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sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Lula é pura bondade, lá fora!

Ajuda do Brasil ao exterior chega a US$ 4 bi por ano, calcula 'Economist'

Lula em evento na África

Lula promove biocombustíveis e investimentos em evento na África

Uma reportagem veiculada pela revista britânica Economist calcula que os recursos gastos pelo Brasil em ajuda humanitária e desenvolvimento no exterior podem chegar a US$ 4 bilhões por ano.

O cálculo, que inclui as iniciativas brasileiras de assistência técnica, cooperação agrícola e ajuda direta a países da África e América Latina, mostra que o Brasil "está se tornando rapidamente um dos maiores doadores mundiais de ajuda aos países pobres", diz a revista.

A reportagem chega ao montante de US$ 4 bilhões somando os recursos da Agência Brasileira de Cooperação, projetos de cooperação técnica, ajuda humanitária a Gaza e ao Haiti, recursos destinados ao programa de alimentos da ONU e outros, e financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, nos países emergentes.

Entretanto, a Economist questiona a rapidez com que o Brasil tem elevado sua ajuda no exterior, apontando que a estrutura burocrática do Estado brasileiro dedicada a encaminhar esta ajuda está sobrecarregada e lembrando que o próprio Brasil ainda precisa combater bolsões de pobreza dentro de seu próprio território.

A análise é publicada no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna de uma viagem por seis países da África, nos quais promoveu parcerias no campo do biocombustível e reiterou a existência de linhas de crédito do BNDES para projetos no continente africano e latino-americano.

"Este esforço em ajuda, embora não seja chamado assim pelo governo, tem grandes implicações", diz a revista.

"Distribuir assistência na África ajuda o Brasil a competir com a China e a Índia por influência no mundo em desenvolvimento. Também angaria apoio para a campanha solitária do país por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU."

Outro fator, lista a revista, seria a abertura de mercados para os produtos brasileiros a partir das iniciativas de cooperação e a aproximação do Brasil com os países em desenvolvimento.

A reportagem compara a assistência brasileira com a chinesa. Afirma que a influência do Brasil é percebida como mais simpatia porque se volta para programas sociais e agrícolas, enquanto a chinesa promoveria, aos olhos dos países ocidentais, práticas corruptas e polêmicas sobretudo no campo da infraestrutura.

Entretanto, a Economist vê o que chama de "ambivalência" nos programas de ajuda do Brasil. Lembra que o país ainda precisa combater bolsões de pobreza dentro de seu próprio território, aponta deficiências na estrutura burocrática voltada para a cooperação internacional e avalia que funcionários e instituições voltados para este fim estão "sobrecarregados" com o crescimento exponencial do volume de assistência durante os anos do governo Lula.

Para a Economist, até resolver esses gargalos, "o programa de ajuda do Brasil permanecerá um modelo global à espera – um símbolo, talvez, do país como um todo".

Fonte: BBC Brasil.

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Como se vê, tira do nosso couro, cobrando imposto de renda até de assalariados e aposentados, para posar de estadista e humanista no exterior.

Quem será que controla o dinheiro que sai daqui e se vai, efetivamente para ações humanitárias?

EStá na hoira do Ministério Público Federal entrar neste circuito, para constatar o verdadeiro destino dos recursos, não acham?

Nossa contribuição para a suposta recuperação do Havaí não foi nada desprezível, mas a imprensa noticia que por lá, nada está acontencendo. Ué! Tem algo estrano nesta história.

O Jornal Diário do Nordeste fala em 7 bilhões, por ano


Brasil destina R$ 7 bi a ajuda

16/7/2010

A revista britânica "The Economist" afirma que o País já é um dos maiores doadores internacionais

Londres. Em busca do status de potência global, o Brasil vem se posicionando na comunidade internacional em diferentes áreas. Além da recente participação no acordo nuclear com a Turquia e o Irã e a batalha pelo assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU, o País já se tornou um dos maiores doadores internacionais para áreas de risco ou financiamento de projetos, diz a revista britânica "The Economist".

A reportagem indica que o orçamento oficial da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) é de R$ 52 milhões, mas um levantamento feito pelo Instituto de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido e o Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Internacional do Canadá mostra que no total uma série de agências do governo brasileiro gastam ao menos 15 vezes mais do que isso em seus próprios programas de assistência.

A revista britânica apontou que Brasília contribui com cerca de R$ 35 a R$ 44 milhões por ano com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mas, de acordo com o chefe do programa da ONU no País, o valor verdadeiro seria de R$ 177 milhões.

Outras iniciativas brasileiras incluem: R$ 531 milhões ao Programa Mundial de Alimentos da ONU, R$ 619 milhões à reconstrução do Haiti; pequenas ações em Gaza, e cerca de R$ 5,8 bilhões em empréstimos comerciais que empresas brasileiras privadas concederam a países pobres desde 2008 por meio do BNDES.

Somando-se todas as frentes, o montante de ajuda internacional que o Brasil fornece a outros países chega a cerca de R$ 7 bilhões por ano, menos do que a China, mas similar ao que tradicionais "generosos" doadores, como o Canadá e a Suécia, concedem a outras nações. Além disso, ao contrário dos ocidentais, o montante brasileiro triplicou desde 2008.

A reportagem indica que, sem fazer "muito alarde", Brasília vem atuando em diversas partes do mundo em desenvolvimento. Após seis meses do terremoto no Haiti, um dos esforços internacionais mais bem sucedidos é brasileiro. O programa "Lèt Agogo" (Muito leite, em crioulo) é uma cooperativa que encoraja as mães a levarem os filhos para a escola em troca de refeições, uma ação baseada no Bolsa Família e financiada pelo governo brasileiro, diz a revista.

No Mali uma série de campos de algodão são cultivados com sucesso graças a uma fazenda experimental implementada pela Embrapa.

Em Angola, a empreiteira brasileira Odebrecht é um dos gigantes do setor e é responsável pela construção de grande parte do sistema de abastecimento de água no país. A revista britânica afirma ainda que, apesar de o Brasil não considerar as ações como "ajuda internacional", os benefícios trazidos pela participação do país nestes programas de desenvolvimento - além da atuação direta de empresas privadas e agências governamentais brasileiras em diversas nações - são indiscutíveis.

"A abundância da assistência na África ajuda o Brasil a competir com a China e a Índia em termos de influência como potência (do tipo "soft-power") no mundo em desenvolvimento. Também faz com que o país obtenha apoio para sua busca solitária por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU", diz a "Economist".

Para o secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães Neto, os gastos se justificam com uma projeção do status de potência feita pelo governo. Já que poderes em ascensão como o Brasil um dia terão muito mais controle do cenário internacional, a redução da pobreza em países em desenvolvimento representará menos problemas. Há também especificidades sobre a maneira brasileira de ajudar. Ao contrário das principais agências de desenvolvimento internacional, o Brasil não impõe metas ou condições que devem ser atingidas.

Assistência

52 milhões de reais é o orçamento oficial da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), mas levantamento mostra que o País gastou 15 vezes mais do que isso em programas de ajuda


44 milhões de reais é a contribuição anual do Brasil com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Mas, segundo chefe do programa, valor real é de R$ 177 milhões

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