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quinta-feira, 29 de março de 2012

Show de Roger Waters gera polêmica na comunidade judaica


Porto Alegre foi o palco da estréia da turnê brasileira do músico britânico Roger Waters e sua obra The Wall, lançada em 1979. Cerca de 50 mil pessoas enfrentaram filas no estádio Beira-Rio para apreciar a ópera rock composta originalmente como um mergulho introspectivo nas próprias memórias de infância de Waters numa sociedade européia em reconstrução após a II Guerra Mundial.
Ao longo do tempo, o ex-líder da banda Pink Floyd ampliou a mensagem do espetáculo na tentativa de questionar outros conflitos e mostrar que a intolerância, a guerra e o isolamento individual surgem dos mais variados muros erguidos sobre medo, traumas e frustrações. Dentro dessa renovação, por exemplo, a turnê brasileira é dedicada a Jean Charles de Menezes, brasileiro, assassinado pela Scotland Yard, no metrô de Londres em julho de 2005, confundido com um terrorista.
O espetáculo que envolve um palco grandioso, pirotecnia, dezenas de projetores de alta definição e centenas de pessoas envolvidas em sua produção, causou grande impacto no público gaúcho. Os comentários transbordaram nas redes sociais, em sua maioria elogiando o aparato tecnológico a qualidade do show e de sua mensagem.
Polêmica
O fato que levantou polêmica foi o desconforto de espectadores, principalmente da comunidade judaica, com imagens projetadas no decorrer do espetáculo que associavam símbolos da religião judaica ao dinheiro e à ganância. A imagem mais comentada foi a de uma Estrela de David vermelha pintada, com destaque, em um balão em forma de porco que sobrevoa o público e representa a opressão. Mas esta imagem só foi surpresa para os desavisados. O assunto já foi notícia internacional da revista Rolling Stone, a mais respeitada do segmento musical. Em outubro de 2010 a Anti-Defamation League (Liga Anti-Difamação Americana) manifestou-se e pensou em processar Roger Waters pelas imagens associadas com esteriótipos ligados a Judeus usados em seus shows.

= O "porco" em Porto Alegre (foto: Everton Sukster)

Em particular, as alegações apontam que durante as performances da música “Goodbye Blue Sky” uma projeção de animação mostra aviões jogando bombas na forma de Estrelas de David judaicas seguidas de símbolos de dólar, apesar de vários outros símbolos religiosos e corporativos também serem retratados.

Fonte: PLETZ

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