O avanço na sociedade da ideia de que o destino do homem independe da religião, ou seja, o secularismo, ameaça mais o cristianismo do que a expansão do Islã. É o que acham 71% de 2.200 líderes evangélicos de 166 países ouvidos para uma pesquisa pelo Fórum Pew Research Center sobre Religião e Vida Pública.
Para esses líderes, o Islã ocupa a quarta posição no ranking de fatores que podem minar o cristianismo. Em segundo lugar está o consumismo e, em terceiro, o sexo e a violência na cultura pop.
A pesquisa foi realizada no ano passado durante um congresso de pastores e as suas conclusões foram agora divulgadas.
Os evangélicos norte-americanos foram os mais pessimistas: 82% deles acham que estão perdendo influência na sociedade.
Em contrapartida, houve, entre os líderes de todos os países, forte convergência em várias questões. Exemplos: 98% afirmaram ser a Bíblia a palavra de Deus e 96% disseram que o cristianismo é a única fé verdadeira -- a que conduz o fiel ao céu e à vida eterna.
Também houve quase unanimidade quanto ao aborto: 96% afirmaram ser uma prática usualmente errada ou quase sempre. Foi expressiva a concordância sobre a homossexualidade: 84% deles afirmaram que a sociedade deve desencorajá-la.
Mais convergência: 88% rejeitam a teoria da evolução de Darwin, 75% concordam que mulheres sejam pastoras, 84% acreditam que devem expressar sua opinião política, 73% consideram prioridade evangelizar pessoas não religiosas e 53% assinaram que os muçulmanos merecem mais atenção quanto à evangelização.
Metade dos líderes respondeu que a Bíblia deve ser lida literalmente. Para 49% deles, uma pessoa pode ser moralmente boa mesmo não acreditando em Deus.
Os evangélicos também se mostrarem divididos na questão de álcool: 52% responderam que o seu consumo é incompatível com uma boa religiosidade, contra 42% que aceitam socialmente a bebida.
Com informação do The Pew Forum on Religion & Public Life, VIA paulopes weblog
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