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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

UNIVERSO DO CAVALO (PR - PZ)

PRADO

- Florianópolis (Desterro): (...) As carreiras de apostas eram permitidas "no lugar que a Câmara designar e o turf exigia licença da Câmara, 10 mil réis, sendo a multa de 20, na sua falta. Em 1876, havia um Clube - o "Prado 25 de Março" - que, em julho, realizou corridas, apresentando nada menos de sete páreos - naturalmente em raia reta, com dois animais, apenas, de cada vez, e naquela base do pau no lombo e roseta na barriga, do princípio ao fim, pois resultavam sempre de desafios e apostas entre os proprietários dos animais, com os espectadores por fora, para o negócio ter graça. Mas não era a única, pois a Sociedade Prado Catarinense inaugurara suas atividades em janeiro do referido ano, realizando carreiras com 7 páreos também (...) - OSWALDO RODRIGUES CABRAL - Nossa Senhora do Desterro - Edit. Lunardelli/Florianópolis-SC/1979,vol. 2, p. 222.


PRANCHEAR (Ver PLANCHEAMENTO)

- Cair sobre um dos flancos. Bater no chão como uma prancha jogada.

- (...) havia que saber abrir-se a tempo na queda e na pranchada, em que ao menor descuido se deixa um osso, numa quebradura que soa como galho partido dentro de um saco. (...) - RICARDO GÜIRALDES - Dom Segundo Sombra - L&PM Editores S.A./RS/1997, P. 238.

- (...) Tivemos que correr, arriscando resbaladas e prancheaços (...) - RICARDO GÜIRALDES - Dom Segundo sombra - L&PM Editores S. A./RS/1997, p. 82.

- VISCONDE DE TAUNAY – Memórias – Edição preparada por Sérgio Medeiros/Editora Iluminuras Ltda/SP-SP/2005, p. 247, utilizou a palavra, senão vejamos: (...) perigosas lajes, em que as nossas montarias escorregavam, ameaçando pranchear (...).

PRATA (Ver BADANA, BOLAS, CHILENAS, PLATERO e RUSSILHONAS)

- Material nobre, muito usado para enfeitar os aperos. - Ver CARLOS REVERBEL - O gaúcho - L&PM Editores S.A/RS/1997, ps. 46 e seguintes.

- (...) Os que dispunham de recursos usavam lombilhos chapeados de prata, de prata os estribos e os freios de rédeas finamente trançadas. (...) - LINDOLFO COLLOR - Garibaldi e a Guerra dos Farrapos - Edit. Civil. Bras./1977, p. 141.

- PIERD PAUL READ - Os templários - Imago Editora/RJ-RJ/2001, p. 113, noticia que eram proibidos a um cavaleiro do Templo (...) ornamentos de ouro e prata em suas rédeas (...).

- (...) prendas de ouro para as mulheres e preparos de prata pros arreios (...) - SIMÕES LOPES NETO - Contos Gauchescos e Lendas do Sul - L&PM Editores S.A./SP-RS/1998, p. 111.

- (...) Todavia, os alamares eram de prata. E a razão é óbvia: este metal na província não é a insígnia distintiva de certas classes, tanto se o depara na cabeçada do lombilho do estancieiro como no do último da peonada. Ricos e proletários ostentam-no com garridice. (...) - APOLINÁRIO PORTO-ALEGRE - O Vaqueano - Edit. Três/SP/1973, p. 27.

PRAZER DA CORRIDA

- (...) Gostava de montar a cavalo e sair a galope pelo campo, só pelo puro prazer da corrida (...) – ÉRICO VERÍSSIMO - O Continente - Edit. Globo/P. Alegre-RS/1962, p. 504.

PRECAUÇÃO

- (...) De repente, começamos a pisar em algo sonoro e resvaloso. Larguei os estribos por via das dúvidas. (...) - RICARDO GÜIRALDES - Dom Segundo Sombra - L&PM Editores S.A./RS/1997, p. 149. Nota: ao tirar os pés dos estribos o personagem preparou-se para eventual tombo lateral do animal, quando poderia ficar com a perna presa sob o pesado corpo ou ter o corpo totalmente esmagado.

PRECOCIDADE COMO CAVALEIRO

- (...) Antes do meu primeiro aniversário eu já estava na sela de um cavalo, sentado à frente da minha mãe. Mas ela não me pusera no cavalo para me divertir por alguns instantes como acontecia com as demais crianças. Eu ficava horas sobre o cavalo enquanto ela dava aula de equitação. As orelhas do cavalo movendo-se para frente e para trás, o pescoço à minha frente, a crina balançando ao vento enquanto ela galopava – tudo isso era tão familiar para mim como a visão dos seres humanos. Quando tinha apenas dois anos, já passava a maior parte do dia sobre um cavalo. Estava certamente numa posição única. (...) - MONTY ROBERTS - O homem que ouve cavalos - Bertrand Brasil/RJ/2001, p. 23.

PREÇOS

- Segundo LICURGO COSTA, referindo-se a um inventário de 1821, um cavalo, à época, valia em torno de 5$000. (O Continente das Lagens - Fund. Cat. de cultura/Fpolis-SC/1982, vol. 4, p. 1498). Todavia, quem conhece os processos de Inventário sabe que, no afã de pagar menos imposto de transmissão, custas, etc., o valor das coisas integrantes do espólio são diminuídos. Logo, a cifra não é confiável. A mesma obra se reporta ao preço de potro de dois anos ( 2$000 - ps.1498/9), ao de uma égua em cria de burro como sendo 6$000 e ao de uma égua com cria de potro como sendo de 4$000. (ob. cit., p. 1499)

PREFEITO DE CAVALARIA

- Referência por SUETÔNIO - A vida dos doze Césares – Editora Martin Claret/SP-SP/2005, p. 171.

PREMIAÇÃO

- Diz-se do ato da entrega de troféus, medalhas, valores em dinheiro, motos, carros, etc. aos vencedores de competições eqüestres.

PRÊMIOS PECUNIÁRIOS

- Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 426, item 5 – diferença mínima de 20% entre os colocados.

PRENHEZ DE ÉGUA (Ver GESTAÇÃO)

- Marco Varrõ en el libro de Res Rústica cap. 5 que las yeguas de Lusitânia junto a Lisboa em las riberas del rio Tejo, quando eran estimuladas del ardor de la Luxuria, se bolvian al espiritu de las auras, quando soplava el viento Zéfiro, y del se enpreñavan, y concebian ligerissimos cavallos aunque imperfectos, y de poça vida: porque no bivian arriba três años. - PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA – Livro de la Gineta de España – 1598.

PRESENTE

- (...) não fora o único a ter a brilhante idéia de oferecer um presente à rainha: sessenta outras delegações tinham feito o mesmo. Entre as lembranças levadas a Londres para sua majestade contavam-se extravagâncias como um elefante ofertado por um marajá, cavalos puro-sangues presenteados por xeques e emires e até uma égua prenhe transportada de avião por um príncipe do golfo Pérsico. (...) - FERNANDO MORAIS - Chatô/O Rei do Brasil - Comp. das Letras/SP/1997, p. 540.

PRESSÃO (Ver PERNA)

- (...) Os cavalos não se afastam da pressão. Você os pressiona e eles pressionam de volta, particularmente se a pressão é aplicada nos seus flancos. Os cães selvagens, que caçam cavalos em todos os continentes, atacam-nos na barriga, na tentativa de abrir um buraco para a saída dos intestinos. Depois disso, os cachorros não fazem outra coisa além de seguir a presa., pois sabem que logo logo ela cairá morta e eles poderão se alimentar. A melhor tática defensiva que o cavalo pode empregar para essa forma de ataque não é fugir, mas virar-se contra o agressor e escoicear – pois, se correrem de uma mordida, a probabilidade de sua pele rasgar é muito maior. Na minha opinião, é isso que causa o fenômeno reconhecido por todos os bons treinadores: se você apertar o dedo contra o flanco de um cavalo ele se moverá em direção à pressão e não ao contrário. Essa é talvez a coisa mais importante a ser lembrada no treinamento de cavalos. Cavalos são animais que pressionam contra a pressão. (...) - MONTY ROBERTS - Um homem que ouve cavalos - Bertrand Brasil/RJ/2001, p. 166. Obs.: Isto se verifica, de forma bem acentuada, também, quando os animais, embarcados em um reboque ou em um caminhão, lado a lado, sem nada a separá-los, vêem-se jogados para frente ou para trás, nas arrancadas e freiadas. Eles abrem as pernas e se escoram mutuamente, pressionando-se um contra os outros. Ainda: Se você e outras pessoas, montadas, pararem vários animais lados a lado, em um local qualquer e se aproximarem a ponto de um conjunto se encostar no outro, sentirá a pressão de um animal contra o outro. Mas, nas provas de tambor, à medida que se encosta a espora do mesmo lado da curva, o animal projeta o corpo para fora, arqueando-se pela ação da ponta que pode feri-lo (acicate) ou da roseta, que pode ou não espetá-lo, conforme se apresentem suas pontas menores, mais ou menos agudas.

PRESSÃO NOS JOELHO (Ver CORPO ERETO, CALCANHARES BAIXOS e FINCA-PÉ NOS LOROS)

PRETAL

- Espanhol. Peiteira, peitoral, conforme http://www.mujose.org.ar/diccionario_b.htm

- (...) Las chinas recogieron el pretal de pintadas cuentas que les sirbe de estrito (...) - LUCIO V. MANSILLA, em Uma excursión a los Indios Ranqueles – Círculo Criollo El rodeo/Argentina, pág. 46.

PRETO

CAVALO PRETO

Autor(es): Anacleto Rosa Jr

Tenho um cavalo preto por nome de ventania
Um laço de doze braças do couro de uma novilha
Tenho um cachorro bragado que é pra minha companhia
Sou um caboclo folgado, ai eu não tenho família.

No lombo do meu Cavalo eu viajo o dia inteiro
Vou de um estado pra outro, eu não tenho paradeiro
Quem quiser ser meu patrão me ofereça mais dinheiro
Eu sou muito conhecido por esse Brasil inteiro.

Tenho uma capa gaúcha que troquei por boi carreiro
Tenho dois pelegos grandes que é pura lã de carneiro
Um me serve de colchão, o outro de travesseiro
Com minha capa gaúcha eu me cubro o corpo inteiro

Adeus que eu já estou partindo vou posar noutra cidade
Depois de amanhã bem cedo quero estar em piedade
Deus me deu este destino e muita felicidade
Onde eu passo com meu preto deixo rastro de saudade!

PRIVILÉGIO

- O possuir e utilizar cavalo, no passado, era coisa semelhante ao que ocorre hoje com o automóvel, senão vejamos: (...) os médicos e muito velhos podem viajar a cavalo ou de palanquim, ou os muito doentes, se tiverem permissão concedida pelo seu suserano. Palanquins ou cavalos não seriam certos para camponeses e plebeus (...) Isso poderia ensinar-lhes hábitos preguiçosos (...) É muito mais saudável, para eles, caminhar (...) - JAMES CLAVEL – Xógun – Editorial Nórdica Ltda/RJ/1987 – vol. 2, p. 827.

PROCESSO CONTRA ANIMAIS

- (...) Se uma mula ou qualquer outro animal matar alguém – a não ser que isto ocorra durante alguma competição – o animal será processado pelos parentes do morto por assassinato e o caso será decidido pela quantidade de guardiões do campo (agronômos) que for apontada pelos parentes. O animal condenado será morto e arrojado além das fronteiras do território (...) - PLATÃO - As Leis – Edipro/SP/1999, pág. 384.

PROEZAS INÚTEIS (Ver ESCARAMUÇAR)

- (...) detestava a companhia dos palafreneiros e mais ainda a dos cavaleiros, fascinados por proezas inúteis. (...) - CHRISTIAN JACQ - Ramsés, o filho da luz - Bertrand Brasil/1998, p. 17.

PROGNÓSTICO

- (...) viendo los Troyanos pacer Cavallos blancos, anchises como sábio y discreto se amenazo com larga y sangrienta guerra: mostrado que aquellos Cavallos la pronosticavan, por no aver sido produzidos para outro fin. (...) – PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA - Libro de la Gineta de Espana – 1598.


PROPRIEDADE INDUSTRIAL

- (...) Colidência de marcas. Inteligência do art. 65, nº 17, do Código de Propriedade Industrial. Vedada, sob qualquer forma, a reprodução de marca alheia, a imitação proibida pelo dispositivo referido não tem a abrangência para atingir simples semelhança gráfica ou fonética, meramente acidental, entre dois vocábulos. Aplicação do dispositivo citado somente quando ocorre a contrafação da marca anteriormente registrada, que permita levar o consumidor a erro ou confusão. I. Só há colidência quando existe risco efetivo de serem as marcas confundidas pelo consumidor. II. A palavra Pony tem um significado próprio na língua portuguesa, que é o de cavalo pequeno. A idéia traduzida por esta palavra afasta e diferencia a marca da Apelada de algumas daquelas supostamente impeditivas. III. A marca da Apelada não é meramente nominativa. Contém uma apresentação gráfica típica, que lhe distingue das outras havidas como impeditivas do seu registro. É, também, característica do nome comercial da Apelada, há longo tempo. IV. Apelação improvida. - TRF/RJ – Apel. Cível 89.02.01270 – Rel. Juiz FREDERICO GUEIROS (Primeira Turma) – 19/09/1989.

PROPRIETÁRIOS AMADORES

PROVA DE FUNDO

- Das competições de CCE, visam pôr à prova o verdadeiro cavalo de campo, bem treinado e levado ao máximo da forma, a sua velocidade, resistência, moral e aptidão para o salto; no caso do cavaleiro, demonstrar o sentido de equilíbrio, aligação ao movimento e o conhecimento dos andamentos do cavalo e seu emprego através do campo. Regulamento da FEP, art. 537.


PSI (Ver BAGÉ, MANGALARGA MARCHADOR e THOROUGHBRED)

- ISABEL LUSTOSA - D.. Pedro I/Um herói sem caráter – Companhia das Letras – SP-SP/2006, p. 51, noticia que (...) outro marco na europeização do Rio de Janeiro foi a chegada de d. Leopoldina, em 1817. A filha do imperador da Áustria, com suas belas equipagens, os cavalos ingleses e os usos da corte autríaca, imprimiu um novo caráter às recepções do Paço da Boa Vista.

- Reportagem sobre a raça - Rev. MANCHETE, 12/11/1983, ps. 22.

PROVA DE LAÇO

- Lei Federal nº 10.220, de 11 de abril de 2001.

PROVA DE POTÊNCIA (Ver VITOR ALVES TEIXEIRA)

PROVÉRBIO

- (...) Deus criou três vidas: São elas o pobre, o cavaleiro e o padre (...) – OLIVER THOMSON - A assustadora história da maldade – Ediouro Publicações S/A – SP e RJ/2002, p. 288.

PSICOPOMPOS (Ver CONSUALIA)

PUAS (Ver ESPORAS)

- Puyones: puones, púas, esclarece José Edmundo Clemente, em nota à obra de JOSÉ HERNÁNDEZ – Martin Fierro - Libreria “El Ateneo” Editorial/B. Aires.../1973, pág. 162. É o que também se chama de ACICATE e o termo PUA vale para esporas sem rosetas como para esporas que se calça em galos de rinha. Os índios Pampas, como se pode ver em outro ponto desta coletânea, usavam como puas pequenos chifres de viados adredemente afinados nas pontas.

- (...) Resolutamente levantou o flete no freio, chegou-lhe as puas e galopeou (...) - CYRO MARTINS - Sombras na Correnteza - Editora Movimento/Porto Alegre-RS/1979, p. 26.

PUAVA

- (...) Passei um pealo num bagual puava (...) – JOÃO CEZIMBRA JACQUES - Assumptos do Rio Grande do Sul - Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 140. - Mau, arisco, obra citada, p. 167.

PUNIÇÃO

Foi numa dessas tardes, quando, ainda perfilados, ouvíamos a leitura do Boletim Diário. Na quarta parte, Justiça e Disciplina, o sargento Grivot leu: “Por ter defecado numa baia de cavalos, o soldado 701 fica condenado à prisão de 30 dias”. Após o toque de debandar, fui conduzido, escoltado, até a casa da guarda e trancafiado na cadeia. Na primeira noite, chorei. De lá só saia duas vezes ao dia, para o almoço e o jantar, sempre conduzido por quatro guardas, armados, como um perigoso criminoso. Uma encenação constrangedora, dispensável e ridícula.
O motivo da minha condenação foi o seguinte: Eu estava de Cavalariço de Dia no meu esquadrão Aos cavalariços, competia alimentar os cavalos, darem-lhes água, manter o recinto das baias limpo e retirar os excrementos. Sucede que, naquele dia, inesperadamente tive um desarranjo intestinal com forte diarréia. O banheiro do esquadrão distava mais de cem metros das baias. Não chegaria a tempo. A emergência me fez decidir evacuar ali mesmo, dentro de uma baia, onde os cavalos também o faziam.

Alguém me dedurou. E o oficial de dia, informado, lavrou a parte e propôs 30 dias de cadeia. Fui irremediavelmente condenado sem sequer ser ouvido. O oficial de dia era o 2º tenente Edu Campelo de Castro Lucas, um oficial mulato, que chamava, preconceituosamente, quem tivesse cabelos e olhos claros de “gringo estrume”.
Não fosse minha relação com o major Léo Futuro Rocha, meu parceiro na equipe do Brasil, campeã de voleibol da cidade, eu teria cumprido os 30 dias de prisão. Sucede que, certo dia, o major Léo estava de Oficial de Dia. A sua rotina o obrigava à inspeção da cadeia. Encontrou-me lá, enclausurado. Perguntou–me? O que você esta fazendo aqui? Respondi-lhe que estava preso e relatei o motivo. No dia seguinte, no Boletim, na quarta parte, Justiça e Disciplina , constou: “Pelo excelente comportamento e aplicação fica relevada a prisão de 30 dias, imposta ao soldado 701”. Foi a maneira hipócrita encontrada para corrigir punição injusta e abusiva.
http://www.getulio.com.br

PURGANTE

- ALUISIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro - Livraria Martins Editora/SP/1971, p. 30 e 31, refere-se a mortífero purgante de água salgada, nos seguintes termos: (...) Perto havia um bebedouro cuidado pela Direção da estrada. Daí a Santos a água de mangue era salgada e os tropeiros corriam o risco de perder mulas que se aventurassem em riachos, às escondidas. A água era purgante fortíssimo (...).


PUXAVANTE

- Instrumento afiado, usado na preparação dos cascos de cavalos para ferrageamento.

- Pujavante, em Espanhol.

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