do Religión Digital
A condenação do sacerdote mexicano Marcial Maciel (foto, à direita), em 2006 – em processo movido pelo Vaticano e com penas que incluíam o abandono do sacerdócio e da vida pública após ser declarado culpado por abusos sexuais de menores –, representou um duro golpe à Igreja católica. E cinco anos depois, a Igreja católica chilena vive seu próprio capítulo obscuro com a atual situação do sacerdote Fernando Karadima (foto).
A sentença lida no dia 18 de fevereiro pelo arcebispo de Santiago, monsenhor Ricardo Ezzati, informou que a Congregação para a Doutrina da Fé culpava o ex-pároco da paróquia do Sagrado Coração de El Bosque por “abuso de ministério”, e o condenava a “uma vida de oração e penitência”.
E ainda que a situação local esteja longe daquela que ocorreu com o fundador dos Legionários de Cristo – que, além disso, está sendo acusado de ter tido até seis filhos e de ser usuário de drogas –, há várias semelhanças que se acentuam à medida que se toma conhecimento de mais antecedentes do que aconteceu na Paróquia Sagrado Coração de El Bosque.
A jornalista Andrea Insunza, que escreveu junto com Javier Ortega o livro "Legionários de Cristo no Chile. Deus, dinheiro e poder", acredita que uma das principais semelhanças está em que a persistência dos denunciantes permitiu que se conhecessem e indagassem os abusos, diante da total inércia das autoridades eclesiásticas.
“Poder-se-ia dizer que no caso de Maciel foi o papa João Paulo II quem mais resistiu em assumir que estes testemunhos tinham que ser levados a sério, e no caso de Karadima a figura que mais resistiu é o cardeal (Francisco Javier) Errázuriz”, disse ao portal Terra do Chile a professora da Universidade Diego Portales.
Uma característica comum entre Maciel e Karadima era o enorme apego que ambos despertavam entre seus próximos, e que no caso do falecido sacerdote mexicano levou João Paulo II a declará-lo um “modelo para a juventude”.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
A sentença lida no dia 18 de fevereiro pelo arcebispo de Santiago, monsenhor Ricardo Ezzati, informou que a Congregação para a Doutrina da Fé culpava o ex-pároco da paróquia do Sagrado Coração de El Bosque por “abuso de ministério”, e o condenava a “uma vida de oração e penitência”.
E ainda que a situação local esteja longe daquela que ocorreu com o fundador dos Legionários de Cristo – que, além disso, está sendo acusado de ter tido até seis filhos e de ser usuário de drogas –, há várias semelhanças que se acentuam à medida que se toma conhecimento de mais antecedentes do que aconteceu na Paróquia Sagrado Coração de El Bosque.
A jornalista Andrea Insunza, que escreveu junto com Javier Ortega o livro "Legionários de Cristo no Chile. Deus, dinheiro e poder", acredita que uma das principais semelhanças está em que a persistência dos denunciantes permitiu que se conhecessem e indagassem os abusos, diante da total inércia das autoridades eclesiásticas.
“Poder-se-ia dizer que no caso de Maciel foi o papa João Paulo II quem mais resistiu em assumir que estes testemunhos tinham que ser levados a sério, e no caso de Karadima a figura que mais resistiu é o cardeal (Francisco Javier) Errázuriz”, disse ao portal Terra do Chile a professora da Universidade Diego Portales.
Uma característica comum entre Maciel e Karadima era o enorme apego que ambos despertavam entre seus próximos, e que no caso do falecido sacerdote mexicano levou João Paulo II a declará-lo um “modelo para a juventude”.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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