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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Juiz importunante

Juiz chama mulher parte de um processo para um 'vinhozinho'

Em 2007, Júnia de Freitas Ataíde estava se separando na Justiça de seu companheiro. Quem cuidava do processo era o juiz Hélio Maurício de Amorim (foto), da 6ª Vara de Família do Tribunal de Justiça de Goiás.

O caso dela se complicou porque um dia – conforme consta nos autos – o juiz a chamou para tomar “um vinhozinho ou uma cervejinha”. Amorim chegou a ir à casa de Júnia e a agarrou na cozinha, de acordo com ela.

Amorim, que em 2009 foi promovido a desembargador por antiguidade no cargo de juiz, admite ter visitado Júnia, mas, segundo ele, para ‘ajudar profissionalmente’ a filha dela. Ele era casado.

Júnia nega essa versão. Disse que Amorim ligou algumas vezes para ela e sua filha querendo saber se tinham namorado.

Ela se queixou de assédio sexual do Amorim ao Tribunal de Goiás, que não demorou em tomar uma providência: arquivou o caso. Júnia recorreu ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que abriu um processo disciplinar.

Agora, o conselheiro José Adônis, relator da revisão do caso, concluiu que, mesmo na hipótese de não ter havido assédio sexual, Amorim feriu o decoro exigido pelo seu cargo ao visitar uma mulher que era parte de um processo sob a responsabilidade dele.

O pior que pode ocorrer com Amorim, caso seja condenado, é ser aposentado compulsoriamente sem nenhuma redução no valor do seu salário.

Fonte: PAULOPES WEBLOG

Um comentário:

Deus Carmo disse...

Parabéns pela coragem. Conheço casos até mais escabrosos de juízes, mas não tenho a coragem de publicar. A ditadura do judiciário só se acabará com a extinção da vitaliciedade. Uma real democracia não pode admitir a existência de cargos vitalícios. Precisamos implantar a democracia de verdade e não esta de mentirinha que existe no Brasil e boa parte do mundo.