quarta-feira, 5 de maio de 2010
Médico e professor são mais pedófilos que padre, diz arcebispo
O arcebispo dom Dadeus Grings (foto), 73, de Porto Alegre (RS), tentou minimizar as denúncias sobre padres pedófilos com a afirmação polêmica de que entre médicos, professores e empresários há mais abuso sexual de crianças e adolescentes do que entre sacerdotes.
“A sociedade é pedófila, esse é o problema, e as pessoas facilmente caem nisso”, disse Grings ontem, que foi o primeiro dia da 48ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que discute a pedofilia, entre outros assuntos.
O arcebispo afirmou que, dos casos de pedofilia, a Igreja Católica tem 0,2% de culpa, e os outros 99,8% obtêm pouco destaque na imprensa. Ele acredita que existe uma campanha da imprensa para desacreditar a igreja pelo fato dela promover a castidade, hoje inadmissível pela sociedade.
Disse temer que os pedófilos consigam espaço para defender seus “direitos”, a exemplo do que houve com os homossexuais.
“Antigamente não se falava em homossexual. E era discriminado. Quando começa a (dizer) que eles têm direitos, direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos.”
Em meados de abril, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, já tinha provocado uma polêmica ao afirmar que a pedofilia entre os sacerdotes não se deve ao celibato, mas à homossexualidade.
Houve protesto do movimento gay e o Vaticano desautorizou a afirmação de Bertone, embora ele seja o segundo na hierarquia da igreja, só abaixo do papa.
Com informação da Agência Brasil e Globo.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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