contra la Babesiosis o Ranilla Roja; todas estas son componentes del Síndrome de Secadera.

http://www.ceba.com.co/novartis5.htm

SÍNDROME DE COLA DE CAVALO

- (...) En este último centro, y tras practicarle una resonancia magnética, se le apreció la existencia del llamado "síndrome de cola de caballo", causado por una hernia discal, y fue ingresado en el Sanatorio del Perpetuo Socorro, donde se le intervino quirúrgicamente.(...) - http://publicaciones.laley.net

SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA (SCID)

- Alguns resultados obtidos em relação a doenças de cavalos, como a letal síndrome de imunodeficiência combinada (SCID) ou a paralisia periódica hipercalêmica (HYPP), que ataca a raça dos quarto-de-milha (cavalos para tiros curtos), foram baseados em estudos comparativos com seres humanos e camundongos, pois doenças com sintomas parecidos, causadas por mutações nos mesmos genes, também existem na espécie humana. Essas enfermidades, prossegue Alexandre Caetano, são causadas por mutações em genes específicos, as quais já foram descritas e caracterizadas no cavalo, para as quais já existem testes laboratoriais. "Há testes inclusive para genes que determinam cor de pelagem, o que auxilia o criador a planejar os cruzamentos a fim de obter animais com a aparência estética desejada".Encontrar a cura para várias doenças, no caso do Projeto Genoma Humano, ou economizar milhões de dólares na agricultura, com o seqüenciamento do DNA das plantas, são alguns dos benefícios que a genética está gerando para a ciência. No caso do Projeto Genoma Eqüino, busca-se também o corredor que mais se destaque nas pistas de corridas. Somente na tríplice coroa do turfe norte-americano, cada prova premia o dono do cavalo ganhador com a bagatela de US$ 1 milhão. Se o corredor tornar-se tríplice coroado, há um bônus igual ao valor total dos prêmios conquistados.

http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_bhfa.html

SÍNDROME DO NAVICULAR (Ver LAMINITE)

SINO

- Utilizado em competições hípicas, para dar o sinal de partida autorizada ou interrupção de percurso.

SINÔNIMO DE STATUS

- Trecho da Farsa de Inês Pereira - Fala de Leonor, personagem concebido por GIL VICENTE – Martin Claret Editora/SP/2001, em nota de rodapé de nº 21, às págs. 24, observa que o fato de estar o homem a cavalo indica ser ele de uma condição social mais alta.

SINUSITE EQÜINA (Ver SISTEMA RESPIRATÓRIO)

SISAL

- Material usado para confecção de peças de arreamento, conforme MARIO ARREGUI - Cavalos do amanhecer – Tradução de Sérgio Faraco – L&PM Editores /P. Alegre e Floresta-RS/2003, p. 32: (...) iam carregados co volumosas bolsas de couro amarradas com cinchas e peiteiras de sisal (...).

SISTEMA RESPIRATÓRIO

- PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA – Livro de la Gineta de España – 1598, escreveu: Y porque el cavallo para ser tan ligero como es, tuvo necessidad de respirar mucho, y muy fuertemente, se lê dio puln grnade y fuerte mas que a ningun outro animal. Y de aqui procede, que algunos animales, segun su necessidad no tienen pulmõ: y otros lo tienen grande: y otros pequeno y flaco, segun na menester mas, o menos respiracion. (...) el cavallo como tinene el pulmon fuerte y grande, cudicia el agua turbia, y gruessa, que los animales por instinto natural conocen, lo que les daña, o aprovecha: y entiendem que bebiendola assi les hinche, y referesca las venas: y les satisfaze y aprovecha mas. (...)



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