Já escrevi sobre este assunto e continuo pensando que esses "sacrificadores" não passam de tarados, pessoas que não têm a cabeça em bom estado, verdadeiros dementes.
O sacrifício ritual de animais é prática que denota enorme covardia da parte dos sacrificadores. Um doce de criatura indefesa, como o é a ovelha, um boi, um galo, merece ser sacrificada em nome de um ritual enojante, sob o rótulo de liberdade religiosa?
Tomara que o mundo siga a posição adotada pela Holanda, pois, assim, a humanidade estará trilhando o caminho da não violência. Violência gratuita é prática inadmissível no mundo de hoje, mormente em países que se têm por civilizados.
Lâmina do ritual se chama chalaf
O rabino Shmuel Herzfeld acusou o parlamento holandês de perseguir judeus por proibir abate religioso de animais. Ele é o responsável por uma sinagoga em Washington, Estados Unidos.
A proibição a esse tipo de abate passou pela Câmara dos Deputados na terça-feira (28) e agora tramita no Senado, onde também deverá ser aprovada ainda neste ano.
Pela nova lei, todos os animais terão de ser anestesiados para o abate, o que contraria o ritual judaico da shechitá e muçulmano da halal.
Em artigo no site da CNN, Herzfeld responsabilizou o “fanatismo” antirreligioso do parlamento holandês pela aprovação do veto. Para ele, os parlamentares usaram a nova lei para dar o recado que não querem os judeus por lá. Lembrou que na Alemanha pré-nazista, em 1933, também houve a proibição do abate religioso.
A proposta da lei foi do Partido dos Animais, a única agremiação política do mundo que se dedica exclusivamente a defender os direitos dos animais. A jovem Marianne Thieme é a sua líder. Ela tem defendido o fim do abate com dor de animais como o argumento de que, como as mulheres já se igualaram aos homens, agora é vez da luta pelos direitos dos animais. Disse que os líderes religiosos não podem frear a história.
“Em nossa sociedade, não aceitamos mais que os animais precisem sofrer”, afirmou ela recentemente ao Financial Times.
Herzfeld argumentou que a shechitá não causa sofrimentos “desnecessários”, porque “acreditamos ser essa a forma mais humana de matar um animal”
Ele explicou que, pelas leis da shechitá, a lâmina tem de estar bem afiada para que o animal morra de um único golpe na garganta, rápido e preciso, para “limitar a dor”
“Se o matador faz uma pausa, se suar muita força ou uma lâmina de forma inadequada, o animal é considerado não kosher e não pode ser consumido por judeu”, afirmou.
Kosher é a “comida correta” de acordo com o Thorah. Além de normas para o abate, no caso dos animais, os alimentos têm de ser preparados de acordo também com a escritura sagrada. Carne de porco e frutos do mar, entre outros alimentos, são proibidos.
O rabino disse que os judeus e muçulmanos da Holanda poderão se unir para pressionar o parlamento a desistir do veto ao abate religioso. “Esse talvez seja o início de uma nova aliança, porque somos irmãos e temos muito em comum.”
Mas dificilmente haverá um recuo. O Partido dos Animais conta com apoio de políticos dos vários espectros, à direita e à esquerda.
Motty Rosenzweig é o único açougueiro kosher da Holanda. Os outros já foram embora.
Abate sangrento
Com informação do site da CNN, entre outros, e imagens do Youtube.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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