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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mãe obesa e cesárea podem aumentar excesso de peso do filho


Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena
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Duas pesquisas recentes apontaram novos fatores que podem favorecer a obesidade: a obesidade da mãe e o parto por cesariana. Um desses estudos foi realizado em conjunto pelos cursos de nutrição da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade São Francisco e da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). O outro é uma realização da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), também da USP.

Segundo o estudo realizado a partir da parceria de várias instituições, crianças e adolescentes filhos de obesas correm um risco 5,34 vezes maior de também apresentarem o problema em relação a indivíduos da mesma idade que têm mães magras. A análise avaliou 660 estudantes das redes privada e pública, entre 8 a 18 anos, da cidade de São Paulo.

No levantamento, os investigadores trataram a obesidade na adolescência como um problema motivado por vários fatores, resultado de uma alimentação rica em gordura, da falta de exercícios físicos e dos hábitos dos pais. No âmbito familiar pesa, ainda, o fator genético para o ganho de peso.
Mesmo os hábitos maternos durante a gestação podem interferir no peso dos filhos, dizem os especialistas. Mães que se alimentam pouco durante a gravidez também podem ter filhos obesos. Com a restrição alimentar as crianças ganharão peso nos primeiros anos de vida, o que aumenta o risco para que se tornem adultos obesos.
Desta forma, os resultados do estudo estabelecem que a adesão da mãe a um programa de dieta é essencial para que a criança perca peso quando está com excesso de peso. Portanto, a mudança deve vir de casa. Mães que não adéquam sua dieta, não podem exigir que as crianças se enquadrem.
Já a segunda pesquisa foi realizada com a observação de 2.057 pessoas de 23 a 25 anos de idade, nascidas na cidade de Ribeirão Preto. Este estudo aponta que as chances dos que nascem de parto cesariana ficarem obesos na fase adulta são 58% maiores do que quem nasce de parto normal. Segundo os coordenadores da pesquisa, a possível causa desse índice é a alteração no desenvolvimento ou na composição da microbiota intestinal que é diferente.
A média da idade das pessoas analisadas foi de 23,9 anos e o peso médio era de 69,7 kg. A taxa de cesariana do grupo foi de 31,9%, realizado principalmente em grupos de melhor nível socioeconômico. No grupo das mães com maior escolaridade a taxa de cesariana chegou a 45,1%. Naquelas com menor escolaridade a taxa de cesariana era de 26,8%. A taxa de prevalência de obesidade nesses adultos jovens nascidos por cesariana foi de 15,2 contra 10,4% nos nascidos por parto normal. A pesquisa revelou ainda que a taxa de obesidade foi maior entre os menos privilegiados economicamente. A investigação não indicou diferença nas taxas de prevalência de obesidade de acordo com o peso ao nascer, tabagismo materno durante a gravidez e atividade física do sujeito, sexo e tabagismo.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE

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