Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rabino acusa Holanda de preconceito por proibir abate religioso

Já escrevi sobre este assunto e continuo pensando que esses "sacrificadores" não passam de tarados, pessoas que não têm a cabeça em bom estado, verdadeiros dementes.

O sacrifício ritual de animais é prática que denota enorme covardia da parte dos sacrificadores. Um doce de criatura indefesa, como o é a ovelha, um boi, um galo, merece ser sacrificada em nome de um ritual enojante, sob o rótulo de liberdade religiosa?

Tomara que o mundo siga a posição adotada pela Holanda, pois, assim, a humanidade estará trilhando o caminho da não violência. Violência gratuita é prática inadmissível no mundo de hoje, mormente em países que se têm por civilizados.



Lâmina do ritual se chama chalaf

O rabino Shmuel Herzfeld acusou o parlamento holandês de perseguir judeus por proibir abate religioso de animais. Ele é o responsável por uma sinagoga em Washington, Estados Unidos.

A proibição a esse tipo de abate passou pela Câmara dos Deputados na terça-feira (28) e agora tramita no Senado, onde também deverá ser aprovada ainda neste ano.

Pela nova lei, todos os animais terão de ser anestesiados para o abate, o que contraria o ritual judaico da shechitá e muçulmano da halal.

Em artigo no site da CNN, Herzfeld responsabilizou o “fanatismo” antirreligioso do parlamento holandês pela aprovação do veto. Para ele, os parlamentares usaram a nova lei para dar o recado que não querem os judeus por lá. Lembrou que na Alemanha pré-nazista, em 1933, também houve a proibição do abate religioso.

A proposta da lei foi do Partido dos Animais, a única agremiação política do mundo que se dedica exclusivamente a defender os direitos dos animais. A jovem Marianne Thieme é a sua líder. Ela tem defendido o fim do abate com dor de animais como o argumento de que, como as mulheres já se igualaram aos homens, agora é vez da luta pelos direitos dos animais. Disse que os líderes religiosos não podem frear a história.

“Em nossa sociedade, não aceitamos mais que os animais precisem sofrer”, afirmou ela recentemente ao Financial Times.

Herzfeld argumentou que a shechitá não causa sofrimentos “desnecessários”, porque “acreditamos ser essa a forma mais humana de matar um animal”

Ele explicou que, pelas leis da shechitá, a lâmina tem de estar bem afiada para que o animal morra de um único golpe na garganta, rápido e preciso, para “limitar a dor”

“Se o matador faz uma pausa, se suar muita força ou uma lâmina de forma inadequada, o animal é considerado não kosher e não pode ser consumido por judeu”, afirmou.

Kosher é a “comida correta” de acordo com o Thorah. Além de normas para o abate, no caso dos animais, os alimentos têm de ser preparados de acordo também com a escritura sagrada. Carne de porco e frutos do mar, entre outros alimentos, são proibidos.

O rabino disse que os judeus e muçulmanos da Holanda poderão se unir para pressionar o parlamento a desistir do veto ao abate religioso. “Esse talvez seja o início de uma nova aliança, porque somos irmãos e temos muito em comum.”

Mas dificilmente haverá um recuo. O Partido dos Animais conta com apoio de políticos dos vários espectros, à direita e à esquerda.

Motty Rosenzweig é o único açougueiro kosher da Holanda. Os outros já foram embora.
 

Abate sangrento


                         Com informação do site da CNN, entre outros, e imagens do Youtube.

Fonte: PAULOPES WEBLOG

Um comentário:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.