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ESTADO E RELIGIÃO
Carlos Tufvesson: A Bíblia diz assim? Estilista
Rio - Para meu espanto, sempre que abordo casamento civil para pessoas do mesmo sexo, deparo-me com aqueles que rebatem citando o livro de Gênesis para dizer que “Deus criou o homem e a mulher”.
Pois estamos inteiramente de acordo! Não acredito na existência de um terceiro sexo! O fato de um homem amar outro homem não o faz menos homem; assim como com uma mulher que ama outra.
Hoje, criou-se fenômeno em que cada pessoa pega um trecho da Bíblia e a interpreta a seu modo, sem o devido preparo. Assim como usam o Livro Sagrado até para coisas mais simplórias, esquecendo o mandamento “não usai o Santo nome em vão”.
Nome esse, aliás, presente em adesivos, camisetas e todo o tipo de produto comercializado por quem esqueceu que Jesus expulsou mercadores do Templo a chicotadas.
Também vejo com maus olhos estudiosos da Bíblia pleitearem sua interpretação ao pé da letra e não de acordo com o período em que foi escrito.
Como justificar, então, que a palavra de Deus exclua da comunhão seus filhos “com deformidades”: Levíticos 21 18 - 21 - “Desse modo, serão excluídos todos aqueles que tiverem uma deformidade: cegos, coxos, mutilados (...) Sendo vítima de uma deformidade, não poderá apresentar-se para oferecer o pão de seu Deus”.
Existe algo de cristão na citação acima? Por isso, cabe ao Magistério das Igrejas a interpretação dos trechos da Bíblia.
Como ativista de direitos humanos, acredito e respeito as regras de cada religião. Creio que cabe a cada cidadão decidir viver dentro delas ou não fazer parte e procurar outra que esteja de acordo com sua vida. Mas, insisto, uma coisa é religião, outra são os assuntos de Estado. Num país com várias religiões não tem como ser diferente.
Fonte: O Dia
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