Testemunha sofre ameaça de seita suspeita de agredir alunos
Uma testemunha de maus-tratos a estudante pela Ministério Verbo Vivo disse ter sido ameaçada por Lilian Freitas dos Santos, uma das responsáveis pela seita.
Em 2009, o delegado Geraldo Toledo (foto), de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte (Minas), abriu um inquérito para apurar denúncias de que a escola da seita estava dando varadas em estudantes e mantendo-os em cárcere privado.
A testemunha (uma ex- fiel) disse que Lilian Freitas dos Santos, uma das responsáveis pela seita, lhe recomendou “para o bem dela” que assinasse um documento com a declaração de que foi obrigada por policiais a fazer falsas acusações.
O próprio delegado Toledo afirmou que recebeu uma ligação de um orelhão de Betim de um anônimo dizendo para que ele parasse de dar entrevista sobre o caso.
O delegado ouviu nesta semana as últimas cinco testemunhas de um total de 40. O inquérito – de 500 páginas – será encaminho à Justiça na próxima semana.
Toledo afirmou que, pelos depoimentos que colheu, professores da escola batem durante as aulas com vara em estudantes considerados indisciplinados. 'E a versão moderna da palmada."
Um ex-estudante afirmou que, ao sair de lá, precisou de tratamento psicológico por causa dos maus-tratos. Uma jovem disse que, na seita, apanhou tanto, que teve problema de incontinência urinária. “Perdi minha infância e minha adolescência.”
Um ex-pastor disse que a escola não dá formação acadêmica, mas só religiosa. “O que é feito lá é uma lavagem cerebral.”
Os responsáveis pela seita não dão entrevistas e não há, portanto, como saber sobre a sua versão.
A Ministério Verbo Vivo foi criada nos Estados Unidos. No Brasil, onde está há 16 anos, sua sede fica em São Joaquim de Bicas.A testemunha (uma ex- fiel) disse que Lilian Freitas dos Santos, uma das responsáveis pela seita, lhe recomendou “para o bem dela” que assinasse um documento com a declaração de que foi obrigada por policiais a fazer falsas acusações.
O próprio delegado Toledo afirmou que recebeu uma ligação de um orelhão de Betim de um anônimo dizendo para que ele parasse de dar entrevista sobre o caso.
O delegado ouviu nesta semana as últimas cinco testemunhas de um total de 40. O inquérito – de 500 páginas – será encaminho à Justiça na próxima semana.
Toledo afirmou que, pelos depoimentos que colheu, professores da escola batem durante as aulas com vara em estudantes considerados indisciplinados. 'E a versão moderna da palmada."
Um ex-estudante afirmou que, ao sair de lá, precisou de tratamento psicológico por causa dos maus-tratos. Uma jovem disse que, na seita, apanhou tanto, que teve problema de incontinência urinária. “Perdi minha infância e minha adolescência.”
Um ex-pastor disse que a escola não dá formação acadêmica, mas só religiosa. “O que é feito lá é uma lavagem cerebral.”
Os responsáveis pela seita não dão entrevistas e não há, portanto, como saber sobre a sua versão.
Foto ilustrativa Fonte: PAULOPES WEBLOG |
Os fiéis da seita ficam confinados e são submetidos a normas rígidas de disciplina. Não podem ouvir rádio e ir ao cinema e a festas, por exemplo. Os jovens não podem tomar guaraná porque a sua cor lembra a da cerveja e nem colocar as mãos no bolso para evitar que toquem em sua genitália.
Durantes os cultos os fiéis chegam a apanhar dos pastores para revelar “pensamentos imundos”.
Durantes os cultos os fiéis chegam a apanhar dos pastores para revelar “pensamentos imundos”.
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