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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"Insinuações maldosas" ?

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cartas de Wanda para o papa João Paulo 2º emperram a beatificação


Quando Joseph Ratzinger foi eleito papa, em 2005, o Vaticano informou que a beatificação do antecessor, o carismático João Paulo 2º, o polonês Karol Wojtyla, ia ocorrer em tempo recorde. Mas agora o processo de beatificação está emperrado por conta de uma volumosa correspondência entre Wojtyla e a polonesa Wanda Poltawska, hoje com 88 anos.


Wanda-Poltawska Wanda (foto) foi “a amiga do coração” de Wojtyla, conforme destacam sites que cobrem religião e jornais italianos, como o La Stampa.

A polonesa repudia qualquer insinuação sobre seu “relacionamento espiritual” com o seu conterrâneo. “O que há de errado na amizade de um padre com uma mulher? O padre não é um ser humano?”

O Vaticano afirma que as insinuações maliciosas partem da imprensa sensacionalista, mas declarações de sacerdotes da própria hierarquia da Igreja Católica têm mantido sob questionamento o tipo de ligação afetiva entre os dois.

Declarações como a do cardeal Saraiva Martins segundo as quais as cartas enviadas por Wojtyla deveriam ser minuciosamente examinadas, para “evitar possíveis problemas futuros”. Martins é o presidente emérito do escritório de canonizações.

Wanda e Wojtyla, um ano mais velho do que ela, se tornaram amigos após a Segunda Guerra Mundial, em 1950. Ela tinha passado por um campo de concentração onde serviu de cobaia a médicos nazistas. Na época, o futuro papa era capelão. “Ele [Wojtyla] se tornou o meu confessor e me ajudou a sair da dor do confinamento”, relata.

Ela fez carreira na área de psiquiatria infantil, casou-se com um médico com quem teve três filhos e nunca perdeu contato com Wojtyla – ambos mantiveram intensa correspondência. “Tenho uma mala cheia de suas cartas”, disse. Ela afirma que foi curada em 1962 de um tumor com orações do padre Pio as quais foram pedidas por Wojtyla.

Paulo-WandaWanda visitava o papa com frequência, em Roma (foto). Ia acompanhada do marido e de um dos filhos.

João Paulo 2º teria deixado em testamento instruções para que todas as cartas recebidas de sua amiga fossem queimadas.

Wanda cedeu um punhado de cartas que recebeu Wojtyla aos responsáveis pelo processo de canonização. “Não posso dizer qual foi a parte da correspondência que eu entreguei”, diz.

O cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário particular de João Paulo 2º, acusa Wanda de reivindicar um ‘relacionamento especial’ com o papa que nunca existiu.

Mas quando o papa sofreu em 1981 o atentado na Praça de São Paulo, Wanda ficou ao lado dele, até que se recuperasse. E quando ele morreu, no dia 2 de abril de 2005, ela estava lá, no quarto papal. “Passei metade do último ano de vida dele em Roma”, disse a “caríssima Dusia”, como era chamada pelo papa. Dusia é o apelido dela.

Wanda pretende publicar em livro parte das cartas que recebeu do papa. Ela garante que se trata de “meditações religiosas”.

Não se acredita que ela possa divulgar algo que dificulte a canonização, mas mesmo assim o Vaticano tenta impedir a publicação do livro e quer que Wanda lhe entregue toda a correspondência do Wojtyla.


Joelho com joelho: Wojtyla com Wanda, então já casada

Fonte: Paulopes Weblog

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