A notícia abaixo, critica a ICAR por não cogitar de medidas policiais ou judiciais contra os padres abusados.
Todavia, nem seria necessário. A sociedade laica tem todos os instrumentos à disposição para punir os malandros de saia, seja na esfera cível, seja na esfera criminal.
Não é preciso que a Igreja concorde ou encaminhe qualquer represenação criminal ou ação de indenização em favor das vítimas.
Alías, a ICAR sequer teria legitmidade "ad causam". Só pode representar-se a si mesma, se entender que as ações dos seus prepostos abalam a sua imagem, o que é inegável, em parte, pois a imagem da ICAR, em verdade, já está afetada há muito tempo, por conta de outros procedimentos indecentes da sua hierarquia.
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O Vaticano anunciou nesta quinta (15) normas “mais rígidas” contra os padres pedófilos, mas nenhuma delas determina que a polícia e a justiça têm de ser requeridas para apurar os abusos.
As normas estabelecem “procedimentos acelerados” (internos) para os “casos mais graves” e aumentam de 10 para 20 anos o período de prescrição do crime com contagem a partir da maioridade das vítimas.
Elas admitem a participação laica nos tribunais eclesiásticos, como se devotos pudessem influenciar uma decisão tomada pela maioria de clérigos.
“A justiça eclesiástica não nos interessa”, reagiu Franz-Jakob Purkarthofer, da ong “Vítimas da violência da Igreja”. “O Vaticano confirmou que não abrirá seus arquivos sobre os padres pedófilos e que os manterá longe das autoridades civis.”
Em vários países, houve manifestação de vítimas de padres.
Barba Dores, da Associação Americana de Vítimas de Abusos Sexuais comentidos por Sacerdotes, por exemplo, afirmou que as “normas rígidas” demonstram que o papa Bento 16 “está no mundo da lua”.
"Essas diretrizes equivalem a atacar um elefante com uma pistola de água quando o elefante está fora do alcance dos disparos", disse.
Fonte: Paulopes Weblog
Todavia, nem seria necessário. A sociedade laica tem todos os instrumentos à disposição para punir os malandros de saia, seja na esfera cível, seja na esfera criminal.
Não é preciso que a Igreja concorde ou encaminhe qualquer represenação criminal ou ação de indenização em favor das vítimas.
Alías, a ICAR sequer teria legitmidade "ad causam". Só pode representar-se a si mesma, se entender que as ações dos seus prepostos abalam a sua imagem, o que é inegável, em parte, pois a imagem da ICAR, em verdade, já está afetada há muito tempo, por conta de outros procedimentos indecentes da sua hierarquia.
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
Papa não inclui a polícia na 'rigidez' contra padres pedófilos
As normas estabelecem “procedimentos acelerados” (internos) para os “casos mais graves” e aumentam de 10 para 20 anos o período de prescrição do crime com contagem a partir da maioridade das vítimas.
Elas admitem a participação laica nos tribunais eclesiásticos, como se devotos pudessem influenciar uma decisão tomada pela maioria de clérigos.
“A justiça eclesiástica não nos interessa”, reagiu Franz-Jakob Purkarthofer, da ong “Vítimas da violência da Igreja”. “O Vaticano confirmou que não abrirá seus arquivos sobre os padres pedófilos e que os manterá longe das autoridades civis.”
Em vários países, houve manifestação de vítimas de padres.
Barba Dores, da Associação Americana de Vítimas de Abusos Sexuais comentidos por Sacerdotes, por exemplo, afirmou que as “normas rígidas” demonstram que o papa Bento 16 “está no mundo da lua”.
"Essas diretrizes equivalem a atacar um elefante com uma pistola de água quando o elefante está fora do alcance dos disparos", disse.
Fonte: Paulopes Weblog
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