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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Universo do Cavalo - Termos e expressões

PACHACHO (Ver PETIÇO)

- Chile. Animal de pernas curtas.

- http://www.hispanicus.com

PACKHORSE (Ver SAGMARIUS)

PACIÊNCIA DE ÍNDIO PAMPA (Ver DOMA RACIONAL)

- JOSÉ HERNÁNDEZ - Martin Fierro - Libreria “El Ateneo” Editorial/B. Aires .../1973, pág. 128, sobre os métodos de doma dos cavalos pelo silvícola argentino em destaque neste item, escreveu:
(...) Jamás le sacude um golpe/porque lo trata al bagual/com pacencia sin igual;/ao domarlo no le pega,/hasta que al final se le entrega/ya dócil el animal. Y aunque yo sobre los bastos/me sé sacudir el polvo,/a esa costumbre me amoldo;/com paciencia lo manejan/y al día siguiente lo deja/rienda arriba junto ao toldo. Ansí todo el que procure/tener um pingo modelo,/lo há de cuidar com desvelo,/y debe impedir también/el que de golpes le den/o tironén em el suelo. Muchos quieren dominarlo/com el rigor y el azote,/y si vem al chafaklote/que tiene trazas de malo,/lo embraman em algún palo/hasta que se descogote. Todos se vuelven pretestos/y gúeltas para ensillarlo:/dicen que es por quebrantarlo,/mas compriende cualquier bobo/que es de miedo del corcovo/y no quieren confesarlo. El animal yeguarizo,/perdonemé esta alvetencia,/es de mucha conocencia/y tiene mucho sentido;/es animal consentido: lo cautiva la pacencia. Aventaja a los demás/el que estas cosas entienda;/es bueno que el hombre aprienda,/pues hay pocos domadores/y muchos frangoyadores/que andan de bozal y rienda. (...)
- Em notas dexplicativas de José Edmundo Clemente, na mesma obra e trecho, lê-se: Chafalote: caballo torpe, pesado. Embramar: atar al palanque. Corcovo: salto que da el animal encorvando el lomo. Frangayador: el que hace algo rapido y mal.

- (…) É preciso paciência pra formar um bom cavalo,
É preciso experiência... para saber educá-lo,
Nem sempre o mango resolve, com leito o potro se amansa,
Pois só na base do laço, não se ganha confiança;

Tem que ser de bom tamanho.
Bem forte de estrutura,
Tem que ser manso de chão,
Sem maldade a criatura,
O pelo pouco importa,
Gateado, zaino ou mouro,
Tendo boca e tendo pata,
Faz-se um cavalo de estouro. (...)


http://gramadosite.com.br


PADDOCK

- (...) Num padoque separado havia uma potranca puro-sangue (...) – MONTY ROBERTS - O homem que ouve cavalos - Bertrand Brasil/RJ/2001, p. 13.

- Recinto dos hipódromos e sociedades hípicas onde permanecem os cavalos que irão competir a seguir. Espécie de área de aquecimento, distensão e preparação psicológica. Aportuguesamento: padoque.

PADREADOR (VER PADREJÓN)

- (...) O padreador Mortimer destinava-se a cobrir éguas selecionadas do famoso e importante plantel do Major Gabriel José Junqueira. Com isso, eram dados os passos iniciais para satisfazer a necessidade de melhoria dos eqüinos da Província. (...)
http://www.familiajunqueira.com.br

PADREJÓN ou PADRILLO (Ver GARANHÃO, HECHOR, PADREADOR, REPRODUTOR e SEMENTAL)

- ( pop.) Padrillo; caballo semental.
http://www.carbajo.net/palabras/palabras-anagramas-02.html

PADRES (Ver MULA DO PADRE)

- Os religiosos vinculados à Companhia de Jesus (jesuitas) que serviram ao tempo de Montoya, deveriam atentar para um regime disciplinar rígido, que incluía (Regulamento Geral das Reduções - Ordem nº 25), a seguinte orientação: (...) – Não se permitam regalos, etc..., nem os padres tenham cavalos, nem selas, nem mulas, como coisa própria, nem as levem consigo, ao se mudarem (...)

PADRÓN (Ver COLHUDO, GARANHÃO, INTEIRO, PADREJÓN, REPRODUTOR e SEMENTAL)

- Bolívia,Colômbia, Cuba, Nicarágua, Panamá, Rep. Dominicana e Venezuela. Cavalo semental.
http://www.hispanicus.com

PAHONT

- Carroceiro moscovita.

PAI DA EQUITAÇÃO

- Assim foi cognominado na França o famoso FRANÇOIS ROBICHON DE LA GUÉNIERE. Faleceu 02/07/1751.

PAI D’ÉGUA

- (...) Fora na mocidade um verdadeiro pai d’égua. Tivera filhos com as negras e a mulher criara rebentos bastardos. (...) – JOSÉ LINS DO REGO - Meus verdes anos – Livraria José Olympio Editora/ RJ/1980, p. 16.

PAISANO GAÚCHO (Ver GAÚCHO)

- (...) es um paisano gaucho, pero no es um gaucho. Son dos tipos diferentes. Paisano gaucho es el que tiene hogar, paradero fixjo, hábitos de trabajo, respeto por la autoridad, de cuyo lado estará siempre, aún contra su sentir. El gaucho neto, es el criollo errante, que hoy está aquí, mañana alá; jugador, pendenciero, enemigo de toda disciplina; que huye del servicio cuando le toca, que se refugia entre los indios si da uma puñalada, o gana la montonera si ésta asoma. El primero, tiene instintos de la civilización; imita al hmbre de las ciudades em su traje, em sus costumbres. El segundo, ama la tradicón, detesta el gringo (...) - LUCIO V. MANSILLA - Una excursión a los Indios Ranqueles – Círculo Criollo El Rodeo/Argentina, pág. 139.

PAISÊRO

- Cavalo crioulo – ROMAGUERA CORRÊA E OUTROS - Vocabulário Sul-riograndense – Editora Globo/RJ, SP e P. Alegre/1964, pág. 331. – Terá o termo alguma ligação com cavalo do país, isto é, raça nativa ?

PAIXÃO DA HUMANIDADE (Ver EMPATIA)

- (...) Ainda hoje, quando toda a humanidade espera viajar sobre motores de combustão interna, os cavalos de montaria provocam paixões e mobilizam dinheiro em escala vasta e universal. Os homens mais ricos do mundo competem para exibir sua riqueza por intermédio da posse de puros- sangues. A corrida de cavalos é o “esporte dos reis”, na qual os multimilionários republicanos se regozijam de gastar fortunas; (...) No mundo dos cavalos, os mais pobres julgam-se potencialmente iguais aos mais ricos da terra, pois, como dis o ditado “os animais podem fazer todos nós de bobos”. O cavalo, por mais mimado que seja, independentemente de sua linhagem, pode escolher retribuir as expectativas de seu dono com hipocondria ou má vontade; ao contrário, um cavalo desconhecidopode vencer contra todas as probabilidades e transformar, da noite para o dia, jóquei, treinador, criador e dono em homens importantes, enchendo de alegria os corações de mil humildes apontadores de apostas e mandando os boockmakers para casa com os bolsos mais vazios. O moderno puro-sangue é uma força a ser respeitada e o grande cavalo pode acabar seus dias mais famoso que muitos estadistas do seu tempo. Os maiores puro-sangues adquirem estatuto real e dinástico: fazem-se peregrinações apenas para vê-los correr, enquanto sua descendência é catalogada com todos os cuidados tomados para estabelecer a legitimidade de um Boubon ou Habsburgo. Em certo sentido, um grande cavalo torna-se um rei. Não surpreende que os reis tenham sido feitos pelos primeiros grandes cavalos. (...) – JOHN KEEGAN – Uma história da guerra – Editora Schwarcz Ltda/SP-SP/2006, p. 207.

PAJARERO (Ver AZUÁ)

- O equivalente a PASSARINHEIRO, nos países hispânicos da América. - AMADEU AMARAL - O Dialeto Caipira - Edit. Hucitec/SP/1982, p. 161.

PALAFRÉM ou PALAFREN (Ver DORMIR ...)

- Cavalo de gala para soberanos ou nobres. Cavalo bem adestrado e elegante, destinado especialmente a senhoras.
http://www.terravista.pt

PALAFRENEIRO (Ver CAVALARIÇO, PALAFRENERO e PROEZAS INÚTEIS)

- Seiz, em Romeno.

PALAFRENIERE (Ver PALAFRENEIRO)

- Italiano: Palafreneiro, cavalariço.

PALANCA (Ver EMBOCADURAS)

PALANQUE DE QUEBRAR POTRO (Ver BRAMADERO e URCO)

- (...) Desde que me conheço, esse palanque já era tido por véio, diz ele. E o pau está brilhante de tanta guasca que lhe foi atada, de tanto animal que se roçou, de tanta chuva que o lavou. É talvez a coisa de mais valia do cerrito, esse palanque de nhanduvá. Seu Joaquim gosta dele quase tanto como do cavalo rosilho que criou guacho e hoje é do encilhar dele. Acostumou-se a ver aquele pau ali em frente todos os dias e sentiria falta se não o visse mais. (...) - IVAN PEDRO DE MARTINS - Fronteira Agreste – Edit. Movimento/P. Alegre-RS/1985, p. 149.

- (...) sou um índio mais ignorante que palanque de quebrar potro (...) - APPARICIO SILVA RILLO - Raspa de Tacho - Tchê Edit. Jornalística Ltda/P. Alegre-RS/1983, p. 10. O mesmo autor por derradeiro citado refere-se à expressão também na obra Boca do Povo.

PALETA (Ver CORCOVEAR – José Hernández)

- Em nota da lavra de JOSÉ EDMUNDO CLEMENTE, na obra de JOSÉ HERNÁNDEZ - Martin Fierro - Libreria “El Ateneo” Editorial/B. Aires, etc.../1973, pág. 7, lê-se: Paleta: cuarto delantero del caballo, cerca del cuello.

PALETEADA

- Informações sobre a prática de tal modalidade eqüestre no site da ABCCC, na Internet.

PALHA

- Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 423, item 2.

PALHA DE COQUEIRO (Ver CUIDADOS ..., GERIVÁ e FOLHA DE COQUEIRO)

PALHAÇO (Ver CARREIRA)

PALIO

- Italiano: Páreo, corrida de cavalos.

PALIO DE SIENA

- O "Palio" de Siena é, sem dúvidas, o mais célebre em toda a Itália e em todo o mundo. Quando se diz "palio" é nele que pensamos. Um espetáculo único que converge esperanças, paixões, rivalidades, tristezas e alegrias, sonhos e superstições. Isso e muito mais constitui a essência da festa e não pode ser entendida por turistas externos à cidade, mesmo porque tem todo um significado místico, profundamente radicado na filosofia de vida daqueles que vivem nos quarteirões medievais de Siena. O "Palio" acontece duas vezes por ano; dia 2 de Julho é dedicado à "Madonna del Provenzano", santa padroeira da cidade, e dia 16 de Agosto é o "Palio" da Assunta. Antes do evento, recomeçam as discussões sobre qual quarteirão será o novo possessor do "cencio" uma bandeira de seda colorida que representa o emblema da cidade.

A história de Siena é profundamente ligada à tradição do "Palio". São 17 quarteirões que se "comportam" como 17 cidades-estado e os sieneses sabem que, primeiramente, fazem parte de um quarteirão, e depois da cidade de Siena (exatamente como nos tempos medievais...)! Para realizarem o "Palio", a Comarca de Siena e os quarteirões investem muita energia, fazem grandes esforços econômicos e organizativos. Antigamente, a corrida era feita com touros e búfalos ao invés de cavalos, mas a organização ainda é a mesma daqueles tempos, de 1656. O evento tornou-se tão espetacularizado que virou um "business" complexo com dinâmicas de interesses e intrigas diplomáticas mais ou menos latentes. É já uma tradição alianças criadas entre os quarteirões menos ricos e acordos secretos para vencer os quarteirões adversários.

Um complicado sistema de regras e atribuições ainda dirige o desenvolvimento do evento. No último domingo de Maio sorteiam as bandeiras dos 10 quarteirões que serão participantes. Quatro dias antes da corrida oficial, começa a fase "quente"; o município anuncia os cavalos escolhidos para o "Palio" e os capitães dos quarteirões escolhem um lote de 10 cavalos. Os capitães escolhem também um cavalo para cada cavaleiro do seu quarteirão. Em seguida, fazem 6 corridas em percursos diversos, dia e noite, para avaliar se o cavalo que participará da corrida è um campeão ("bombolone") ou um lento("brenna"). E assim, na noite anterior à corrida oficial, a cidade vive um clima de expectativa intensa entre cantos e rezas, brindes e invocações à "Madonna" e rituais supersticiosos ("magate"), seguindo assim até a manhã do Grande Dia.

Nesse dia, logo pela manhã, acontece a "provaccia", sinalação dos cavaleiros na Prefeitura e preparação dos figurantes. Às 15:30 o cavalo é batizado na Igreja local do quarteirão pelo qual deverá correr. Em seguida, inicia o desfile dos figurantes vestidos como nos tempos medievais e a exibição das bandeiras dos quarteirões. Finalmente, às 19, os cavalos se preparam na linha de partida (segundo um sorteio secreto) e o último cavalo que se posiciona é aquele que deverá partir primeiro. Antes, corriam somente cavalos toscanos, fortes e resistentes, mas agora correm cavalos ingleses, muito mais velozes e capazes de completar o giro da "Piazza del Campo" em 75 segundos. Durante a corrida, usando um chicote, os cavaleiros voam em três voltas pela praça. Nas curvas, eles podem até cair, mas isso não é um incidente eliminatório. Aliás, um cavalo assim pode até ser vencedor.

A multidão acompanha toda a corrida em silêncio e no final o quarteirão vencedor exulta e leva com orgulho o "cencio" pelas ruas da cidade ao som das trombetas e dos tamburins. Para os outros quarteirões, o sonho de vitória é mandado para o próximo "Palio".
Fonte: www.notti.it

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- Todos os anos, há três séculos, uma cidade italiana faz explodir, nos dias 2 de julho e 16 de agosto, uma loucura armazenada e reprimida o ano inteiro. Seiscentas mil pessoas se comprimem, gritam, suam e choram na Piazza del Campo para assistir ao Palio de Siena, uma corrida na qual é raro cavalos e jóqueis não quebrarem as pernas. Tão selvagem que amigos dos animais como Brigitte Bardot e Franco Zefirelli querem acabar com ela. Um projeto quase impossível, já que o Palio está na história da cidade e corre no sangue de seus habitantes. Na pista de terra de Siena 10 cavalos e 10 jóqueis cortam o vento e enfrentam a morte em 75 segundos. Antes da corrida, todos os anos, nos dias 2 de julho e 16 de agosto, o cavalo tem um encontro com os santos. É levado à igreja, entra com toda solenidade e, diante do altar, o padre o abençoa, encosta-lhe um crucifixo no focinho e diz: "Vá e volte vitorioso". Durante a corrida vale tudo, inclusive a mais feroz selvageria. Os jóqueis podem chicotear-se uns aos outros, puxar pela jaqueta, jogar no chão, passar por cima. Em curvas velocíssimas, alguns cavalos caem, freqüentemente quebram a perna e, para abreviar o sofrimento atroz, são mortos. Depois da corrida é a glória - multidões enlouquecidas carregam o vencedor nos ombros. E os cavalos que morreram? "Eles têm um lugar assegurado no paraíso", advinha o padre Mário Canciani, que é especialista em abençoar animais (...)

Aldous Huxley descreveu-a como a corrida mais perigosa do mundo. (...) A volta da praça tem 333 metros e a corrida se completa em 3 voltas. (...) Tudo é permitido, até mesmo os jóqueis se comprarem uns aos outros, combinando momentos de ultrapassagem (mas muito disfarçadamente, pois se a tramóia for descoberta (...) integrantes da Contrada que representa, com toda a certeza matarão depois de reduzirem seus ossos a lasquinhas miúdas. Sem falar que existe o beverone, uma autêntica bomba injetada nos cavalos para excitá-los e fazê-los mais velozes. (...) O cavalo Urbino, por exemplo, ganhou os três Palios de que participou, e depois não voltou mais à pista, pois foi considerado bom demais para estar ali. Entre os jóqueis, Andréa de Gortes, mais conhecido como Aceto (Vinagre)< tem 48 anos, participou de 55 palios, venceu 13, ganhou o segundo lugar em seis, é a maior fábula de Siena. Foi ele que introduziu o profissionalismo entre os jóqueis do Palio, antes simples trabalhadores de fazendas. Cada jóquei ganha cerca de 50 milhões de liras (...) só para participar da corrida, e o prêmio por uma vitória pode chegar a 300 milhões de liras. (...) Os cavalos de corrida são sempre puros-sangues muito fortes, capazes de resistir à dureza da corrida. (...) - Rev. MANCHETE, 17/08/91, ps. As fotos da reportagem revelam que os competidores não usam selas, nem esporas, só pingalins. O equipamento de segurança se restringe a um capacete. Nem botas são usadas. Apenas tênis.

PALMEAR (Ver AMANONSIAR)

- Tocar el animal para quitarle las cosquillas y amansarlo.

http://lengua-y-literatura.glosario.net

PALMILHAS

PALOMINO

- Pelagem conjugada: mesma cor que o baio, com as crineiras da mesma cor que o corpo. - CBH - Folheto intitulado Identificação de Cavalos pela Resenha Descritiva e Gráfica - Tradução da Dra. Cândida Azevedo (Jan./98), p. 4, item III, 2.13.

PALOMO

- Palomo era el nombre del caballo de Simón Bolivar, Libertador de Panamá, Colombia, Venezuela, Ecuador, Perú y fundador de Bolivia. Era un caballo blanco, obsequiado al libertador por el congreso de la gran Colombia, de gran estatura, con un cola que le caía casi hasta el suelo y lo acompaño en su gesta libertadora en Sudamérica.

-www.galeon.com



PAMPA (Ver EMPATIA e TOBIANO)




- A pelagem comporta áreas de cores diferentes, das quais uma é branca. Se o branco predomina, diz-se pampa de negro, pampa de castanho, pampa de alazão, conforme a cor das manchas; senão, diz-se negro pampa, castanho pampa, alazão pampa. - CBH, folheto intitulado Identificação de Cavalos pela Resenha Descritiva e Gráfica - Tradução da Dra. Cândida Azevedo (Jan./98) - PIEBALD/SKEWBALD, em inglês e PIE, em francês.

- (...) e o poldro pampa, de finca-pé, relincha escandalosamente. (...) - JOÃO GUIMARÃES ROSA - Sagarana - (Conto O burrinho pedrês) - Livraria José Olympio Editora/RJ/1974, p. 7.

- Pampas eram também índios de certa região da Argentina, muito citados por – JOSÉ HERNÁNDEZ - Martin Fierro - Libreria “El Ateneo” Editorial/B. Aires .../1973, págs. 90 e seguintes e, depois que conheceram o cavalo, agiam assim, no descrever do famoso vate citado: (...) para mostrar su pujanza/y dar pruebas de jinete/dio riendas rayando el flete/y revolando la lanza.(...) Es guerra cruel la del indio/porque viene como fiera;/atropella donde quiera/y de asolar no se cansa;/de su pingo y de su lanza/toda salvación espera (...) - pág. 99. Nota de José Edmundo Clemente, no mesmo livro: Rayar el caballo: sofrenarlo de golpe em carrera; prueba de gran dominio sobre el animal y de escepcionales condiciones del jinete. É o que chamamos de esbarrar ou riscar. Note-se que, no trecho sob comento, a palavra jinete equivale a cavaleiro e não a cavalo, que é referido como flete. Uma última obervação: HERNÁDEZ deixa transparecer, em muitos outros versos, aspectos do caráter do caráter dos indivíduos pampas:: altaneiros, descnnfiados, extremamente cruéis, valentes diante da morte, impiedosos com as mulheres e muito mais com os inimigos vencidos, sisudos, etc... Não se pode olvidar que, em matéria de crueldade, os espanhóis não perdiam em nada para os ditos selvagens, e nesta coletânea de informações, transcrevemos trechos escritos que nos legou o Frei Baltazar de Las Casas, um dominicano que conviveu com invasores e indios nos priemiros tempos da conquista das Américas e denunciou, com veemência, as atrocidades dos ditos civilizados contra os ditos selvagens. Assim, não há como se recriminar os indios por agirem com igual crueldade que os espanhóis, após aprendere a improtância do cavalo como máquina de guerra, empreendendo malones, que eram espécies de atos de guerrilha, plenamente justificáveis, posto que eles haviam sido atacados e padecido enormes males assim que chegaram os espanhóis e portugueses às Américas. Las Casas relata a impiedade dos que se diziam cristãos contra os indios, não poupando crianças, mulheres grávidas, idosos, etc... O que espanhóis e portugueses praticaram, ao argumento de reduzirem os selvagens à fé cristã, é algo de indescritível, verdadeiro genocídio, que se agravou com a exploração das minas de metais e pedras preciosas, quando os índios foram utilizados, inescrupulosamente, em serviços extremamente rigorosos, perigosos e insalubres, sendo dizimados. O jornalista uruguaio EDUARDO GALEANO, que escreveu a excelente obra denominada As veias abertas da América Latina, traça um quadro aterrador da exploração da mão de obra indígena pelos europeus e descreve os reultados funestos de tal política para as tribos das Américas, notadamente para os silvíclas da América do Sul, com destaque ainda maior para os que viviam na região do Peru e Bolívia.

- TABAJARA RUAS – A República de Anita – L&PM Editores /P. Alegre-RS/2005, p. 108: No pampa não há cercas, não há casas, não há pousadas. São léguas e léguas de deserto e solidão verde. Às vezes, a majestosa indiferença de um umbu. Às vezes, uma aguada transparente. Às vezes, um bando de emas, inuieto, atento, espichando os pescoços, arregalando os olhos pontudos. Cortando o capinzal o dorso moqueado de um jaguar, no seu passo de caçador. Uma sanga com jacarés nas margens, e saracuras, marrecos, periquitos. Capinchos espiam com focinhos úmnidos, somem nos capões e mergulham nas sangas. A vida no pampa é esquiva, sutil, perigosa. No pampa, tribos de charruas enfrentaram os portugueses e os espanhóis e sobreviveram. Para o pampa fogem os desertores, os perseguidos da lei, os contrabandistas, os párias. O pampa é livre. O pampa não foi domado. O pampa – em 1843 – ainda era um território que desafiava a vontade humana. (...)

PANGARÉ

- APOLINÁRIO PORTO-ALEGRE, em sua célebre obra O Vaqueano, descreve o ambiente de uma carreira de cancha-reta envolvendo animais de pelagens alazão-ruano e pangaré. - Edit. Três/SP/1973,p. 129.

- Caboclo de Taubaté, cavalo pangaré e mulher que mija em pé, liberanos Domine! - MANSOUR CHALITA - Os mais belos pensamentos de todos os tempos - As. Cult. Intern. Gibran/RJ, p. 176.

- Na descrição de JOÃO CEZIMBRA JACQUES (Assumptos do Rio Grande do Sul - ERUS e Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 170) é o cavalo de qualquer pelo, especialmente baio ou alazão, que tem as crinas e cola brancas.

- (...) Se Kennedy, que era Kennedy, não pode evitar a bala de um louco de Dallas - como poderia eu escapar ao coice de um pangaré de Carazinho? (...) - David Nasser, reportando-se ao soco na cara que levara de Leonel Brizola, a quem desancava, sistematicamente, na revista O Cruzeiro. Brizola era chamado, figurativamente, de pangaré. - FERNANDO MORAIS - Chatô/O Rei do Brasil - Comp. das Letras/SP/1997, p. 640.

PANIÇO

- Paniça adj. Diz-se da ferradura muito larga. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

PANO

- Pano m. Espaço compreendido entre a aresta interior e a exterior de uma ferradura. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

PANO-DE-CAUDA

- Peça de tecido impermeável esticada entre os varais da charrete, estando a borda anterior fixada na frente da garupa. Ele protege o condutor contra a areia e a lama e mantém a cauda, suprimindo seus movimentos intempestivos que atrapalham as rédeas. http://www.hipismobrasil.com.br/dicionario/efetua_busca.asp?Letra=P

PANTANEIRO

- Artigo de revista: SÍLVIA CZAPSKI - Cavalo pantaneiro/Símbolo ameaçado - Ecologia e Desenvolvimento – Vol. 2 – Nº 24 – P. 54 a 59 – Fev./1993.

PÃO COM MANTEIGA (Ver EMPATIA)

PAPAGAIO

- Animal cavalar que pisa com os pés voltados um para o outro - AMADEU AMARAL - O Dialeto Caipira - Edit. Hucitec/SP/1982, p. 160.

PAPISA JOANA

A seguir Jean de Mailly:
Relativo a um determinado papa ou ainda um papa mulher, que não é listado entre os papas ou bispos de Roma, por ela ser uma mulher que disfarçou-se como homem e tornou-se, por sua personalidade e talentos, um secretário da cúria, depois um cardeal e finalmente papa.
Um dia, enquanto montando a cavalo, ela deu luz a um filho. Imediatamente ela foi amarrada pelos pé à cauda de um cavalo, pela justiça Romana, arrestada e apedrejada pelo povo por três quilômetors. E foi enterrada onde morreu e no local foi escrito: “Petre, Pater Patrum, Papisse Prodito Partum” [Oh Pedro, Pai dos Pais, Abandonai o Parto do Papa Mulher”]. Ao mesmo tempo, o jejum de quatro dias chamado de “jejum do papa mulher” foi estabelecido.
http://bettega.valinor.com.br

PAPO

- Tenho uma égua com aproximadamente 20 anos e apareceu-lhe um papo naquela dobra que separa a cabeça do pescoço, bastante saliente e ligeiramente duro, o que será? Será grave? Obrigada pela atenção, espero resposta.
O diagnóstico diferencial para “papos” ou inchaços na região do pescoço ou garganta inclui, entre outros: tumores (da pele ou de estruturas mais profundas), abcessos, hipertrofia da glândula tiróide ou hipertrofia dos gânglios linfáticos. Recomendamos que a sua égua seja examinada por um médico veterinário com experiência em equinos de modo a determinar a natureza do inchaço e respectivas medidas a tomar. http://pub13.bravenet.com/faq/show.php?usernum=1086487385&catid=4400#q13

PAPUDA

- (...) com simples pressão de pernas nas abas da sela papuda, faz o corcel preto revirar nos cambitos (...) - JOÃO GUIMARÃES ROSA - Sagarana (conto O burrinho pedrês) - Liv. José Olympio Editora/RJ/1974, p. 13.

PARA-FLANCOS (Ver OBSTÁCULOS)

- Equipamentos confeccionados com madeira ou ferro, destinados à colocação de suportes de ferro que sustentarão as varas de salto. São dotados de furação que permitem variação de altura e de posicionamento (horizontal ou inclinado) das ditas varas, possibilitando composições as mais variadas.

PARADA

- A carreira, ataca no Raposo. A cancha, da Chapada do Cajuru ao Lageado das Taipas. No trilho de cima, o bragado de Redovino Recau. No de baixo, o zaino de Nonato Manojo. A distância, seis quadras. Na parada, uma ponta de bois gordos. Saíram do partidor na boca da noite (...) - MÁRCIO CAMARGO COSTA - A caudilha de Lages - Edit. Luinardelli/Fpolis/1987, p. 40.

- Ato de sair de pé o ginete, quando o cavalo roda. - JOÃO CEZIMBRA JACQUES – Assumptos do Rio Grande do Sul - ERUS e Oficinas Gráficas da Escola de Engenharia/P. Alegre-RS/1912, p. 167

- (...) la parada había sido fuerte y perdimos tuitito cuanto teníamos (...) - - LUCIO V. MANSILLA, em Una excursión a los Indios Ranqueles – Círculo Criollo El rodeo/Argentina, pág. 74.

- (...) No Conta-dinheiro uma parada grossa. O Coronel Pâmphilo botava seu Alazão na raia, desafiando: “Dez milhão de campo”! Panchito topou a aposta: tiha muita onça no peçuelo. Abriram o poncho e contaram o dinheiro: 50 contos de réis. Foram á cancha. A uma quadra do final o alazão ganhou a dianteira. Remexendo no fundo do saco Sizenanda nada mais achou. Saitê, no último galope, livrou a cabeça de vantagem e cruzou a faixa final. E foi assim que Gaudério de Cambajuva ficou fazendeiro na Coxilha Rica. (...) - MÁRCIO CAMARGO COSTA – O Gaudério de Cambajuva - FCC Edições e O Estado/Florianópolis-SC/1986, p. 14.

PARADA MORTA

- O cavalo de corrida, que deixa de correr no dia aprazado, nem que se prove que morreu, perde a corrida, e o carreirista é obrigado a pagar a aposta - ALCEU MAYNARD ARAÚJO e VASCO TABORDA - Estórias e lendas de SP, PR e SC - Liv. Liberart Editora/SP/1980, pág. 247. No mesmo sentido, ZENO CARDOSO NUNES e RUI CARDOSO NUNES - Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul - Martins Livreiro – Editor/P. Alegre-RS/2000, p. 349, citando ª MAIA, Ruínas vivas.

PARAGEM (Ver BROCHAR, ESBARRO e MEIA PARAGEM)

- Sinônimo de ESBARRO - Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 454: Na paragem o cavalo deve manter-se atento, imóvel e direito, quadrado sobre os seus quatro membros, com os anteriores e os posteriores paralelos entre si. O pescoço erguido, tendo a nuca como o seu ponto mais elevado, e o chanfro ligeiramente à frente da vertical. Mantém sempre um ligeiro e suave contacto com a mão, e deve estar pronto a avançar ao mínimo sinal do cavaleiro. A paragem obtém-se por uma transferência do peso do cavalo para trás por meio de uma acção adequada e progressiva do assento e das pernas do cavaleiro que, empurrando o cavalo para diante sobre uma mão que resiste cada vez mais, mas de maneira suave, até obter a paragem quase instantânea, mas nunca brusca, no local desejado.

PARALISIA (Ver BAMBEIRA)

- A partir de 1908, uma doença desconhecida vai matando bois, vacas e cavalos na localidade de Serraria, município de Bguaçu.
Três anos depois, todo o gado dos municípios de Biguaçu, São José, Palhoça, Tijucas e Porto Belo está infectado pela doença.
Especialmente do Ministério da Agricultura, o Instituto Pasteur, de São Paulo e do oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, não conseguem identificar o tipo de peste e, muito menos, o remédio adequado.
O professor Pereira Horta, do Instituto Oswaldo Cruz, em longo relatório encaminhado ao Governador Vidal Ramos, descreve a evolução dos sintomas.
De repente, o animal manifesta ruminação irregular, inquietude, pelos eriçados, febre alta de até 42 graus.
Em poucos dias, ele quase não se agüenta de pé, em virtude da paralisia dos membros posteriores, com pouca firmeza no caminhar. Os movimentos acontecem com oscilações descontroladas, de um lado para outro, com os membros posteriores fora da posição normal.
Esses fenômenos se acentuam. O animal como que arrasta o terço posterior do corpo. Ou então claudica, pela impossibilidade de se firmar só com as patas posteriores.
A paralisia caminha rapidamente e, dos membros posteriores, passa para os da frente.
Mais alguns dias, ocorre a morte.
Os colonos da região, na profunda sabedoria do povo, garantem que é uma “forma louca” de paralisia.
Eu, cá, desconfio que era a mesma doença das “vacas loucas” descoberta pela \inglaterra no fim deste século. - CELESTINO e SÉRGIO SACHET - Santa Catarina/100 anos de História – 1997, vol. 1, p. 410 e 411.

PARALISIA PERIÓDICA HIPERCALÊMICA

- (...) paralisia periódica hipercalêmica (HYPP), que ataca a raça dos quarto-de-milha (cavalos para tiros curtos)(...)
http://www.universia.com.br

PARALISIA REFLEXA (Ver DOENÇAS, ENFERMIDADES e EPISOOTIA)

PARAR RODEIO (Ver APARTAÇÃO e RODEIO)

- Estávamos “parando rodeio” na estância das palmas (...) - TITO CARVALHO – Gente do meu caminho – FCC Edições e Editora da UFSC/Fpolis-SC/1997, p. 50.

- Expressão usada por ÉRICO VERÍSSIMO - O Continente - Edit. Globo/P. Alegre-RS/1962, p. 499 e 502.

- EUCLIDES DA CUNHA, em Os Sertões (Edit. Record/RJ-SP/2000, p. 126) escreveu: Parar o rodeio é para o gaúcho uma festa diária, de que as cavalhadas espetaculosas são ampliação apenas. No âmbito estreito das mangueiras ou em pleno campo, ajuntando o gado costeado ou encalçando os bois esquivos, pelas sangas e banhados, os pealadores, capatazes e peões, preando à ilhapa dos laços o potro bravio, ou fazendo tombar, fulminando pelas bolas silvantes, o touro alçado, nas evoluções rápidas das carreiras, como se tivessem argolinhas, seguem no alarido e na alacridade de uma diversão tumultuosa. Nos trabalhos mais calmos, quando nos rodeios marcam o gado, curam-lhe as feridas, apartam os que se destinam às charqueadas, separam os novilhos tambeiros ou escolhem os baguais condenados às chilenas do domador, - o mesmo fogo que encandesce as marcas dá as brasas para os ágapes rudes de assados com couro ou ferve a água para o chimarrão amargo. Decorre-lhe a vida variada e farta.(...).

PARDO

- Pelagem: Brown, em Inglês; Braun, em Alemão; Brun, em Francês; Pardo, em Espanhol.

- Pardo adj. Zootec. Tipo de pelagem dos solípedes. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

PARELHA (Ver PARELHEIRO e PEÃO-BOLEEIRO)

- (...) atrelou a parelha de éguas baias na carreta. (...) - TARCÍSIO DELLA JUSTINA - Serranos/suas origens, lutas e conquistas/1728 a 2000 - Edit. Insular/Florianópolis-SC/2002, p. 107.

- (...) carro puxado por uma parelha de mulas (...) – VALERIO MASSIMO MANFREDI - A última legião (...) - Edit. Rocco Ltda e L&PM Editores – Porto Alegre/RS – 2008, p. 27.

(...) carros da Fronteira, tracionados por duas parelhas de bons cavalos (...) - APPARICIO SILVA RILLO - Raspa de Tacho 2 - Tchê Edit. Jornalística Ltda/P. Alegre-RS/1983, p. 37.

PARELHEIRO (Ver MONDONGUDO)

- (...) como alcançaria andar em semelhante parelheiro? (...) - RICARDO GÜIRALDES - Dom Segundo Sombra - L&PM Editores S.A./RS/1997, p. 195.

- Diz-se do animal usado em carreiras. A palavra deve ser derivada de disputa em parelha (em dupla), em cancha reta.

- No pátio da pulperia, atado a uma estaca curtinha, o focinho junto à trompeta, coberto com uma capa que mal o protege do sol, durante dia e noite, a cabeça abaixada, dormita o parelheiro, dando o conjunto da sua figura uma imagem de profundo aborrecimento. Estirando-se, bocejando, sai de seu quarto o compositor e, com pressa, traz a ração do parelheiro. Este é o filho mimado da casa.; e, o mesmo que a ama de leite em casa rica, o compositor que o cuida não deixa, pode-se presumir, não deixa de se atribuir sua parte de privilégios. O cavalo não é um animal em condições extraordinárias; porém, pertence a Fulánez, o pulpero, e serve de atrativo para organizar carreiras na casa e fomentar reuniões. – Es mi socio – dice Fulánez, (...) e como ganha ou perde carreira, segundo fica ajustado de antemão com o compositor, este já passa de sócio, e facilmente se compreende que ninguém lhe vá negar um maço de cigarros dos bons, ou uma jarra de vinho. É certo que também tem que vareiar o parelheiro, a horas fixas, especialmente na madrugada, e com tino. Compor um parelheiro é ofício de haragano, porém de hargano que entenda do trabalho. Para Fulánez, o parelheiro é uma regular fonte de benefícios, e sabe que, de qualquer modo, todo o dinheiro que tragan à reunião os paisanos há de cair na gaveta. Porém o que a um o mantém a outro o desfalca: e para don Braulio Vivar, modesto fazendeiro de lá, o parelheiro foi fonte de ruína. Apesar de ser bom criolo, dom Braulio pouco se lembrava de fazer correr mancarrões, quando, um domingo que havia reunião no de Fulánez, sem pensar, se pôs meio alegre. Havia muita gente nativa, porém, também, uma ponta de estrangeiros, com seus filhos, nascidos estes no país, os mais endiabrados para correr. Embora os pais, agricultores italianos em sua maior parte, ficassem grudados ao mostrador, dando-lhes punhetaços, chupando vinho a litros, pitando cigarros Cavour, falando a quem mais forte, e enrolando, não se sabe se o espanhol ou o idioma materno, os moços, eles, iam buscar a quem topasse atar uma carreira, ainda que fora por dois pesos. E não falta um gaucho que, mais pela honra que pelo dinheiro, volteasse o arreio e se pusesse a vincha na fronte, aceitando o desafio. Iam se seguindo as carreiras, que dava gosto. – Três quadras! Duas quadras! Uma oitenta! Topo – Dois pesos! Pago! Dê-me cinco quilos! A mano! Bueno, vamos! E iam! Que diabos! E começavam as partidas, fastidiosas, enervantes, ao tranco, a meio galope, a todo galope, que já acreditavam todos que se vinham. E as espertezas para cansar o contrário, e as olhdas de canto de olho para observar-lhe a ligeireza! Como se houver tratado de um grande cavalo e de dez mil pesos. De repente, se sente um tropel. “Cancha! Se vêm, se vêm!”. E a alma em suspenso, todo o corpo sacudido por um movimento maquinal, como se estivera montado em seu cavalo favorito e castigando-o cadenciadamente, um gaucho repetia nervoso, sem respirar: Picaço, picaço, picaço, picaço! Apesar do que passou primeiro o doradilho, dez varas antes do picaço e o gaucho se acalmou como leite retirado do fogo (...) Agora surgiam os parelheiros. Todos queriam correr, e todos, ao ouvi-los, não tinham mais que um cavalo de carreta, um cavalo bichoco,ou muito gordo, ou muito fraco, como quem diz: “Não tenham medo, meu punhal não corta”, ou ainda: “Minha mulher é feia, não me a levem”. Don Braulio se deixou tentar. O cavalo em que havia vindo era novo, guapo, esperto; emprestrou-o a um garoto para que corresse por dois pesos, para prová-lo. Ganhou. Correu outra, por cinco pessos. A ganhou. Don Braulio voltou para sua casa feito outro homem, e, como presenteou a patroa com os sete pesos, também aquela se entusiasmou. Em vez de soltar o zaino, atou-o a uma soga e lhe deu pasto, e desde o dia seguinte, começou a ensiná-lo a comer grão, coisa que ignoravam por completo, até então, todos os seus cavalos, e a fazê-lo vareiar de madrugada por Braulito. Desde aquele dia, também, as ovelhas ficaram algumas vezes presas até muito tardeno curral, e lhes apertou forte a forma, e como verdadeiro parelheiro, tanto que foi criando fama. Soube dos fatos um vasco, carreirista de profissão, que vivia de pegar de jeito aos incautos, com algum dos seus cinco parelheiros mestiços, cuidados de modo a não aparentar o que valiam. E se deixou chegar à pulperia, onde don Braulio agora passava seus dias conversando. O vasco não fez frente a ele, fazendo-se pequenino, senão ao contrário, elogiando seus próprios cavalos, cutucando o amor próprio do nativo, falando de correr por cinco mil pesos para ensinar aos argentinos, dizia, o que era cuidar de parelheiros. Tanto que, don Braulio ficou com vontade de dar ao gringo uma lição, fazendo com ele carreira por dois mil pesos, ainda que tivesse, para juntá-los, que comprometer-se, se perdesse, a entregar vacas escolhidas, ao preço de quinze pesos. As vacas de don Braulio, a escolher, bem valiam vinte e dois; porém, ele não duvidava nem por um momento da vitória do zaino. Perdeu, ainda que or muito pouco, e teve que entregar a flor de sua fazenda, ficando pensativo de faria o gosto da patroa, fastidiada com as carreiras, de liquidar o famoso parelheiro. Por conselho do compositor que havia tomado a seu serviço, consentiu, antes, em fazer outra prova. Atou carreira outra vez com o vasco, por quinhentos pesos; porém jogou por fora, contra seu próprio cavalo, por mais de dois mil, o que foi fácil, pois muitos conservavam confiança no zaino. O mesmo compositor devia omntar e perder a carreira, de qualquer modo que fosse. Porém (...) sucedeu que, ao correr, o estusiasmo se apoderou dele; o amor próprio o levou para adiante; não se recordou do compromisso, senão da vergonha de perder outra vez; e castigou tão bem que ganhou do vasco (...) deixando o pobre don Braulio triunfante e furioso, renegando as carreiras, deixando aos demônio os parelheiros e os compositores, empenhado até os olhos (...) - copiado/traduzido pelo organizador, da página do Círculo Criollo El Rodeo – Argentina - Autor: GODOFREDO DAIREAUX.

- Parejero, em Espanhol.

- (...) passou-se para o castanho, seu destemido parelheiro, e debruçado sobre o pescoço do animal confiou-lhe a sua salvação. O brioso cavalo compreendeu que o senhor esperava dele, e arrojou-se a toda carreira. (...) - JOSÉ DE ALENCAR - O gaúcho - L&PM Editores S.A./RS/1999, p. 268.

Parelheiros
O nome Parelheiros vem de um costume germânico de fazer corridas com um tipo de carruagem puxada por uma parelha de cavalos. A história de Parelheiros está intimamente ligada com essa comunidade porque, em 1827, o imperador D. Pedro I determinou o assentamento de colonos alemães na província de São Paulo. Dois anos depois, 94 famílias alemãs receberam lotes de terra na então Freguesia de Santo Amaro.
http://www.google.com.br/search?q=cache:RjD8kaqYz9UJ:portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/esportes/jogosdacidade/subprefeituras/historia/0001+mateo+carruagem&hl=pt-BR&ie=UTF-8

PARENTES (Ver ANTA)

- (...) Hoje sabemos que os elefantes são parentes dos cavalos, que formam uma mesma família; logicamente pertencem à mesma espécie. (...) - http://www.olavodecarvalho.org


PÁREO (Ver HIPÓDROMO e PRADO)

- Cada disputa realizada no turfe.

PÁREO DURO

- Diz-se da competição em que as possibilidades dos animais que irão disputá-la é muito semelhante

PÁREO FRACO

- Diz-se da situação em que, para determinado animal de ponta, os demais competidores não se apresentam à sua altura.

PARIS (Ver MANÉGE)

PAROTIDITE DOS CAVALOS

- Melic, em Romeno.

PARRADO

-Parrado adj. e p. p. Provinc. beir. e trans. De orelhas grandes e caídas (falando dos cavalos, bois ou carneiros).
http://letratura.blogspot.com

PARTIDO DE CAPIVARA

- Condição de carreira que consiste em ficar o parelheiro que recebe o partido em posição normal de saída e o que concede com a cabeça voltada para o lado oposto ao do laço de chegada - ZENO CARDOSO NUNES e RUI CARDOSO NUNES - Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul - Martins Livreiro – Editor/P. Alegre-RS/2000, p. 351.

PARTIDOIRO (Ver PARTIDOR)

- Partidoiro m. Ponto de onde saem os cavalos para a corrida; o m. q. saideiro. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

PARTIDOR (Ver CAIXAS, PARTIDOIRO, SPRINTER e STARTING GATE)

- (...) Compadre Osório ganhava as carreiras no partidor (...) – IVAN PEDRO DE MARTINS - Fronteiras Agrestes – Edit. Movimento/P. Alegre-RS/1981, p. 54.

- Nas carreiras (hipódromos e canchas retas), espécie de boxes onde são alinhados os competidores para a largada, de modo que se igualem na oportunidade da partida, evitando-se, com isso, que um jóquei mais esperto venha de trás, mas já em velocidade, vencida antecipadamente a inércia.

PARTISTA

- Termo registrado na Revista do Inst. Ist. E Geográf. do RS – vol. ..., pág. 275.

PARTOS

- A Pártia era uma região ao norte da Pérsia, no que é hoje o nordeste do Irã. Seus governantes, a dinastia arsácida, pertenciam a uma tribo iraniana que se havia instalado na área na época de Alexandre. Declararam-se independentes dos selêucidas em 238 a.C., mas somente lograram expandir-se às custas do Império Persa após a ascensão de Mitrídates I ao trono parto, em c. de 170 a.C. Anexaram várias regiões na fronteira leste, conquistaram a Babilônia e a Média e, por fim, vencem Antíoco VII em 130 a.C., tomando dos selêucidas todos os seus domínios a leste do Eufrates. A Pártia estendia-se, então, desde o Eufrates até quase o Indo, com numerosos reinos vassalos.
As duas grandes ameaças ao partos eram as invasões dos nômades vindos do oriente e dos romanos a oeste. Os dois impérios - o parto e o romano - colidiram por mais de dois séculos na Mesopotâmia, com sérias derrotas iniciais infligidas aos romanos, como a Licínio Crasso na Batalha de Carrhae (54 a.C.), ou a Marco Antônio (36 a.C.). Mais tarde, aproveitando-se da desunião política do inimigo (os partas dividiam-se em clãs, que administravam, cada um, uma província do império) e de um governo central cada vez mais fraco, os romanos lograram vitórias expressivas, chegando mesmo à capital da Pártia, Ctesifonte - Trajano em 115 d.C., Marco Aurélio em 165, Septímio Severo em 198 e Caracala.
A fraqueza da dinastia arsácida permitiu a rebelião em 224 d.C. do rei persa vassalo, Ardacher, o qual se dizia descendente dos aquemênidas. Ardacher tomou Ctesifonte em 226 e derrubou o rei parto Artabano IV, fundando a nova dinastia dos sassânidas.
http://pt.wikipedia.org

- (...) os habitantes da Pártia no Irã e Afeganistão podiam atirar flechas sobre seus cavalos enquanto escapavam dos exércitos que se aproximavam ('Um tiro de Pártia (A Parthian shot)' que provavelmente se tornou 'Um tiro de saída (A parting shot)' no idioma inglês, significando um ato, gesto ou comentário mordaz feito na partida ou saída para outro lugar).
http://www.seed.slb.com/pt/scictr/watch/archery/index.htm

- (...) los Partos, que se preciavan de tener los mejores cavallos del mundo, adereçavan los suyos cubriendolos todos de pluma, como denotando la mesma velocidad. (...)– PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA - Libro de la Gineta de Espana - 1598.

PASSADORES

- PASADORES: tubos de plata o metal blanco que cubren las estriberas, denominados también pasadores de estribera. Los hubo cilíndricos o de sección cuadrangular, enterizos. Otros se presentan fraccionados en dos partes unidos por rosetas, corazones y otros motivos de la platería criolla. Reciben el mismo nombre los ornamentos de plata en las riendas.
http://www.calatrava-orfebre.com.ar/h.html


PASSAGE

- Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 465.

PASSAGEM OBRIGATÓRIA (Ver NUMERAÇÃO)

- Elemento de pista por onde o cavaleiro deverá conduzir obrigatoriamente seu animal, sob pena de desclassificação. Não se constitui em obstáculo, no sentido de salto, nem é dotada de numeração. Destina-se a estabelecer certo percurso entre obstáculos.

PASSAPORTE EQÜINO

- Port. nº 9, de 3 de março de 1997, Ministério da Agricultura (Secretário de Defesa Agropecuária) - DOU 02/abril/1997.

- Ver o folheto da CBH (1998) intitulado Identificação de cavalos pela Resenha descritiva e Gráfica - Tradução Dra. Cândida Azevedo, p. 1, nºs 2, 3 e 4.

PASSAR DE VIAGEM

- Diz-se da situação em que determinado cavalo de turfe, vindo de trás, num ataque fulminante, ultrapassa com facilidade outro(s) competidor(es) que o antecediam na raia.

PASSARINHADOR (Ver PASSARINHAR e PASSARINHEIRO)

- Referência por REGINA LACERDA - Estórias e lendas de Goiás e Mato Grosso - Liv. Liberart Editora/SP/1980, pág. 317.

PASSARINHAR (Ver PASSARINHADOR e PASSARINHEIRO)

- (...) De repente, passarinhando para o lado, a Pelintra estacou em dois corcovos bruscos; e, não fora a segurança do cavaleiro, viria ao chão, numa rodada desastrosa (...) - HUGO DE CARVALHO RAMOS – Tropas e boiadas/Gente da gleba - Cap. X.

PASSARINHEIRO (Ver ABAGUALADO, AZUÁ, ENTESOURAR ORELHAS, MELADO-CAXITO, ORELHAS TESAS, QUEBRAR-SE e PASSARINHADOR e PASSARINHAR)

- Cavalo atento demais, que se assusta com qualquer coisa, até com um pequeno passarinho.
- (...) De tanto se cuidar, adquirira umas parecenças com cavalo passarinheiro. E em certas ocasiões, como aquela, seria capaz de coicear a própria sombra (...) – CYRO MARTINS - Porteira Fechada - Edit. Movimento/P. Alegre-RS/1986, p. 113.

- É conhecida a história de Godofredo de Builoon, um dos quatro chefes da primeira cruzada (Duque de Lorena) que, estando certo dia a nadar a cavalo por uma floresta, deparou-se com uma cena de perigo por que passava um peregrino, contra quem arremetera um grande urso. O cavaleiro dirigiu seu cavalo contra o urso, porém o primeiro se assustou, vindo a derrubar seu famoso ginete que, então, espada em punho, teve que enfrentar a fera do chão, no afã de salvar a pessoa em perigo. Seria a atitude do cavalo, que conhecia os riscos de enfrentar o perigoso oponente, uma atitude covarde ou de pouco brio? É óbvio que não: tal atitude foi pura decorrência do instinto de preservação, muito prudente por sinal. Se Godofredo não houvesse caído e teimado em enfrentar o urso, não se teria ferido gravemente como ocorreu.

- LICURGO COSTA, na obra O Continente das Lagens utiliza-se da palavra. – Fundação Catarinense de Cultura/Fpolis-SC/1982, vol. 4, p. 1616.

- Mulher sardenta e cavalo passarinheiro, alerta companheiro, diz uma máxima gaúcha. É que, assustadiço, o animal se quebra, isto é, se joga de lado, no afã de se afastar do perigo, real ou suposto e se o vivente que lhe está no lombo não está prevenido, vai, quase com certeza, beijar o pó do chão.

- Nãzuros, em Romeno.

- Um dos sinais mais visíveis e fáceis de perceber pelo cavaleiro (ficam à sua frente) são as orelhas apontadas para a frente e a trocarem de posição com certa freqüência, pois denotam que a montaria está a estranhar algo diferente.

- (...) um lagarto assustado com a aproximação do animal, deu uma formidável disparada para o mato, enquanto em resposta, o cavalo pulou para o lado. Cavaleiro, carga, arreios e tudo foram parar de lado na montaria, que com mais uns pulos derrubou o cavaleiro (...) - TARCÍSIO DELLA JUSTINA - Serranos/suas origens, lutas e conquistas/1728 a 2000 - Edit. Insular/Florianópolis-SC/2002, p. 29.

- VISCONDE DE TAUNAY - Memórias - Edição preparada por Sérgio Medeiros – Edit. Iluminuras Ltda/SP-BR/2005, p. 172, escreveu: (...) Desde o princípio dei-me por satisfeito com a sua andadura e vivacidade, mas desde logo fiquei a par dos seus sestros de reparador e passarinheiro. Girava, nesses casos com tal rapidez e tão de abrupto sobre as patas traseiras, que não havia como me agüentar em sela. Verdade é que, por delicada e louvável cautela, sempre me atirava ao chão em lugares mais ou menos macios, de areia ou relva. (...).

PASSEIO (Ver CAVALGADA)

- Segundo Lietaud, o tratamento da melancolia não depende da medicina, mas "da dissipação e do exercício" (Precis de Médicine Pratique, p. 203). Sauvages recomenda os passeios a cavalo por causa da variedade das imagens (Nosologie, VIII, p. 30). (...) - MICHEL FOUCAULT - História da Loucura - Edit. Perspectiva S.A./SP/1997, p. 319, nota de rodapé de n? 65.

- (...) Sydenham recomenda sobretudo os passeios a cavalo nos casos de melancolia e hipocondria: Mas a melhor coisa que conheci até aqui para fortalecer e animar o sangue e os espíritos é andar a cavalo todos os dias e fazer passeios um pouco longos ao ar livre. Este exercício, pelas sacudidelas redobradas que provoca nos pulmões e sobretudo nas vísceras do baixo-ventre, livra o sangue dos humores excremenciais nele detidos, dá elasticidade às fibras, restabelece as funções dos órgãos, reanima o calor natural, evacua pela transpiração os sucos degenerados ou restabelece-os em seu estado inicial, dissipa as obstruções, abre todos os corredores e, finalmente, com o movimento contínuo que causa no sangue, renova-o por assim dizer e lhe dá vigor extraordinário. - MICHEL FOUCAULT - História da Loucura - Editora Perspectiva/SP/1997,p. 318.

PASSO

- Concentrado - Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 455, item 4.2.

- De trabalho - Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 455, item 4.1.

- Largo - Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 455, item 4.3.

- Livre - Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 455, item 4.4.

- Médio - Ver Regulamento Nacional de Dressage, da Fed. Eq. Portuguesa, art. 455, item 4.3.

- Ronceiro - (...) Lá vinha ele no passo ronceiro do animal cansado (...) - JOSÉ LINS DO REGO - Meus verdes anos - Livraria José Olympio Editora/rj/1980, p. 76.

PASSO DE MULA

- (...) ni es tranco, ni es trote, ni es galope: pero que es rápido y que em la jerga de la lengua nuestra tierra se llama marchado (...) - LUCIO V. MANSILLA, em Una excursión a los Indios Ranqueles – Círculo Criollo El rodeo/Argentina, pág. 47.

PASSO FUNDO/RS

- (...) Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, é cidade cem por cento de tropeiros (...) - ALUÍSIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro - Livraria Martins Editora/1971, p. 116.

PASTAGEM

- JOHN KEEGAN – Uma história da guerra - Companhia de bolso/SP-SP/2006, p. 53, refere-se a “pastagem doce” e “pastagens amargas”. (? )

- Estanislao López, el caudillo conocedor: aparte de ser un experto en las guerras de guerrillas, tal nos cuenta Eliseo Soria Quiroga, López supo utilizar sus gauchos y los terrenos para enfrentar al enemigo. Cuando la suerte lo pone a enfrentar al Grl Juan Lavalle, López lo hostiga tanto y de tal manera, que los soldados unitarios no sabían a quien combatir. Y era tal la velocidad y astucia de los criollos del caudillo que si algún caballo o soldado de Lavalle se desviaba, ahí nomás caía en las garras de los hombres de López.
Después de haber fatigado al ejército de Lavalle, López consiguió atraerlo a un campo cubierto de verdes pastizales (muy tentador para la caballada), allí lo dejó descansar toda una noche, para que los equinos invasores, exhaustos, pudieran saciar su hambruna. Ese campo tenía romerillo (un pasto venenoso que los potros baquianos no comen) y esto le costó 600 animales. De esta forma el caudillo conocedor extenuó en grado máximo a Lavalle hasta hacerlo abandonar la provincia de Santa Fe: bastión de López. http://www.folkloredelnorte.com.ar/costumbres/folkistoria.htm

PASTEL DE CAVALO

- (...) Los vinos tintos vénetos -de sabor aterciopelado y armonioso - son ideales para acompañar platos sabrosos, como la tradicional "pastissada de caval” (pastel de caballo).
- http://www.google.com.br

PASTOR (Ver INTEIRO e STALONE)

- (...) Aqueles coices longe, que quase não se ouvem, são da manada do pastor tordilho (...) - IVAN PEDRO DE MARTINS – Obra citada, p. 9.

- Bagual, garanhão, padreador.

- Reprodutor eqüino. - MÁRCIO CAMARGO COSTA - A caudilha de Lages - Edit. Lunardelli/Fpolis/1987, p. 153.

PATA SUJA (Ver PINCHAR)

- Diz-se do cavalo de hipismo que, ao saltar os obstáculos, bate com as patas nas varas, fazendo falta, segundo o regulamento, quando as derruba. O simples toque, sem alterar o obstáculo (tirar a vara de cima do suprote), não enseja perda de pontos.

PATACAS

- Particularidades de pelagem: o cavalo pode ter patacas na pelagem. São manchas negras ou tostadas sobre um fundo mais claro. - CBH - Identificação de Cavalos pela Resenha Descritiva e Gráfica - Tradução do folheto pela Dra. Cândida Azevedo (Jan./98), p. 9, item 2.


PATADA (Ver COICE e MANOTAÇO)

PATEAR

- Bater insistentemente com uma das mãos no chão ou em alguma coisa.

- À esquerda deles os cavalos patearam nervosamente, raspando o chão. (...) – VALERIO MASSIMO MANFREDI - A última legião - Edit. Rocco e L&PM Editores – P. Alegre/RS – 2008, p. 213.

- O patear cadente dos cavallos fazia um ruído cavo na terra empapada pela chuva. (...)
- http://herodoto4.blogspot.com

- TRAGEDIA EN SANTA ROSA Caballo pateó en el abdomen y mató a una niña de 2 años El horrendo suceso ocurrió en el patio de una casa de la localidad correntina. Los padres, que la llevaron de urgencia hasta el hospital local, (donde ya llegó sin vida), dijeron a la Policía que un caballo la pateó en el abdomen, cuando la niña gateaba.
________________________________________

En un luctuoso accidente, un caballo pateó en el abdomen y le provocó la muerte a una criatura de 2 años que gateaba por el patio de su casa en la localidad correntina de Santa Rosa, ubicada a 153 kilómetros de la ciudad de Corrientes.
La Policía comenzó a investigar lo sucedido, tras el fallecimiento de la menor, momentos antes de su ingreso al hospital local, hacia donde era llevada de urgencia por sus padres. La comisaría de Santa Rosa tomó declaración a los progenitores que relataron los trágicos detalles del horrendo suceso que se produjo en la siesta del sábado pasado (alrededor de las 13.45).
Mediante una orden emanada por la Justicia, el cuerpo de la niña fue entregado a sus familiares para la inhumación que se llevó a cabo en la jornada de ayer.
La localidad se vio conmovida ante tan gravísimo e inesperado accidente, que podría derivar en el peor de los casos, en el sacrificio del animal. http://www.diarioellibertador.com.ar

PATILHA

- Patilha f. Parte posterior do selim.
http://letratura.blogspot.com


PATIM

- Patim m. Peça protectora dos cascos das alimárias contra o roce das ferraduras. http://letratura.blogspot.com

PATO

- Argentina. (...) Jogo entre jinetes, que consistia em disputar-se a posse de um pato, metido em uma bolsa e com o pescoço para fora. Jogo em que duas equipes de quatro jinetes cada uma, intentam introduzir no aro uma bola com seis asas chamada pato. (...)
http://www.hispanicus.com

PATRULHAMENTO A CAVALO

- Responsabilidade civil. Dever do Estado de indenizar danos produzidos por cavalo a serviço do patrulhamento, que, desgovernado, invade pista de rolamento, atingindo veículo que por ali transitava. (...) - TJ/RS – Apel. Cível nº 196079479 – Rel. Des. MARCELO BANDEIRA PEREIRA – 27/07/1996.

PAU DE CANGALHA (Ver CANGALHA e SETE-SANGRIA)

PAU DE LENHA

- Jumento - TÉO AZEVEDO e ASSIS ÂNGELO - Dicionário Catrumano - Edit. Letras & Letras/SP/1997, p. 121.

PAVIÃO

- Pavião adj. Hip. Diz-se do cavalo de mau passo.
http://letratura.blogspot.com

PAVOR DE TIROS

- (...) los caballos, assustados, se estrechaban y forcejeaban por omper la tranquera. (...) – MANUEL PRADO - La guerra al malón - Cap. XXIV.

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