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domingo, 1 de agosto de 2010

O cavalo na Idade Média e outros temas

- O cavalo é fundamentalmente consagrado à guerra, sobretudo após as invasões dos bárbaros da estepe, cujo avanço foi rápido e cobriu distâncias enormes: godos partiram do Dniepr e chegaram à bota italiana ou ao sul da Espanha, vândalos que passaram da Silésia à Andaluzia e depois por Cartago... A cavalaria pesada foi a base das conquistas dos grandes Carolíngios Pepino e Carlos Magno. Desde esta época usa-se o sagmarius, cavalo de carga e de tração, para as carroças, ao lado do destrier (cavalo de combate, com freio, ferradura, sela alta, estribo, testeira) para o cavaleiro com esporas , do palafrém (cavalo de passeio), da égua para as damas, do rocim (cavalo de uso comum) e do cavalo robusto para charrete e arado. Este último começa a se difundir nos séculos XII e XIII, por exemplo, nas terras pesadas onde sua velocidade de trabalho, mais que sua força, faz concorrência ao passo lento dos bois; é verdade que é preciso um “combustível” caro para esse novo trator: a aveia.
O cavalo é muito importante para a classe cavaleiresca: os poemas épicos, os romances de corte, estendem-se longamente na biogafia desses nobres corcéis, respondendo assim à expectativa dos leitores ou auditores. Todo destrier tem um nome, não somente o grande
Bayard dos quatro Aymon, ou Veillantif (cavalo de Rolando), mas também Beaucent (de Guilherme da Aquitânia), Ferrant (de Girard de Roussilon), Broiefort (de Ogier, o Dinamarquês)...
Mesmo sem nome, e substituído sem remorso após sua morte em combate, o cavalo de guerra permanece o mais nobre dos animais; sua estrebaria localiza-se o mais perto possível da casa do seu senhor e ele é freqüentemente melhor acomodado e melhor tratado que muitos servos. O cavalo de fazenda trabalha mais rápido e por muito mais tempo que o boi, mas é caro e frágil; as ossadas encontradas mostram que são utilizados até seu limite, em uma idade avançada, 13 anos, às vezes mais; sua morte não rende nada ao seu proprietário, a não ser o couro, em razão do tabu hipofágico. (...) - JACQUES LE GOFF e JEAN-CLAUDE SCHMITT (Coordenadores) –
Dicionário temático da Idade Média – EDUSC/Bauru/SP/2006, vol. I, p. 61/62.

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IDÉIA (Ver ALMA)


- (…) Todo animal tem idéias, uma vez que tem sentidos; inclusive, combina-as até determinado ponto (…) - JEAN-JACQUES ROUSSEAU – O contrato social e outros escritos - Editora Culrix/SP/p. 153.

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IGREJAS CATÓLICAS DE PORTAS BAIXAS

- Para evitar a invasão por muçulmanos montados em mulas, que emporcalhassem o piso – ANDREW WHEATCROFT - Infiéis/O conflito entre a Cristandade e o Islã – Imago Editora - SP/SP - 2004, p. 88.





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