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sábado, 7 de agosto de 2010

Religião versus ciência - Israel

Exibição no Museu de Israel mapeia a história dos monoteísmos

Semelhanças entre igrejas antigas e sinagogas são algumas das atrações

06 de agosto de 2010 | 15h 07
Ari Rabinovitch - REUTERS

Uma nova exposição apresentando milhares de anos de história da Terra Santa dá a fãs da Bíblia e céticos a oportunidade de dizer: "Eu sabia!".

Baz Ratner/Reuters
Baz Ratner/Reuters
Estátua do imperador Adriano, uma das peças da coleção

O Museu de Israel, renovado após uma reforma de três anos e US$ 100 milhões, oferece um olhar sem paralelos para o desenvolvimento das religiões monoteístas, deixando amplo espaço para a ciência e a fé.

Os visitantes mais devotos podem se sentir justificados por uma coleção de armas de três mil anos, que indica que as batalhas da época ocorriam como descritas na Bíblia.

Os de espírito mais científico podem apontar para chifres de 1,5 milhão de anos, uma data muito anterior à calculada para a criação da Terra segundo os primeiros livros da Bíblia.

Uma funcionária do museu disse que um casal judeus ultraortodoxo ficou confuso com as discrepâncias.

"Elas perguntaram por que datamos os objetos como sendo tão antigos já que, de acordo com a Bíblia, o mundo foi criado há apenas 6.000 anos", disse ela.

A principal curadora de arqueologia do museu, ciente da relação precária entre arqueologia e religião, disse que alguns artefatos podem ser vistos como conformações da Escritura, mas muitos achados não batem com o que diz o texto.

"Apresentamos como uma peça de teatro. Do mais antigo possível até o presente", disse Michal Dayagi-Mendels. "Mas dá para ver claramente a influência e a inspiração que as coisas tiveram umas nas outras".

Ela estava se referindo a uma nova exibição que mostra a reconstituição de uma igreja construída originalmente cerca de 400 anos após o tempo de Jesus. Ela é muito parecida com uma sinagoga da mesma época. A influência também é clara em relíquias islâmicas.

Em exibição pela primeira vez, um fragmento de um dos poucos afrescos sobreviventes da era das cruzadas mostrando Jesus, João Batista e Maria. A pintura do século 12 foi encontrada na Abadia da Virgem Maria, no Vale de Jeosafá, em Jerusalém.

Visitantes também podem ver uma casa de banhos usada pelo rei Herodes. Ela foi reconstruída com os pilares originais, ladrilhos e mosaicos.


Fonte: ESTADO DE SP

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