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segunda-feira, 12 de março de 2012

Empresa pode vetar uso de cruz por funcionário, diz governo britânico

Eweida e Chaplin recorreram ao Tribunal Europeu
O Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha afirmou que as empresas podem proibir seus funcionários de usar cruz ou qualquer outro símbolo cristão. 

Esse posicionamento do governo consta de um documento oficial - ao qual The Sunday Telegraph teve acesso – escrito a propósito do recurso que duas britânicas encaminharam ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, como sede em Estrasburgo (França), para que possam usar a cruz durante o expediente de trabalho.

Nadia Eweida (na foto, à esquerda), funcionária de uma companhia de aviação, e Shirley Chaplin (foto), enfermeira, recorreram ao tribunal de Estrasburgo porque não conseguiram da Justiça britânica sentença favorável em processos nos quais afirmam que foram vítimas de discriminação religiosa.

Ambas foram proibidas de usar a cruz sobre o uniforme porque suas empregadoras consideraram que estavam infligindo uma norma corporativa.

A expectativa das cristãs é obter o apoio do Tribunal Europeu com base no artigo 9º da Convenção Europeia de Direitos Humanos.

O artigo diz: "Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade, seja sozinho ou em comunidade com outros e em público ou privado, e de manifestar a religião ou crença".

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que não houve violação do artigo porque a exibição de uma cruz ou crucifixo por um trabalhador não é “uma exigência da fé cristã”, diferentemente do que ocorre com outras religiões.

Um cristão, no entendimento do ministério, não deixa de sê-lo ou comete "pecado" quando não está ostentando a cruz. Portanto, a acusação das duas cristãs de que foram discriminadas é “totalmente infundada”.

Lord Carey, ex-arcebispo de Canterbury, acusou o governo de parcialidade contra os cristãos, já que, segundo ele, adeptos de outras religiões não têm sido tão perseguidos. Para ele, o que o governo pretende é expulsar a fé cristã do espaço público.

"A ironia é que, enquanto governos e tribunais ditam aos cristãos que a cruz é insignificante, esse símbolo se torna ainda mais importante para expressar a nossa fé”, disse.

Com informação do The Telegraph.

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